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Capítulo 250 – O quão forte estou?

Status
Nome: Colin
Idade: 24

 Árvore primária: Céu. Nível: 06.
Árvore secundária: Pujança. Nível: 09.
Árvore secundária: Caos. Nível: 06.

Mestre da espada; nível 05.

Invocador: Nível 04.

Título Ativo: Pele de Aço.

HP: 150. 100.
MP: 210. 400 + (100.000).

Habilidades:

Força: 370
Destreza: 240
Agilidade: 350
Inteligência: 332
Estamina: 2940

Oratória: 120

.

Seres Vinculados:

Leona: Nível Avançado.

Jane: Nível Lendário.

Valagorn: Nível Místico.

Heilee: Nível primordial.

11378 pontos em pujança, pontos necessários para o nível Monarca: 1808 pontos.

1720 pontos em caos. Para alcançar o próximo nível é necessário mais um pacto de alma.

2090 pontos habilidade primária, pontos necessários para o nível 7: 10 pontos.

.

Consortes:

Brighid Wrinklebud.

Ayla Lorarel.

Colin não escondeu o espanto ao ver seus pontos mágicos. Aquilo era bem mais do que ele sonhou em ter. Com o canto dos olhos encarou Heilee.

“Essa garota é nível primordial? Não sei qual a escala disso, mas deve ser a maior entre os seres vinculados.” Voltou os olhos para seu status “Certo, agora tenho duzentos mil de mana, caramba, isso é quase quatro vezes mais do que eu tinha, sem falar nos outros cem mil que Claymore pode absorver. Se somar ao fato que Claymore pode absorver mais cem mil de mana se ela perder cem mil, então significa que tenho quatrocentos mil de mana… uau… esse aumento brusco nos atributos está relacionado ao contrato atual ou a algum aumento de forma dormente? Minhas Árvores continuam no mesmo nível, tsc…”

Colin desviou o olhar, observando Valagorn e Jane. Seus status não apareceram.

Ele viu apenas pontos de interrogação.

“Estranho… já consegui observar o status de Jane quando estava no abismo, mas parece que não consigo dessa vez.”

Tentou observar o status de Heilee, e os mesmos pontos de interrogação apareceram, mesmo que ela fosse a mais fraca do recinto. Finalmente olhou para Ayla, enxergando seu status.

Status
Nome: Ayla Lorarel
Idade: 27

 Árvore primária: Céu. Nível: 08.
Árvore secundária: Pujança. Nível: 03.
Árvore secundária: Caos. Nível: Monarca.

HP: 90. 100.
MP: 370. 700.

Habilidades:

Força: 188
Destreza: 240
Agilidade: 450
Inteligência: 1532
Estamina: 1840

.

Seres Vinculados:

Omired: Nível Demoníaco.

Ophibith: Nível Ancestral.

Poturoph: Nível ???

.

Consorte:

Colin Silva.

“Estranho, nunca vi essas nomenclaturas para seres vinculados. Ela é nível baixo na árvore da Pujança, mas sua força é bem alta. Alguns desses seres vinculados devem ter uma força física bem elevada. Também é nível alto na Árvore do Céu. Nunca a vi em ação, mas ela deve ser bem forte”.

— Bem, acho que isso é tudo — disse ele dando as costas e enfiando as mãos nos bolsos. — Jane e Valagorn, Heilee é responsabilidade de vocês, treinem-na. 

Jane apoiou a mão na testa como se ficasse em posição de sentido.

— Pode deixar, chefinho!

Ele saiu da casa, acompanhado por Ayla.

Desceram as escadas e caminharam pelo bairro luxuoso.

— Como está se sentindo? — indagou ela ao seu lado.

— Um pouco estranho — Colin tirou uma das mãos do bolso e a encarou. — Minha análise parece bem afiada, e mesmo assim não consegui enxergar os status deles.

Pensativa, Ayla apoiou a mão no queixo.

— Não sei o que pode ser isso. Talvez seja porque vocês ainda não estejam completamente sincronizados.

— É, pode ser — ele a encarou de soslaio. — O que a gente vai fazer?

