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O sol carmesim colore o céu negro e sombrio, trazendo consigo uma luz vermelha quente. Enquanto isso, Noro está de pé.

Seria mentira dizer que ele não está com fome, mas isso ainda é suportável. Logo, ele ativa o fragmento de velocidade, juntamente com o fragmento de força.

‘Vamos lá, hoje vou escalar o máximo possível.’

Noro começa sua escalada. Na noite anterior, ele observou o pássaro monstruoso e teve uma certeza.

Após abandonar sua cria, ele veio viver nessas colinas de carne, pois a Serpente de Chamas não pode alcançá-lo aqui.

‘Então você abandonou seu filho para fugir e sobreviver? Eu faria o mesmo.’

Afinal, o que diferencia Noro das criaturas do outro lado? Ele é um assassino como elas, matando para sobreviver, assim como elas fazem com os humanos. 

Noro até matou um humano; ele realmente é tão ruim quanto elas.

‘Não me importo em ser ou não igual a elas. Eu só preciso sobreviver, mais nada. Humanos e criaturas do outro lado… Enquanto houver buracos de minhoca, eles nunca poderão conviver. Isso não é um conto de fadas.’

Noro é cético, mas, no fundo, acredita na esperança. Afinal, se não acreditasse, seria hipócrita por continuar vivo neste inferno. No entanto, ele odeia pessoas excessivamente boas.

‘Essas pessoas que se acham heróis, ou que acreditam que tudo vai acabar bem, estão mentindo para si mesmas. Eu as odeio. Elas podem ser as piores e sempre mentem.’

Talvez Noro esteja errado, talvez não, mas essa é a realidade de onde ele veio. 

Não existem pessoas genuinamente boas, apenas pessoas com interesses.

‘Talvez eu seja igual a elas…’

Enquanto continua sua árdua escalada para o pico da colina de carne, Noro ocupa sua mente com esses pensamentos.

Após várias horas exaustivas, ele finalmente alcança o pico, ofegante e com os músculos desgastados, mas consegue se puxar para cima.

‘Consegui…’

Ele repousa por alguns minutos, recuperando o fôlego. A área em que se encontra é o topo da colina mais baixa. Ainda que íngreme, é possível caminhar. Ele sabe que precisa continuar, pois os perigos estão à espreita.

No alto de uma montanha distante, alguém observa Noro.

No horizonte distante, uma figura se destaca contra o céu sombrio, uma silhueta aterradora e inumana. 

Com uma estatura imponente, aproximadamente três metros de altura, a criatura parece uma perversão grotesca da forma humana. 

Seus braços, desproporcionalmente longos e sinistros, pendem ao lado de seu corpo, terminando em garras que raspam o chão. 

Coberta por uma pelagem espessa e emaranhada, branca como a neve, mas manchada e embebida em sangue coagulado, ela emana um ar de selvageria indomável.

O mais perturbador, porém, é o rosto da entidade. Não é um semblante de pesadelo, mas algo ainda mais inquietante: uma máscara bizarra de humanidade distorcida, com traços que zombam da normalidade. 

E acima de tudo, seus olhos – dois faróis vermelhos, brilhando com uma intensidade demoníaca – fixam-se em Noro com uma intensidade feroz. 

O olhar penetrante da criatura transmite não apenas hostilidade, mas uma profunda e desconcertante inteligência.

Noro, mesmo em sua determinação férrea, sente um arrepio de terror percorrer sua espinha. 

Há algo naquele olhar vermelho que vai além do medo físico; é como se a criatura visse através dele, sondando seus pensamentos mais secretos, suas dúvidas e temores. 

O ar ao redor parece gelar, e o tempo se arrasta enquanto ele encara a abominação, um ser que desafia a compreensão, um enigma envolto em sangue e sombras.

Gigante do Purgatório

Nível: (Ativo)

Ritual: (Inativo)

‘Merda’, pensa Noro, correndo desesperadamente. Ele perde a criatura de vista, mas não ousa parar, mantendo-se precavido.

‘Ai… E eu pensava que o único problema aqui era aquele pássaro… Talvez essa seja a sombra que vi na visão daquele cervo.’

Noro invoca a Lâmina Púrpura, examinando-a com atenção. Segurando-a firmemente com ambas as mãos, ele executa um corte vertical.

‘Ainda sou inexperiente com isso…’

Ele passa a mão pela lâmina, refletindo.

‘Amanhã de manhã, descerei esta montanha e alcançarei o outro lado.’

Noro passa o dia inteiro treinando, realizando cortes no ar com sua espada, até seus músculos arderem de dor. Ao final do dia, exausto, jaz no chão, contemplando o céu.

Enquanto a lâmina tremula em suas mãos, Noro se perde em pensamentos:

‘Sempre assim… Sempre fugindo, sempre escondido. O que me falta? Força? Coragem? Ou é algo mais?’

