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Uma intensa luta ocorria, um homem de cabelos rosas contra dois oponentes, um de cabelos loiros com vermelho e o outro de cabelos brancos.

“Droga! Malditos demônios, atacaram a Demon Slayer Corps!” Sanemi gritou, sua raiva quase transbordando, enquanto avançava com tudo em direção à Akaza.

Com o brandir de sua espada uma feroz ventania foi criada, e seguindo o ataque de Sanemi, Kyojuro Rengoku também atacou, chamas violentas pareciam acompanhar sua espada.

Akaza bloqueava e revidava os ataques com seus punhos, a imagem de um floco de neve sob seus pés.

Era a Compass Needle, um poder capaz de detectar o espírito de luta dos inimigos, dando lhe a capacidade reagir a diversos ataques facilmente

O braço esquerdo de Akaza foi cortado ao meio por Sanemi e o braço direito por Rengoku, então ambos rapidamente se regeneraram, e Akaza golpeou seus inimigos, mandando-os para longe.

  O amplo sorriso no rosto de Akaza denunciava sua alegria em estar lutando, de forma semelhante a Kokushibo, ele tinha grande desejo pelo caminho marcial, porém de forma mais competitiva.

Mesmo quando ainda era um humano, sua força era formidável, uma vez matando sessenta e sete oponentes sozinho, o deixando de tal forma que ele foi confundido com um demônio até pelo próprio Muzan.

Socando, Akaza afastou Rengoku com uma onda de choque, antes de se virar em direção à Sanemi, atacando em sua espada.

Embora Akaza quisesse prolongar o combate para que pudesse aproveitar mais, ele ainda se lembrava das ordens de Lucian de terminar a luta rapidamente.

Então ele atacou com a intenção de quebrar a espada de Sanemi.

Desde o tempo em que Akaza era humano, ele já possuía uma técnica para quebrar espadas, aplicando força no local correto na lateral.

Devido a força dele ser superior a força de Sanemi, juntamente com o fato de suas ações terem sido inesperadas, ele obteve sucesso em sua tentativa.

Crack! A espada de Sanemi se quebrou em duas partes.

“Droga!” Sanemi praguejou, observando o punho que se aproximava de seu peito.

Os corpos dos demônio se tornavam mais fortes e resistentes conforme se fortalecem e demon slayers mais fortes se tornavam capazes de quebrar essa defesa, porém a defesas dos demon slayers não aumentava.

Portanto receber qualquer ataque poderia ser fatal, e Sanemi iria descobrir a própria mortalidade naquele momento.

Sua expressão congelou, ele abaixou um pouco mais sua cabeça, observando o braço que penetrava em seu peito.

‘… No fim eu não consegui. Não pude vingar minha família e não pude proteger meu irmão.’

Ele estava melancólico, lembrando-se de sua mãe enlouquecida depois de ser transformada em uma demônio e pensou em seu irmão que o odeia.

“Sua força realmente é notável, eu até ofereceria para você se tornar um demônio, mas o rei mandou que ambos fossem mortos” Akaza disse, suspirando em arrependimento com o quão rápido isso teve que acabar.

“Você…” Sanemi queria dizer algo, mas estava sufocando no próprio sangue, até que ele viu algo que o alegrou, uma espada cortando o pescoço de Akaza.

Rengoku, aproveitando a distração de Akaza, se aproximou por trás dele para decapitá-lo.

“Isso!” Ambos comemoraram ao ver a espada de nichirin cortando o pescoço do kizuki à sua frente.

Mas a felicidade deles logo foi destruída, quando Akaza facilmente se regenerou, não morrendo pela decapitação.

“Isso não funciona mais!” Akaza sorriu, então um braço saiu de suas costas, penetrando a barriga de Rengoku.

“Desde que o novo rei deu seu sangue para nós, os demônios superaram o sol, portanto o nichirin não tem mais efeito sobre nós.”

Ouvindo essas palavras, os rostos de Rengoku e Sanemi escureceram, desespero aparecendo nelas, mas não puderam dizer nada enquanto seus corpos gradualmente esfriaram.

Tendo certeza da morte de seus oponentes, Akaza absorveu seus corpos.

Em um lugar mais periférico da Demon Slayer Corps, outra luta acontecia.

