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Capítulo 022 – Contato

Agradecimento do autor: Esse capítulo mais longo é em agradecimento ao primeiro, ao P.A.R.N e o K.B. Ainda não chegamos no capítulo extra, mas achei importante fazer esse pequeno gesto para valorizar o engajamento de vocês.

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Obs 2: Sempre que o apoio de vocês alcançar um múltiplo de R$20, um capítulo adicional será publicado como agradecimento. (Por favor, não comprometam uma quantia que possam precisar. Esse apoio deve ser fruto de uma disponibilidade e da sua livre e espontânea vontade, pois não vai ser possível realizar estorno).

Obs 3: Reitero meu comprometo em lançar um combo de 10 capítulos se a novel alcançar 20.000 (20k) visualizações antes do começo do 2º arco da obra, o que deve acontecer por voltar do capitulo 040.

Ps: Para finalizar, volto a reiterar que as publicações seguiram normais e recorrentes no ritmo já mencionado mesmo que, por ventura, haja a publicação de capítulos adicionais. E como sempre, fique à vontade para comentar, debater a obra e colocar os seus pontos, pois eu realmente leio os comentários.

Bom capítulo a todos.

Alexander observou e analisou a situação por mais algum tempo para confirmar que não havia perdido nada. E ao fazer isso, percebeu que o grupo que defendia o comboio era uma mistura de Demis e humanos, enquanto os bandidos eram um grupo de humanos.

— Isso deve tornar as coisas mais fáceis – pensou Alexander enquanto ajustava o aperto em suas armas. — Afinal, humanos devem ser mais frágeis.

Aquele que estava na frente do grupo de defesa, segurando uma grande espada, era claramente o líder e o mais forte do grupo. Ele era um demi que parecia uma mistura entre um humano e um leão.

— Parece que não resistirão por muito mais tempo — analisou Alexander ao ver que o suporte dos defensores parecia não ter mais mana para continuar os curando, e que o arqueiro oculto disparou outra flecha no líder dos defensores.

Vendo os bandidos baixarem a guarda, pensando que já haviam vencido, Alexander viu sua chance e começou a explicar seu plano para Ocean.

— Não sei o quanto ela entendeu do plano, mas pelo menos parece que entendeu qual humano é o seu alvo — pensou Alexander. — Agora só preciso recuperar alguns dos feitiços Tier I que perdi.

* Ding! *

[Você aprendeu o feitiço Tier I |Barreira D’água|]

*

[Você aprendeu o feitiço Tier I |Lâmina D’água|]

Alexander então usou |Esgueirar-se| e passou pelo primeiro bandido, que era o alvo de Ocean. Ao chegar atrás do segundo, que era quem estava dando as ordens, ele usou |Fortalecimento Corporal Mágico| e |Emboscar| para cravar a sua adaga bem no coração dele.

A força por trás do golpe foi tão brutal que o coração do bandido basicamente explodiu pela frente do corpo. Mas Alexander não parou por aí.

[1 x {Humano Nv. 20} Abatido – Você recebeu 2100 pontos de XP]

Ao entrar em combate, Alexander perdeu sua invisibilidade e “materializou-se” ao lado do líder dos bandidos, que já estava morto. Mas o fator surpresa ainda lhe possibilitou levantar o [Cajado de Madeira da Árvore de Mana] e disparar |Lâmina D’água| contra o arqueiro na árvore. 

Alexander sabia que um feitiço Tier I não ficaria mais forte por conta do cajado, mas o cajado ainda o ajudou a canalizar sua mana mais rápido e disparar uma grande e rápida lâmina curva feita de água.

O arqueiro foi o primeiro a reagir quando seu líder caiu morto e retaliou com uma flecha. Mas, infelizmente para ele, disparar aquela flecha forneceu o tempo necessário para o feitiço |Lâmina D’água| atingi-lo do peito ao pescoço, derrubando-o da árvore de cabeça no chão irregular e pedregoso.

[1 x {Humano Nv. 19} Abatido – Você recebeu 1850 pontos de XP]

Ao sentir que havia algum tipo de energia na flecha que foi disparada contra ele, Alexander usou |Barreira D’água|.

Seguindo o controle do feitiço, a mana de Alexander se espalhou pelo ambiente em forma de cúpula e materializou uma massa de água com duas camadas densas que circulavam sua água, uma se movendo verticalmente e outra se movendo horizontalmente, e parou a flecha.

Aproveitando a confusão dos bandidos, Alexander avançou até o bandido que estava lutando contra o líder do grupo de defensores, que não podia se virar, e o matou da mesma forma que matou o líder deles.

[1 x {Humano Nv. 19} Abatido – Você recebeu 1900 pontos de XP]

Infelizmente para Alexander, a confusão dos bandidos não durou para sempre e eles logo começaram a correr em sua direção. 