Ele olha para as estrelas, buscando respostas no céu noturno.

‘Eu derrotei tantas criaturas, mas ainda sinto um vazio… Uma fraqueza que não consigo definir. Será medo? Insegurança?’

Noro fecha os olhos, respirando fundo.

‘Eu me orgulho de sobreviver a cada dia, mas sobreviver é suficiente? Estou realmente progredindo ou apenas me enganando?’

Ele aperta a lâmina, sentindo sua textura.

‘Quantos como eu pereceram nesta busca desesperada por sobrevivência? Será que sou só mais um, destinado a falhar?’

‘Não… Eu não posso me entregar a esses pensamentos. Preciso ser mais forte, não só fisicamente, mas em espírito. A verdadeira força vem de enfrentar essas dúvidas, não fugindo delas.’

Ele olha para o horizonte, onde a escuridão encontra a primeira luz do amanhecer.

‘Um novo dia, uma nova chance para crescer. Eu não posso desistir agora.’

Na quietude opressiva da noite, sob a luz da lua pálida e distante, um presságio sinistro se aproxima. 

Noro, alerta e tenso, invoca sua lâmina púrpura num reflexo quase sobrenatural, preparando-se para o inesperado.

O impacto é brutal – uma força invisível o arremessa contra uma rocha de carne que se despedaça, enchendo o ar com pedaços grotescos. 

Noro jaz no chão, atordoado e ferido, a confusão se misturando com o sabor metálico do sangue em sua boca.

Envolto na escuridão opressiva, com a lua pálida como única testemunha, Noro enfrenta o terror inominável. 

O gigante diante dele é uma aberração de pesadelo, uma fusão grotesca de homem e monstro, seus olhos vermelhos ardendo com uma fome primordial.

Noro, recuperando-se do impacto brutal, sente o gosto de sangue e terra em sua boca. Seu corpo, embora machucado, recusa-se a ceder.

Ele se levanta, uma figura solitária contra a imensidão da criatura. O pelo branco do monstro, manchado com o sangue de suas vítimas, reflete a luz da lua, criando um contraste sinistro com o cenário rubro ao redor.

O abdômen do gigante se abre abruptamente, revelando uma boca gigantesca, cheia de dentes serrilhados, prontos para rasgar carne e ossos. 

Duas línguas repulsivas, cobertas de saliva, se contorcem na boca abissal.

Noro, com uma determinação feroz, enfrenta o medo paralisante. Ele sabe que a única opção é combater.

‘Lutar… até o último suspiro.’

A criatura avança com uma velocidade que desafia sua estatura monstruosa, cada passo fazendo a terra tremer. 

Noro, absorvendo o poder dos fragmentos de velocidade e força, sente seu corpo responder com uma energia sobrenatural.

O golpe do gigante é como uma avalanche, mas Noro, com uma agilidade que desafia os limites humanos, bloqueia o ataque com sua espada. 

O som metálico do impacto ecoa pelo vale, um testemunho da colisão titânica.

Noro grunhe com a dor, sentindo seus ossos vibrarem com a força do golpe. 

A criatura, surpresa pela defesa hercúlea, pausa momentaneamente.

Aproveitando a brecha, Noro levanta sua espada, um farol de aço e determinação, e ataca. 

A lâmina corta o ar, encontrando o ombro da besta e deixando um corte superficial. O monstro reage com fúria cega, lançando um soco que é pura força destrutiva.

Noro é arremessado, um boneco nas mãos de uma força indomável. Seu corpo bate no chão, cada impacto um novo capítulo de dor. 

Mas em seus olhos, uma chama inextinguível arde – a chama da resistência, do desafio ao impossível.

Noro, apesar do sangue que escorre de sua cabeça e do clamor ensurdecedor de seus ossos, alguns possivelmente rachados, não cede ao desespero. 

Ele abandona o fragmento de velocidade e, com uma determinação inabalável, absorve o fragmento dos ventos. 

Sua lâmina, agora circundada por ventos negros sinistros, torna-se uma extensão dançante de sua própria vontade.

O gigante, tomado por uma fúria descomunal, soca o chão de carne, criando uma chuva de escombros voadores. 

Um pedaço maciço se dirige a Noro, ameaçando esmagá-lo. Mas Noro, com olhos aguçados pela adrenalina da batalha, vê uma oportunidade nesse caos.

Ele avança, sua espada cortando o ar e o pedaço de carne ao meio, dividindo-o como se fosse mera brisa. 

Emergindo do outro lado, ele se depara com o gigante, que, com seus braços poderosos, tenta esmagar Noro como uma formiga.

Mas Noro, movendo-se com uma graça que desafia sua inexperiência em combate, executa uma finta astuta. 