Uma mulher bonita, com cabelos prateados com verde limão, acompanhada de um homem feio, com o rosto marcado e sua cintura que é tão fina que parece que vai quebrar.

Do outro lado, um homem com a boca enfaixada, olhos heterocromáticos e uma cobra em seus ombros.

Esses três indivíduos eram Daki, Gyutaro e Obanai Iguro.

Daki e Gyutaro pareciam estar em boas condições, diferente de Obanai, que parecia meio pálido e ofegante.

Gyutaro havia atacado ele furtivamente com uma de suas lâminas de sangue envenenadas, e como Obanai não possuía uma resistência à veneno tão alta quanto o Tengen, não demorou muito para ele começasse a sentir os efeitos.

“Que tal você desistir e passar seus últimos momentos relaxando?” Sugeriu Daki, seu sorriso cruel mostrando que suas palavras não eram exatamente reais.

Ela havia dito isso tendo o objetivo de zombar, e nada além disso.

“Heh, como se isso fosse acontecer, morrerei, mas levarei pelo menos um de vocês comigo” Obanai disse, antes de se mover em direção a dupla.

Seus movimentos eram sinuosos, como os de uma serpente, sua espada serpenteada se torcia, parecendo uma cobra viva.

  E com mais facilidade do que ele esperava, foi capaz de chegar ao pescoço de Daki, cortando-o.

Entre os kizuki que restaram, Daki era a mais fraca e mesmo tendo recebido diversas doses de sangue, isso não havia mudado.

Porém ela ainda era uma das mais difíceis de matar.

“Onii-chan, ele cortou minha cabeça!” Daki exclamou para Gyutaro com seus olhos marejados, enquanto ela reclamava e pedia que ele resolvesse isso.

Gyutaro ao ouvir essas palavras ficou um pouco feliz, mesmo que a irmãzinha dele tenha se tornado uma esposa de Lucian, ela ainda agia como sempre.

Isso trouxe alívio para ele. Ela continuava sendo sua irmãzinha e ele continuava sendo o onii-chan.

Gyutaro ergueu suas foices para atacar Obanai, suas lâminas de sangue em uma densa barragem.

Após receber sangue de Lucian, os poderes dele se aprimoraram muito, e agora ele é capaz de atirar dezenas de lâminas de uma vez.

  “Como isso é possível?!?” perguntou Obanai, depois de serpentear para fora das lâminas de sangue, chocado com o fato de Daki ter se regenerado.

“É impossível você nos derrotar, ainda mais sendo tão fraco.” Daki zombou, enquanto o corte em sua garganta se fechava completamente.

Então ela manipulou suas faixas obi em direção a Obanai, com a intenção de cortá-lo em pedacinhos.

Gyutaro logo seguiu, bloqueando os caminhos que Obanai poderia usar para fugir.

Mesmo que seu corpo fizesse movimentos complexos e flexíveis, pegando todas as brechas que apareciam, em pouco tempo ele ficou cansado.

A frequência em que ele era atingido lentamente aumentou, o veneno tornando-se cada vez mais presente em suas veias, e sua respiração tornava-se mais e mais pesada.

Seus movimentos ficaram lentos, seus olhos pesados e suas mãos iam enfraquecendo, quase soltando sua espada.

Sentindo que sua morte estava próxima, ele decidiu perguntar algo que o atormentava a tempos: “Poderiam me dizer o que aconteceu com a Mitsuri?”

“A Mitsuri? Não se preocupe, ela está muito bem servindo ao rei” Daki respondeu, soltando uma risadinha ao terminar suas palavras.

Ela havia entendido o motivo da preocupação de Obanai, por isso escolheu suas palavras daquela forma.

“…” Obanai sentiu como se algo tivesse quebrado dentro de si, ele nem sabia como reagir a essas palavras.

Mitsuri foi forçada? O que ela poderia estar sofrendo?

Pensamentos desagradáveis também surgiram em sua mente… ela foi voluntária?

“Ela está gostando muito de sua estadia no castelo do infinito.” Daki completou, olhando para o rosto atordoado de Obanai.

Antes que ele pudesse ter uma reação de raiva, Gyutaro o matou com uma de suas foices.

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