Ela ergueu uma das sobrancelhas.

— Como assim?

— Tudo está sendo resolvido, os espiões estão agindo e não há mais nada a se fazer por enquanto. Acho que esse é um dia de folga.

Ayla enfiou as mãos nos bolsos do casaco escuro.

— Na verdade, temos algumas coisas para discutir, mas se quiser ficar de folga… a gente pode caminhar por aí, comer alguma coisa… você que sabe…

— Quer treinar?

Os olhos dela arregalaram-se.

— Sério? O salão de treinamento foi destruído, mas mandei fazerem um maior! — ela acelerou o passo, indo para a frente de um estabelecimento na parte rica da cidade. — Antes do treino, vamos comer algo! — ela fez o número dois com os dedos. — Dois espetos de Morundi, por gentileza!

— M-Majestades?! — O velho curvou o corpo em uma reverência. — N-Não pensei que viriam até o meu humilde estabelecimento. D-Dois espetinhos saindo!

Após um minuto, o senhor entregou a eles os espetinhos.

— São por conta da casa!

Ayla agradeceu com um sorriso.

— Obrigada! — ela deu a mordida em um e entregou o outro para Colin. — Experimenta! — disse de boca cheia. — O gosto continua o mesmo desde que eu era criança.

Colin encarou a carne suculenta no espeto e mordeu, sentindo um sabor semelhante ao de uma carne bem passada.

— Isso é bom… — eles começaram a se afastar do estabelecimento. — O que é um Morundi?

— Melhor não saber, vai por mim.


Como Ayla havia dito, o salão novo ficava no lugar do antigo, mas a obra ainda estava incompleta, faltando reboco nas paredes e parte do solo precisava ser preenchido com pisos de madeira, mas aquilo não impediu que eles treinassem.

Ambos tiraram os sapatos, deixando-os no canto.

Ayla somente retirou também a jaqueta escura e arregaçou as mangas. Os seus olhos estavam brilhando, entregando a sua empolgação.

— Então, o que quer treinar?

Colin deu de ombros.

— Acabei de recuperar mana, não tenho ideia de nada.

Ayla apoiou a mão no queixo.

— Colin, além da força, velocidade, e absorção de magia, que outras habilidades têm?

— Consigo bloquear os pontos de mana de um ataque, fazendo-os serem ricocheteados.

— Sério? Como isso funciona?

Ele tirou as mãos dos bolsos.

— Tenta me atacar, mas não tão forte, ou vai se machucar.

Ayla abriu um sorriso, espaçou os pés, curvou o corpo, e começou a concentrar mana em uma das mãos.

Após dobrar os joelhos, ela avançou, mirando o soco no rosto de Colin. Com o braço, ele bloqueou o soco de Ayla.

Slash!

Um corte abriu na parte de trás da mão dela.

Os olhos dela arregalaram-se, e ela olhou para a parte destruída de sua mão. Não parava de gotejar sangue.

“Ele realmente bloqueou meu ponto de mana, isso é impressionante.”

Faíscas carmesim foram emitidas por seu punho direito e sua ferida foi cauterizada.

— Raios vermelhos? — indagou Colin.

— Você não consegue usar?

Ele fez que não e Ayla achou aquilo bem estranho.

— Quais variações você sabe?

— Azul, roxo e preto.

— Três variações? — exclamou espantada — Você é nível seis e sabe só três variações?

— O que tem de tão estranho?

Ayla afastou uma mecha de cabelo para trás da orelha.

— Isso é estranho, normalmente era para você saber usar a branca também. Você não sabe o que cada variação faz, não é?

— Nunca precisei me preocupar com isso.

Ela coçou a nuca e suspirou.

— Certo, preste atenção, está na hora de saber mais sobre a nossa Árvore!


Na colina verdejante, em uma casa cercada por uma exuberante vegetação e um belo jardim que era cuidadosamente cultivado pelas fadas, Brighid, a santa, residia.

A casa era aconchegante, feita de pedra e madeira, com uma porta redonda de madeira envernizada que levava a um corredor curvo.

