Selecione o tipo de erro abaixo

Após as compras, as garotas chegaram em casa, e Dante voltou para a mansão.

Freya estava dormindo em seu quarto, Alice estava no banheiro e Angel estava sentada na cadeira. A garota anjo verificava aquela joia que a raposinha, Yuri, trouxe. Que, inclusive, estava a observando em cima da mesa.

Angel olhou para Yuri, enquanto tomava a sua atenção novamente para aquela joia, uma joia vermelha, lisa e brilhante.

— Demoníaca? — questionou.

Ela colocou aquela pequena pedrinha no bolso da calça que usava e se levantou da mesa.

— Acho que devo dar mais atenção para isso.

Logo depois disso, a porta do banheiro se abriu.

— Banhinho quente é muito booom. Huh?

Quem saiu de lá foi Alice, que viu a garota anjo em pé na sala.

— Vai sair pra algum lugar, Angel?

— Oh, sim. Tenho que investigar mais sobre isso. — Tirou a pedra de seu bolso e apontou para ela.

— Hum? Essa pedrinha? Não é só uma joia?

— Acho que não. Sinto que tem algo a mais. — Angel observou mais aquilo, quando pensou em algo. Se aproximando da súcubo, perguntou:

— Consegue sentir algo estranho vindo disso? Você é uma espécie de demônio.

Para sua infelicidade, a garota negou, balançando sua cabeça para os lados.

— Você acha que isso tem algo a ver com súcubos?

— Não especificamente, mas com algo demoníaco… Possa estar errada, mas tenho que ver isso. — A mulher foi até a porta, segurando a maçaneta — Estou saindo.

— Certo — disse Alice — Até logo. — Acenou com a mão em sua despedida, com um sorriso no rosto.

— Até — respondeu com um sorriso, abrindo a porta logo em seguida.

Ao sair da casa, a garota se deparou com o vilarejo completamente movimentado. Todos os aldeões estavam carregando madeiras e cadeiras. Ela não entendeu direito o que estava acontecendo, então, antes de saber mais sobre aquela joia, decidiu entender a situação.

A garota viu Flora, que estava voando por cima das crianças que tentavam pegá-las. Aparentemente, a fada estava divertindo a criançada, e aquilo estava funcionando muito bem. Angel decidiu ir até ela.

Enquanto andava pelo vilarejo movimentado, pisava em neve fofa no chão, criando pegadas condizentes com as suas botas de couro. Não estava prestes a escurecer, e o céu não dava um indício claro a isso. Mas, em breve, isso estava destinado a acontecer.

Após passar pela multidão de pessoas, a garota, por fim, chegou até Flora, que tinha um enorme sorriso no rosto. A fada, quando viu a garota anjo, voou até ela e pousou em seu ombro. As crianças foram juntas e cercaram Angel, tentando pegar a fadinha. A mulher não se incomodava com aquilo. Essa situação não a atrapalharia, de qualquer forma.

— Flora, o que está acontecendo neste vilarejo?

— Não sei dizer! Mas acho que estão preparando uma festa! Todos juntos!

— Uma festa? Comemorando o quê?

— Como eu disse, não sei dizer. Mas todos estão ajudando, então acho que também devemos ajudar! Isso pode ser bom até pra Freya, já que ela não tem amigos da mesma idade. Ei! Ei! Crianças! Olhem isso!

Ela voou para cima e estendeu sua mão no ar. As crianças ficaram paradas, esperando o que a fada iria fazer.

— Eletruns…

Um redemoinho de eletricidade negra pairou sobre sua mão, que estava para cima, também apareceu em sua outra mão, que estava abaixada.

Rapidamente, ela deixou seus dois braços erguidos horizontalmente, e bateu as palmas da mão, logo em seguida, juntando suas mãos uma na outra e apontando-as para cima, abrindo as em seguida. Uma esfera negra de eletricidade se formou, estava pairando sobre suas mãos abertas.

— …Regulus!! — gritou, e a esfera de eletrecidade negra foi em disparada para cima, em alta velocidade, logo depois, causando uma explosão de eletricidade no ar, com pequenos raios negros aparecendo no céu, causando um estrondoso som. O que sobrou no céu, foi apenas uma grande fumaça que, aos poucos, ia desaparecendo.

Aquilo era um estilo da magia de eletricidade, raio negro, o oposto da magia de raio normal.

Todos do vilarejo viram aquilo e ficaram maravilhados com a magnitude daquela explosão. As crianças ficaram com brilhos nos olhos, enquanto ficavam boquiabertos.

— Ha! Ha! Ha! Ha! Ha! — Flora, com as mãos na cintura, riu descontroladamente — Viram como eu sou incrível?

Todos se juntaram até a fada, e aplaudiram sua explosão de eletricidade.