Ele simplesmente reposiciona sua espada enquanto esquiva, dançando à beira da morte.

Os braços do gigante colidem com o solo, provocando um tremor que ressoa através da colina. Nesse momento crítico, o gigante é atingido por um golpe devastador. 

A lâmina de Noro, potencializada pelos ventos negros e sua força redobrada, rasga o flanco esquerdo do monstro.

A espada, conduzida pela fúria dos ventos e a força impetuosa de Noro, atravessa o gigante, deixando um corte limpo e profundo. A carne se separa, revelando o poder avassalador do golpe. 

“Eu conseg-”, Noro mal tem tempo de expressar sua surpresa antes de ser brutalmente interrompido. 

Um golpe avassalador, com uma força inimaginável, atinge-o em cheio no peito. 

Ele é lançado pelos ares, um boneco de pano nas garras da violência, e cai de costas, o impacto roubando-lhe o fôlego.

Noro jaz no chão, cada respiração um tormento, cada batimento cardíaco um eco de dor insuportável. 

O impacto o havia quebrado, deixando-o ali, imóvel, uma marionete sem fios. 

Seu peito, grotescamente deformado pelas costelas quebradas, rasgava sua carne por dentro, cada inspiração um lembrete cruel de sua fragilidade. 

O sangue, quente e pegajoso, inundava sua boca, sufocando-o em um mar vermelho de agonia.

O mundo ao redor desvanece, tornando-se um borrão distante. 

Ele tenta falar, clamar por ajuda, mas suas palavras são apenas bolhas de sangue que estouram nos lábios. 

A vida escapa dele, escorrendo por entre os dedos da realidade, enquanto a escuridão se aproxima, fria e implacável.

“É isso… pelo menos eu cheguei o mais longe que podia…”, ele pensa, uma despedida silenciosa à vida que tanto lutou para preservar. 

A morte, um abraço gélido e solitário, começa a envolvê-lo, puxando-o para seu reino eterno.

Mas então, no limiar desse abismo escuro, uma luz. O colar em seu pescoço, um farol em meio à escuridão, irradia uma luz púrpura intensa, vibrando com uma energia desconhecida. 

A luz se espalha, envolvendo Noro em um manto de calor e vida. O colar se desfaz em cinzas, mas a magia que ele continha inunda Noro, reanimando seus músculos quebrados, reparando os ossos estilhaçados, purificando o sangue que o sufocava.

Noro sente seu corpo se restaurar, a força retornando a ele de maneira avassaladora. 

É mais do que uma simples cura; é uma renovação, uma ressurreição. Ele se ergue, renascido das cinzas da morte, pronto para enfrentar o gigante mais uma vez. Uma segunda chance, um milagre no caos da batalha.

“Haha… parece que não é minha hora ainda”, diz Noro, levantando-se trôpego, uma risada abafada de desafio ecoando em seus lábios. 

Ele firma a espada, sua determinação brilhando mesmo sob as sombras da morte iminente. 

O gigante se aproxima, uma montanha de fúria e ódio, mas Noro mantém-se firme, um bastião de coragem frente à tempestade.

Neste momento, Noro não é apenas um guerreiro; ele é a própria encarnação da resistência contra o impossível. A cada passo pesado do gigante, a terra treme, mas a convicção de Noro permanece inabalável.

Por mais que Noro esteja revigorado e ardendo em determinação, a disparidade entre ele e o colosso diante de si é gritante. 

Perante o imenso gigante, Noro mais parece um mero inseto, insignificante e frágil.

Mas, ah, esse inseto tem seu veneno.

O gigante, como um aríete desenfreado, avança com uma ferocidade brutal, cada passo seu é uma ameaça terrível. 

Noro, em contrapartida, permanece imóvel, uma estátua de calma e serenidade. Seus olhos, focados e perspicazes, buscam o momento exato, a brecha perfeita. 

É uma tranquilidade que ele nunca conheceu antes e, talvez, nunca mais volte a conhecer.

Nesse instante, o tempo parece desacelerar. Noro, com sua calma imprevista, contrasta vividamente com o ímpeto selvagem do gigante. 

Ele está no olho do furacão, o ponto de calma em meio ao caos da batalha. É uma dança delicada na beira do abismo, onde cada movimento pode ser o último, mas também pode ser o mais glorioso.

O gigante surge diante de Noro com uma imponência que faria qualquer coração congelar em terror. 

Ele ergue seu braço monstruoso, cada músculo uma promessa de destruição, e o desce com a força de um cataclismo, uma ameaça iminente que poderia esmagar montanhas.

Mas Noro, enraizado em sua nova encontrada serenidade, está mais do que preparado. 

Para ele, o tempo parece se esticar, estendendo-se como uma eternidade. O braço do gigante, ameaçador e implacável, desce em câmera lenta aos olhos de Noro. 

