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Eu olhei em volta.

O céu estava claro e parecia ser de manhã.

‘O décimo quinto andar também é uma cidade.’

Examinei os arredores novamente, desta vez de maneira meticulosa. Se a cidade do décimo andar tivesse edifícios rústicos baseados em pedra e uma estrutura caótica, esta cidade estava bem organizada. Prédios de madeira de vários andares e estradas bem conservadas, lembrando um tabuleiro de xadrez, chamaram a atenção.

— É realmente verdade?

— Eu já te enganei antes? 

— Então devemos ir!

Dois senhores barrigudos passaram por nós.

Havia também muitas outras pessoas. Os cidadãos realizavam suas vidas diárias em vários pontos da cidade. Mulheres negociando com os vendedores de frutas. Crianças brincando nos becos. Transeuntes bem vestidos caminhavam com um destino incerto.

No entanto, essas pessoas não pareciam interessadas em nós.

Eram personagens não jogáveis, NPCs, que não conseguiam nos ver.

Uma mulher idosa corcunda encontrou meu olhar.

Como se não nos visse, ela nos ignorou e continuou a caminhar.

‘…’

A atmosfera é diferente do décimo andar.

Naquela época, eu podia entender claramente que as coisas estavam piorando. Mas desta vez não houve nenhum pressentimento. Uma vida cotidiana pacífica estava se desenrolando na cidade.

E então, a janela da missão apareceu na paisagem.

【15º Andar】

Tipo de Missão – Escolta.

Objetivo – Proteger uma pessoa que será designada.

O foco de quatro pessoas estava concentrado na janela da missão.

Não havia mensagens de alerta, nem mensagens indicando o status e os números dos inimigos. Apenas a janela do objetivo foi exibida. Olhei para os cidadãos que passavam e depois falei.

— Se aproximem. — Os quatro se reuniram próximos a mim. — Como podem ver, a missão é de escolta. Não temos muito tempo, como já mencionei. Precisamos encontrar essa pessoa, porque provavelmente ela morrerá em breve.

— Quem devemos proteger? Não há monstros, apenas pessoas.

Quem devemos proteger? E onde esse indivíduo está?

Estas foram as questões-chave desta missão.

— Alguém sabe sobre este lugar?

— Sim, irmão mais velho. Já vim aqui para vender coisas antes.

— Realmente?

— Sim. Chama-se Adilt. É uma cidade com estradas que se estende para vários locais, com um comércio em expansão. Mas não sei por que estamos aqui… — A voz de Aaron sumiu.

‘Como esperado, o cenário da missão é em Taoni.’

Fechei os olhos brevemente. — Quais são os lugares únicos desta cidade?

— Lugares únicos?

— Pontos de referência ou monumentos históricos, qualquer coisa serve. Se houver alguma coisa, me avise.

— No centro da cidade há um grande templo dedicado à deusa. É famoso como um dos santuários para os religiosos. É chamado de Salão Prateado. Tirando a Cidade Sagrada, é um dos poucos templos do continente.

— Ah, o Salão Prateado! Eu já ouvi falar disso. Ouvi dizer que é muito grande.

— Então, essas pessoas estão indo para aquele templo?

A maioria dos cidadãos na rua se movia em uma direção.

Aaron olhou atentamente para eles e gesticulou.

— Parece que sim. Algum evento deve está acontecendo.

‘É um local de evento?’

— Vamos nos mover. Agora.

— Para onde estamos indo?

— O centro da cidade.

Se houvesse mais tempo teria reunido mais informações, mas era hora de agir.

Dei um passo à frente e os membros do grupo me seguiram.

Olhei para Edis, que caminhava ao meu lado.

— Edis, estamos indo ao templo. Vou precisar da sua ajuda.

— Entendi.

Edis disparou para um beco adjacente à estrada principal e começou a escalar paredes. Ela era a pessoa mais ágil do grupo. E com sua habilidade única de empunhar uma adaga e um arco ao mesmo tempo, era a mais adequada para esse papel. Ela nos seguiria e prestaria assistência na aquisição de informações.

— Há tantas pessoas — Jenna comentou, observando os pedestres passando.

Ela estava certa. À medida que nos dirigíamos para o centro da cidade, o número de pessoas aumentava. Além disso, seus rostos mostravam expectativa. 

Acelerei o passo.

Após cerca de três minutos de caminhada, o contorno de um enorme edifício apareceu à distância.

E à medida que continuávamos andando por um tempo, o cenário mudou abruptamente.

Surgiu uma praça espaçosa, lotada por pessoas de todas as idades. Toda a população da cidade parecia estar reunida aqui.

Na entrada da praça, dois soldados realizavam fiscalizações. Eles estavam vestidos com armaduras elaboradas que brilhavam em prata. Uma cruz com asas estava marcada no capacete.

Aaron murmurou brevemente.

— Guardas do templo.

Os soldados, que observavam os pedestres, voltaram o olhar para nós.

Quando me aproximei, eles alcançaram os punhos das espadas na cintura.

— Pare. Você não pode entrar…

Agarrei a cabeça de um soldado, puxei-a e bati meu joelho em seu nariz.

O som de ossos quebrando acompanhou o jato de sangue. O soldado caiu sem sequer conseguir gritar.

— Seu desgra…!

O soldado ao meu lado tentou soprar um chifre que estava pendurado em seu pescoço.

Bati na lateral do rosto dele com meu escudo, depois agarrei sua cabeça e bati-a contra a parede.

Bam! Bam! Bam!

Fiz isso três vezes antes de soltar sua cabeça e o soldado escorregou pela parede, gemendo.

— Irmão mais velho, por que você…

— Você não entendeu?

Cutuquei a lateral do soldado com o pé.

— Esses bastardos podem nos ver.

Isso significava uma única coisa.

— Eles são os inimigos.


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