O primeiro foi o bandido que estava atrás dele, mas antes que pudesse dar mais do que alguns passos, Ocean o emboscou com uma forte mordida na área do pescoço e o arrastou para longe.

Os bandidos ainda vivos ficaram horrorizados ao ver sua situação piorar tanto. Em pouco tempo, 4 deles foram mortos, incluindo seu líder, e até mesmo uma besta, obviamente rara, devido à sua cor incomum, apareceu.

Ao olharem para o seu líder morto e tomarem consciência da sua situação, que se tornava cada vez mais desfavorável, os bandidos agarraram qualquer coisa possivelmente valiosa que encontraram e começaram a fugir.

Alexander não se preocupou em persegui-los, pois quanto maior o número de fugitivos, mais ele poderia alegar inocência sobre quaisquer desaparecimentos.

Voltando-se para o grupo que defendia a carruagem, Alexander os encontrou o olhando com alguma… hostilidade?

A atmosfera imediatamente ficou tensa e Alexander se preparou para lutar, o que tornou a atmosfera ainda mais pesada.

Sentindo que a situação estava indo de mal a pior, um Demi felino se colocou na frente de seu líder, baixou suas adagas e tentou aliviar o clima: — Obrigado por ajudar. Meu nome é Victor e esses são meus companheiros aventureiros.

— Não precisa agradecer. Só aconteceu de Ocean ouvir o barulho da luta d-.

— Ocean? Que Ocean? — Interrompeu Victor, pois ficou apreensivo por não ver o companheiro de quem Alexander falou.

— Parece que ela parou para emboscar outro bandido — explicou Alexander ao pensar um pouco e ver suas informações.  — Mas já está voltando.

— Entendo — disse Victor, tentando passar segurança. Mas antes que tivesse a chance de parecer seguro, um lobo azul saiu da floresta e correu na sua direção. 

Assustado, Victor voltou ao seu grupo, que entrou novamente em formação, mesmo com todos ainda cansados e/ou lesionados. Felizmente para eles, o “lobo” era claramente Ocean, que parou quando chegou até Alexander.

— Olhe para você, garota. Está toda suja — repreendeu Alexander, brincando com Ocean. — Você deveria ter simplesmente explodido ele.

— … — Grupo de Victor.

Não sabendo exatamente como reagir a esta interação, o grupo que defendia a caravana optou por permanecer em silêncio. Eles apenas empurraram Victor de volta para obter mais informações.

— Que companheiros — pensou Victor enquanto xingava cada um deles mentalmente.

— Então… — tentou Victor.

— Sim. Essa é Ocean.

— Belo familiar. Parece bem forte e inteligente — elogiou Victor, tentando se familiarizar com a dupla. Mas ao contrário do que esperava, o seu comentário só fez a expressão de Alexander afundar.

Percebendo que estava deixando o clima estranho de novo, Alexander se desculpou: — Sinto muito, você está certo do ponto de vista geral… Mas para mim ela é mais que um só familiar, ela é família.

Essa resposta surpreendeu bastante o grupo, ainda mais porque parecia ser bem sincero. Mas antes que Victor pudesse dizer mais alguma coisa, Alexander continuou: — Mas agora não é hora de falar sobre isso. Os seus companheiros ainda estão feridos.

— Tem razão — respondeu Victor.

— Querem a minha ajuda? Ou apenas querem que eu vá embora para que possam cuidar disso vocês mesmo?

Victor instintivamente quis dizer algo, mas conseguiu engolir as suas próprias palavras e se virou para pedir a permissão do demi leonino, que acenou com a cabeça. 

— Ficaria muito grato se você nos ajudasse.

— Espere um pouco. Só vou pegar minhas coisas que deixei lá em cima para ajudá-los.

Ao retornar ao seu ponto de observação no topo da elevação, de onde era possível ver quem estava abaixo sem que a maior parte de seu corpo fosse vista, Alexander retirou a bolsa que havia feito no bosque do [Anel do Deus Ladrão] e a encheu com algumas peles, carne seca, prata e ouro das masmorras e, obviamente, poções. Tudo o que um “viajante” precisava.

Ao voltar para a carruagem, Alexander percebeu que havia mais uma mulher, mas não se importou muito com isso. Ele apenas colocou a sua bolsa no chão e pediu para que os feridos fizessem uma fila.

Depois de usar |Revigorar| para limpar a ferida da maioria, Alexander se virou para Victor: — Dentro das minhas coisas tem algumas poções vermelhas que vão ajudar. Pode abrir e pegar. 

— Dê a garrafa mais chamativa ao seu líder e distribua o restante aos mais feridos — explicou Alexander.

