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Para falar a verdade, ele já esperava isso. Afinal, nada sai do jeito que queremos.

Com isso, ele já havia traçado um plano para proteger Isabella.

Primeiro, ele criaria seis esqueletos usando sua habilidade >Criar mortos-vivos<.

Os seis esqueletos levariam Isabella para longe.

Drake sabia que os monstros ainda assim iriam atrás dos esqueletos.

Então, ele usaria sua outra habilidade.

>Aura do desespero<.

Fazendo com que todos que estavam ali fossem afetados, mas ele não sabia se eles fugiriam ou atacariam sem hesitar.

O motivo de não criar liches era óbvio: os liches eram máquinas de destruição.

Eles só sabiam atacar e matar todos que entravam em seu caminho.

Ele queria criar algo com a mesma estrutura de goblletooth, mas não podia tentar agora porque estava na zona de risco.

Ele queria criar algo com a mesma estrutura de goblletooth, mas não podia tentar agora porque estava na zona de risco.

Caso os esqueletos falhassem, ele partiria para o tudo ou nada.

Usando suas habilidades, >manipulação ácida< e >bola de ácido<.

Ele estava se amaldiçoando por não ter aprendido as habilidades da espada encantada quando teve oportunidade.

Mas, isso era coisa para se pensar depois, até porque os inimigos estavam a menos de dez metros.

O portador colocou Isabella atrás dele e segurou o punho da espada o mais firmemente possível.

Prevendo o pior cenário possível. Todos que estavam presentes pararam e ficaram estáticos diante dos monstros furiosos.

Os recém-despertos não atacariam seus semelhantes a menos que houvesse hostilidade da outra parte.

Foi por isso que eles ficaram na frente para proteger os estrangeiros. Toda a família Gollum já estava pronta.

Nenhum daqueles monstros era tão forte quanto Fergus, nem mesmo o mais fraco Gorf.

Entre os Gollum Gorf era o mais fraco, mas podia lutar contra cinco Lupinímicos, lupithiros ou até mesmo Garoumorpho.

Os quatro se moviam em direção aos recém-acordados, como se não houvesse perigo.

Enquanto caminhava, Fergus olhou para o portador e disse.

— Vá, vamos mantê-los presos até que você leve sua irmã para longe.

Ele assentiu em resposta e, sem hesitar, agarrou a mão da irmã e saiu correndo para a floresta.

Íbis avançou e assumiu uma posição de combate, esperando que os monstros se soltassem.

O ar gélido da meia-noite tocou o rosto de Isabella, como se fosse uma lâmina de gelo. As pontas de seus cabelos negros voaram levemente, como se fossem penas de um pássaro. O vapor de sua respiração se condensava em sua pele, e ela podia sentir seus dedos e lábios formigarem de frio.

Após sair da tribo e caminhar por alguns sem enxergar nada, eles pararam.

A floresta estava escura ao ponto de não encher um dedo se estivesse quase encostado na ponta do seu nariz. O ar era frio e úmido, e o único som era o de seus passos ecoando no silêncio.

Isabella estava com muito medo do escuro, ela estava correndo de olhos fechados, apenas confiando no senso de direção do seu irmão.

Sem perder, seis liches foram criados, cada um tomou a posição defensiva com Isabella no centro.

Drake desembainhou a espada e olhou em todas as direções, mas não conseguia enxergar nada ao seu redor.

— Vamos, fiquem perto, se algo suspeito se aproximar pode disparar para matar.

Após esse comando, os liches, com seus únicos olhos, começaram a olhar por todos os lados.

Eles não precisavam ver necessariamente, seus ouvidos captavam tudo. Até mesmo os galhos secos que se quebravam com suas pisadas pesadas.

“Talvez esse não seja o melh..” enquanto pensava sobre o presente que.

Deu para Isabella.

Ele se chocou contra uma árvore que estava no caminho.

“Porra, como eu não te “vi” aí, caralho, espero que um raio de derrube” 

Ele amaldiçoou a árvore porque estava com o braço esquerdo levantado, na cabeça dele dessa forma nunca esbarraria em uma árvore alheia.

Por um breve período de tempo isso realmente funcionou.

Um momentinho de exatos dez minutinhos para falar a verdadinha.

“A luz da lua não entra nesse caralho”

Ele estava imóvel no mesmo local enquanto pensava nessas coisas.

Isabella, notando os liches cessarem e sem escutar a voz do portador, ela começou a chorar.

Sua voz ecoou por todos os lugares da floresta silenciosa.

Para tentar silenciar ela, Drake celeremente entrou na formação e ficou de cócoras buscando qualquer meio possível.

Depois de alguns momentos, Isabella ficou calada após perceber o toque do portador em seu ombro direito.

Ele suspirou de alívio ainda na mesma posição e disse.

— Você não pode fazer barulho. Sei que o escuro dá muito medo. Mas, pelo menos, tente. Estarei ao seu lado caso precise.

Ela acenou com a cabeça inconscientemente na esperança que ele entendesse como uma resposta.

Drake afagou a cabeça dela e agitou a mão para o lado e para o outro, fazendo com que a tiara e seu cabelo bagunçasse pouco.

Ela não se incomodou e após ele parar, Isabella reorganizou novamente e com um pouco de determinação que ganhou ficou calada.

Se pudesse, ela também cessaria sua respiração e seus batimentos cardíacos para não incomodar Drake.

Com isso, o portador levantou e pegou sua espada que soltou quando Isabella começou a chorar.

Imediatamente o lich que estava na lateral esquerda ocupou seu lugar na formação, restabelecendo a normalidade.

O portador levantou a mão para encontrar a maldita árvore com a qual se chocou anteriormente.

Para sua surpresa, assim que ergueu a mão e deu três passos, a maldita árvore estava ali, pronta para agarrá-lo, novamente, e golpeá-lo com seu tronco robusto e áspero.

Ele queria desferir um forte soco naquela árvore, mas não fez isso até porque ela não sentiria nada.

O portador ficou com a concentração redobrada enquanto decidiu começar a andar.

Como resultado de suas ações, os liches fizeram isso e como consequência Isabella também.

Não demorou muito para que chegassem ao ponto em que ele estava reanimando os corpos dos goblins com sua habilidade de >levantar mortos-vivos<.

Lá estavam os quatro goblins esqueletos que ele havia comandado a reunir todos os cadáveres.

Também estava lá o goblin que segurava o venbero, o animal que mudava de cor de acordo com seu humor.

O portador sabia que o animal precisava comer e, para que os quatro goblins esqueletos não ficassem ociosos, esse foi o trabalho deles: alimentar o pobre venbero.

Ele não podia enxergar e, por isso, pediu uma confirmação telepática.

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