O interior da casa era ainda mais acolhedor.

As paredes eram forradas de madeira, com janelas e cortinas floridas que deixavam entrar a luz do sol e uma brisa fresca.

O piso era de tábuas de madeira polida, e havia tapetes macios e coloridos espalhados por toda a casa.

A sala principal era aconchegante, com uma lareira de pedra, onde Brighid gostava de se sentar e relaxar à noite, enquanto lia um livro ou tomava uma xícara de chá quente.

A cozinha não era tão grande, mas era acolhedora, com uma pequena mesa de madeira e bancos onde Brighid podia desfrutar de suas refeições. Havia prateleiras cheias de panelas e utensílios de cozinha, e uma despensa com muitos suprimentos deliciosos.

O quarto dela era pequeno, com uma cama confortável, três berços, cadeira de balanço, um armário de madeira e uma janela com vista para o jardim.

A casa de Brighid era um lugar onde qualquer um se sentia instantaneamente em casa.

Era um lugar para desfrutar da simplicidade e da beleza da vida, onde o tempo parecia passar mais devagar e as preocupações do mundo exterior se dissipavam.

Brighid estava sentada na cadeira de balanço.

Ela parecia radiante enquanto amamentava seu bebê. Seu cabelo longo e escuro caía em ondas sobre seus ombros enquanto ela se inclinava delicadamente sobre a criança. Seus olhos verdes brilhavam com ternura enquanto ela olhava para o bebê, e um sorriso suave e amoroso estava sempre presente em seus lábios.

Enquanto ela amamentava Cohen, o mais velho, as outras crianças dormiam tranquilamente ao seu redor, envolvidas em cobertores macios e aconchegantes. Brighid parecia tão serena e em paz, como se nada no mundo pudesse perturbar sua felicidade.

Ela usava um vestido leve e arejado feito de linho.

Com ele, ela conseguia movimentar-se facilmente durante suas atividades diárias.

O vestido era acinturado, mas não muito justo, permitindo o conforto e a liberdade de movimento.

As mangas eram médias, com um pequeno detalhe de renda dando um toque feminino. O decote era em forma de V, com um pequeno babado ao redor, dando um toque de delicadeza.

A saia era fluída, com um comprimento médio, não muito curta e não muito longa, para que ela pudesse se movimentar sem dificuldades.

Assim que terminou de amamentar, colocou a criança com cuidado no berço e a cobriu gentilmente. Finalmente ela havia ganho tempo para fazer suas atividades que se resumiam a atividades domésticas.

Varreu a casa, arrumou a cozinha e vestiu uma camisa de manga cumprida para se proteger dos insetos.

Era hora de fazer seu Hobby principal, cuidar do jardim.

Colocou um chapéu de palha na cabeça, calçou botas, luvas e pegou uma pequena tesoura de poda. Com cuidado, Brighid retirava as folhas mortas das plantas, aparando galhos e removendo ervas daninhas.

Ela movia-se lentamente pelo jardim, dedicando tempo e atenção a cada planta, como se estivesse conversando com elas.

Assim que terminou, trocou de roupas e tomou um banho. Apesar de ter dado à luz recentemente, seu corpo já havia retornado ao que era antes da gravidez, até parecia mais sensual, mais atraente.

Seus quadris eram largos e bem definidos, suavemente contornados por curvas que ressaltavam sua feminilidade. A cintura era estreita, mas bem marcada, o que acentuava ainda mais suas curvas.

Seus seios eram fartos e arredondados, chamando a atenção de qualquer um que a visse. Sua pele macia parecia convidativa ao toque, enquanto seus olhos esverdeados brilhavam com um olhar sedutor, intenso, e, ao mesmo tempo, inocente.

Cada movimento que fazia com o sabonete de erva florida era elegante e gracioso, deslizando sobre sua pele macia de maneira sexy.

Água quente escorria pelo seu corpo, seus olhos fechados enquanto ela pensava em Colin que estava longe.

Ela sentia falta do seu toque, do abraço apertado, do beijo suave e dos momentos intensos a dois onde ambos extravasavam à sua maneira.