Victor entendeu imediatamente a natureza dessas poções e não ficou nem um pouco envergonhado. Ele abriu a bolsa de Alexander, tirou as poções e as passou para seus companheiros.

Com quase todo o trabalho realizado, Alexander percebeu que havia uma jovem humana tentando tirar uma flecha de seu ombro de forma completamente errada. Ele então foi até ela, pegou a flecha de sua mão, segurou a área onde estava alojada e a puxou com firmeza e precisão.

A jovem, que não esperava tanta truculência, gritou de dor, fazendo com que todos se virassem, e repreendeu Alexander, magoada: — Não poderia ter sido um pouco mais gentil?

— Se não forem retiradas com firmeza, as flechas causarão mais danos e até poderão se quebrar dentro do seu corpo — respondeu Alexander enquanto usava |Revigorar| na ferida. — Mas se o que quer é a minha gentileza, então deveria procurar-me na cama, e não em meio a um tratamento.

A jovem ficou atordoada com a resposta de Alexander, pois não esperava uma resposta daquelas. Mas percebendo que todos ao seu redor a olhavam com meio sorrisos, ela ficou completamente vermelha, pisou no chão com raiva e foi na direção oposta à dele.

— Isso é tudo que posso fazer por vocês, Victor — disse Alexander enquanto se sentava ao lado de sua bolsa e pegava uma [Poção de Mana] para beber.

— Não se preocupe. Já ajudou muito — respondeu Victor — Mary pode cuidar do resto assim que se recuperar um pouco.

— A propósito, deixe-me apresentá-lo ao meu grupo — disse Victor, animado, enquanto levava Alexander até o líder do grupo deles.

— Obrigado pela ajuda — disse o líder do grupo. —  Me chamo Leon.

— Não precisa agradecer. Disseram-me que é bom ajudar quem precisa de ajuda quando possível — respondeu Alexander. — Algo sobre as coisas boas voltarem para quem as fez… Ou hoje é por outro, mas amanhã é por você… Algo assim. 

— A propósito, sou Alexander Ocean, e essa aqui é Ocean — disse Alexander, os apresentando enquanto usava |Revigorar| para deixar Ocean mais apresentável.

Ao ouvir a apresentação de Alexander, Leon fez uma cara e perguntou: — Você é um nobre?

— Não? — Respondeu Alexander, claramente achando a pergunta estranha.

Leon olhou Alexander de cima a baixo e respondeu: — Você tem um nome de família. A maioria das pessoas que têm um nome de família são, ou descendem, de uma família de nobres.

— Ter um sobrenome é bem comum de onde venho — respondeu Alexander suavemente. — Obviamente existem alguns “nobres”, mas são muito poucos se comparados a todos que possuem sobrenome.

Leon acenou com a cabeça para sinalizar que entendia, mas ainda assim achou muito estranho. No mínimo, Alexander não deveria ser deste lugar.

Depois de apresentar seu líder a Alexander, Victor lhe apresentou os outros membros. A jovem que Alexander constrangeu era uma maga da luz chamada Mary; o homem com escudo e espada se chamava Bry; o jovem humano que era um bruxo do fogo se chamava Marcon; e o último era um demi vermelho que usa duas lâminas e se chamava Argon.

Eles eram aventureiros que aceitaram um pedido de escolta na guilda de aventureiros. Aparentemente, tudo correu bem durante a maior parte da viagem, até serem emboscados pelos ladrões.

Alexander obteve algumas informações importantes da história deles, mas o que estava esperando era falar com Argon.

— Desculpe-me por ser tão direto e perguntar assim, mas você poderia me dizer que tipo de demi você é? — Perguntou Alexander a Argon. — Nunca vi alguém como você antes.

Argon abriu um sorriso podre e suspirou, como se já tivesse ouvido essa pergunta muitas vezes antes, mas não reclamou. — Sou um Trolljan. Você ficaria surpreso ao ver que há alguns que são ainda mais vermelhos.

— Interessante… Muito interessante — respondeu Alexander, que abriu um sorriso que parecia querer ir de orelha a orelha. — Obrigado pela informação.

Enquanto Alexander tentava obter mais informações do grupo sobre este lugar, a humana que havia aparecido antes veio ao seu encontro. Ao ver a mulher se aproximando, o grupo recuou um pouco para que ela pudesse falar.

— Eu sou Cristina Hylan, da companhia Lua Negra, a cliente do pedido de escolta na guilda de aventureiros — apresentou-se Cristina. — Você está disposto a ajudar na minha escolta até a cidade da fênix?

Agradecimento do autor: Esse capítulo mais longo é em agradecimento ao P.A.R.N, o K.B e o primeiro. Ainda não chegamos no capítulo extra, mas achei importante fazer esse pequeno gesto para valorizar o engajamento de vocês.

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