— Querem ver de novo?

Todos os aldeões assentiram.

— Tudo bem, lá vai!

Ela fez os movimentos.

— Eletruns… regulus!

Soltou mais uma explosão no céu, recebendo o aplausos de todos. Ela estava fazendo um show, e até Angel, que já estava de passagem, a aplaudiu.

Como a magia era algo que era mais comum de ser realizada em Kuyocha, claro, havia as exceções, como pessoas que nasceram naquele reino mas foram morar em outro, ou pessoas que nasceram em uma outra nação mas, geneticamente, possuíam um box dentro de seus corpos, aquela era uma cena mágica de se ver.

“Bem, acho que já está na hora de ir. Quando voltar, irei ajudar o pessoal do vilarejo.”

A garota se afastou do local, colocando a joia em seu bolso novamente.


Dante estava com suas novas roupas em seus braços, enquanto subia as escadas que levavam até a porta de entrada da mansão. Quando subiu no último degrau, e andou até a porta, ouviu um estrondoso som vindo do vilarejo.

— O que foi isso? Uma explosão? — assustado, questionou.

Quando virou de costas, pôde ver uma grande fumaça no céu, que ia desaparecendo aos poucos.

— Isso…

O garoto começou a entrar em pânico. Em sua mente, aquilo definitivamente não era um bom sinal.

[Creio que não precise se preocupar.]

— Sophie?!

Sophie, a sua fonte de sabedoria percebeu a preocupação do garoto, e decidiu tranquiliza-lô antes que ficasse dessesperado.

[Isso foi uma magia de raio negro causada por Flora. Ela só deve estar fazendo gracinhas. Além de que ninguém está gritando por socorro. Não se preocupe.]

— Ah… entendo. Que susto!

Ao falar sobre a magia de raio negro, o jovem lembrou-se que iria usá-la quando tivesse um tempo livre do seu trabalho junto de Flora. Por falar nisso, faz tempo que não usava a magia que tinha por contrato com a fada, e viu aquilo era um desperdício de diversão.

“Eu fiquei desanimado no início por não poder usar magia… E agora que posso, não vou abusar desse poder? Isso não!”

O garoto ficou ainda mais determinado quando viu uma esfera negra de eletricidade indo até o céu e, logo em seguida, explodindo, causando outro son estrondoso. Flora havia usado a sua magia novamente, mas uma vez, e isso fez o jovem cerrar os punhos e esboçar um olhar determinado.

Estendeu sua mão em direção do piso liso em que pisava, garantindo que não acertaria a mansão ou alguma planta da entrada do território da mansão em que se encontrava.

— …Regulus.

Quando proferiu tais palavras, pequenas faíscas de eletricidade saíram de sua mão, junto de uma pequena fumaça. Foi de encontro com o chão em uma alta velocidade, o atigindo e manchando o piso de preto.

— Isso! Maneiro! Muito maneiro!

Dante pulou em animação com um largo sorriso.

[Uau, parabéns… mas eu não acho que abusar da magia seja uma boa ideia. Pode acabar com toda a mana de Flora.]

Sophie comentou um detalhe que o garoto não parou para pensar.

[Além disso, o chão está manchado agora. Quem limpará isso?]

— …Eh… Não vou me preocupar com isso agora…

O jovem ficou sem graça com a situação, e decidiu entrar logo dentro da mansão.

Foi em duração à porta e abriu-a, entrando rapidamente.

“Enfim, comprei o que pretendia. Amanhã eu e Emi iremos ler em um restaurante… Parando pra pensar, estranho, mas tudo bem.”

[Estranho escolher ler em um restaurante? Talvez. Isso vai de cada um. Talvez ela ache melhor comer enquanto come.]

“É talvez.”

Enquanto andava, ele viu uma garota de cabelos vermelhos que nunca havia visto antes dentro daquela mansão. Ela estava sentada nas escadas, o olhando com um sorriso, e Dante a olhava com um olhar confuso.

“Quem é essa?”

A garota levantou-se das escadas e andou em direção ao garoto. Com essa aproximação, Dante pôde ver mais detalhadamente.

“Espera…”

Quando ela chegou mais perto, o olhou debaixo para cima, dizendo logo em seguida:

— Te encontrei, Dante Katanabe.

Uma desconhecida acabara de falar seu nome. Mas o que mais lhe chamou a atenção não foi isso, e sim seu rosto.

“É um rosto de um rosto de um japonês!”

[Sim, você tem razão.]

Picture of Olá, eu sou Master!

Olá, eu sou Master!

Comentem e avaliem o capítulo! Se quiser me apoiar de alguma forma, entre em nosso Discord para conversarmos!

Clique aqui para entrar em nosso Discord ➥