Enquanto o vapor enchia o banheiro, ela imaginava as três crianças mais velhas, correndo no vale verdejante com o pai, rindo e fazendo bagunça.

Ela queria estar ao lado dele, criar seus filhos juntos, desfrutar da paz que aquele lugar lhe proporcionava.

Enquanto ela se enxaguava, suas lágrimas se misturaram com a do chuveiro. Havia virado rotina aqueles pensamentos, os sentimentos e as lágrimas.

Apesar da casa cheia com os seus filhos, às vezes ela sentia-se sozinha, mas o amor pelo marido a mantinha forte e esperançosa de que logo estariam juntos novamente, além dos filhos, essa era uma das principais razões que a fazia levantar de manhã e seguir sua vida.

 Ela secou o corpo com a toalha e trajou outro vestido branco de linho com a manga cumprida e foi para a sala. Abriu um livro sobre runas e começou a lê-lo.

A capa era de couro escuro, que parecia ter sido escrita à mão por um sábio místico. As páginas internas eram finas e envelhecidas, com escritas em um idioma antigo e raro que poucas pessoas conheciam.

O autor do livro ensinava de maneira correta a usar as runas, fornecendo instruções detalhadas sobre como escolher as pedras, como limpá-las e como usá-las em rituais e práticas mágicas.

Brighid havia escolhido aquele livro porque seu objetivo era bem simples, criar algum artefato que ela pudesse usar mana. Sua ideia era criar algo semelhante a Claymore, um artefato que armazenava mana e conseguia fazer a mana ser transmitida para o usuário.

Mesmo que fosse pouca mana, seria o suficiente para ela manter a ilha das fadas e seus filhos seguros. Semanas atrás, Ellie retornou sem Morgana, dizendo o que presenciou.

Brighid não acreditou quando ouviu dizer que um homem moreno com braços tatuados e cabelo cumprido a derrotou.

Ela deduziu ser o mesmo homem que viu quando Ultan caiu.

A pequena Ellie ficou desesperada, remou por dias em mar aberto até encontrar a ilha das fadas. Os pandorianos de Morgana ficaram desorientados, às vezes sentiam um grande mal-estar, o que significava que algo havia realmente acontecido com sua melhor amiga.

Aquilo significava que era questão de tempo até virem atrás dela, por isso ela teria que se preparar com o que tinha em mãos. Às vezes treinava sozinha do lado de fora de casa na calada da noite. Se sua mana havia desaparecido, então seu corpo teria que ser colocado em prova, já que se conseguisse usar mana de algum artefato, seria pouca, e ela não poderia depender da mana como antes.

Sua mãe e outras fadas a ajudavam trazendo comida e instrumentos de estudo. Eles continuavam trazendo artefatos mágicos, pedras rúnicas, colares e tudo que Brighid pedisse.

Na noite passada, Brighid escreveu em um cristal algumas marcações.

A ilha era abrangente em magia, mas seu plano era deixar o cristal em cima de um morro alto, absorvendo a luz do sol e o brilho da lua.

Ela não tinha ideia se funcionaria, mas se absorvesse o mínimo de mana, então tudo indicaria que ela estava no caminho certo para dominar o estudo de runas.

Ouviu o choro de uma das crianças e suspirou.

Já estava escuro, e ela iria dormir em breve. O choro de uma provavelmente acordaria as outras, dando a ela trabalho triplo.

— A mamãe já está indo!

Ela caminhou pela casa e abriu a porta. Sentiu-se desesperada ao ver um homem segurando sua filha que chorava sem parar.

Brighid não teve reação quando percebeu quem era.

Engoliu em seco e seu corpo paralisou.

— S-Solta a minha filha!

Saindo do escuro, Coen foi iluminado pela luz da lua que vinha da janela.

— Não posso ver os meus netos? — ele colocou a garota no berço com cuidado. Olhou Brighid de cima a baixo e abriu um sorriso de canto. — Finalmente nos encontramos, fada.

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Olá, eu sou Stuart Graciano!

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