Cada detalhe é nítido, cada movimento do gigante, meticulosamente observado.

O gigante, um colosso de terror, é uma tempestade de carne e fúria. 

Seu braço, que outrora descia como a guilhotina dos deuses, é interceptado pela espada de Noro, uma lâmina que dança com a morte. 

Com um grito que ecoa como um trovão, Noro desfere uma estocada brutal nas costelas do gigante, um golpe tão profundo que parece alcançar a alma da criatura.

A resposta do gigante é selvagem, mas Noro, movendo-se como um raio de luz nas sombras, evita o ataque. 

Sua lâmina, agora um vórtice de destruição, gira e secciona o braço do gigante, liberando um rio escarlate que pinta o chão de carne numa tapeçaria grotesca.

Noro, com um sorriso que desafia a morte, avança, um guerreiro em seu apogeu. Mas então, a realidade cruel se infiltra, a segunda chance se esvanece. 

A agilidade de Noro desaparece, seus golpes perdem o impacto fulminante. O gigante, percebendo a fraqueza, ergue-se em toda a sua altura monstruosa. 

Com um rugido que estremece a própria terra, o gigante desce sua mão, esmagando Noro com a força de uma avalanche. 

O impacto é catastrófico, uma demonstração brutal de poder que faz o solo tremer e o ar estagnar.

Noro, agora uma figura diminuída sob a sombra avassaladora do gigante, jaz derrotado, seu destino pendendo no abismo entre a vida e a morte.

Noro, pendurado de cabeça para baixo, a perna presa na mão colossal do gigante, sente cada fibra de seu ser gritar em agonia. 

O aperto brutal do gigante ameaça transformar seu osso em pó, enquanto ele é inexoravelmente arrastado para a bocarra faminta na barriga da criatura. A dor é quase insuportável, um fogo voraz que queima em suas veias.

“Maldição…” O pensamento de Noro é um turbilhão de desespero e resolução. Ele se concentra, seus olhos fixos na escuridão voraz que se aproxima, preparando-se para o ataque final.

Sua espada, agora um farol de esperança, é segurada com uma determinação férrea.

No último instante, quando os dentes do gigante estão prestes a se fechar sobre ele, Noro se lança em um ato de desafio supremo. 

Com um rugido primal, ele enterra a espada na boca do gigante. Os ventos negros, como espectros furiosos, se aglutinam ao redor da lâmina, aumentando seu poder destrutivo.

Noro torce a espada com toda sua força, girando-a em direção ao coração do monstro. 

Ele puxa a lâmina com toda sua força, rasgando a carne do gigante como se fosse papel. A lâmina corta, feroz e implacável, atravessando o peito do gigante.

Um silêncio sepulcral cai quando o aperto do gigante se afrouxa. Noro, liberto, cai no chão, exausto, mas triunfante. 

O gigante, ferido mortalmente, tomba para trás com um estrondo que sacode a terra, seu fim marcado pela bravura inabalável de Noro.

A batalha termina, não com um grito, mas com um suspiro de alívio e admiração.

A cabeça de Noro dói e, de repente, ele se encontra andando pelas colinas de carne, enquanto o gigante pisa lentamente, deixando marcas profundas a cada passo.

“Dessa vez, não estava muito a fim de ver uma visão.”

O gigante observa as colinas do alto de um pico e permanece imóvel, aguardando até que algo aconteça. Algo acontece: Noro chega ao local, e a visão se encerra.

“Que simples…”

Noro se levanta, mancando de dor na perna, e observa a aura emanando do corpo da criatura, transformando-se numa pedra branca.

Ele pega a pedra, que se molda em sua mão, revelando alguns símbolos pintados. Noro a encara, perplexo.

‘É sério isso?’

Ele toca na pedra, que emite um leve brilho.

“Hm… depois eu testo melhor.” Ele dispersa todos os seus fragmentos, exceto a lâmina púrpura.

‘Mas não é mentira que você ainda pode ser útil para mim.’

Olhando para o gigante, ele questiona:

‘Isso é uma ideia maluca? Sim ou claro?’

Noro se aproxima do gigante e passa um bom tempo retirando todos os seus dentes, abrindo um caminho nas entranhas com sua espada.

“Ah, isso vai ser tão nojento, mas eu sei que você vai vir buscar, não é?” Noro entra na boca desdentada do gigante e se acomoda dentro dele.

O sangue começa a sujar seu corpo, e uma víscera cai sobre ele, provocando uma forte vontade de vomitar.

‘Que ideia de merda.’

Sua ideia, contudo, é simples. O pássaro gigante é um carniceiro que, eventualmente, virá buscar o gigante. Assim, ele planeja…

“Eu serei um cavalo de Troia!”

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