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Colin já estava frente ao espelho por tempo demais, encarando o próprio reflexo com apenas uma toalha amarrada na cintura. Os braços tensionados ficaram sobre a pia e seu cabelo estava molhado, grudado na testa. Por fim, seus olhos sinistros estavam fixos em si.

— Consegui matar um dos pandoriano de Coen.

— E como foi? — O reflexo respondeu.

Ele afastou o cabelo molhado da testa e um suspiro escapou antes de continuar.

— Foi bom, uma sensação única, principalmente quando ele me retalhava, mas exagerei. Dei atenção ao meu prazer e quase acabei morto. — Ele pausou por um momento, olhando para o reflexo distorcido no espelho. — Mas essa não é a questão principal.

— …

— Ontem, conversando com Valagorn, me lembrei do meu pai e lembrei de que ele não me ama… isso me fez chorar como uma criança… não é irônico? Consigo aguentar um golpe capaz de partir uma montanha, consigo lutar para matar e não perder a cabeça ferindo um inocente, mas se lembro do meu pai ou da minha mãe, fico tão frágil quanto uma criança.

— E o que quer fazer? Destruir esses sentimentos que te deixam fraco?

— Não sei… eu não deveria me importar tanto com isso. Coen é ardiloso, ele pode usar isso contra mim, contra a minha família, mas sinto que se isso em mim deixar de existir, então me tornarei o meu pai, e não quero isso.

— É o melhor — respondeu o reflexo. — E sobre os nobres, a igreja… quer que eles se tornem um empecilho para você? Você salvou um plano inteiro, conseguiu devorar alguém que devorava deuses, por que se submeter aos dogmas ou leis dos homens comuns? Você é o rei, não é?

— Quer que eu faça o quê? Mate todos eles? Isso não seria inteligente, e não sou um tirano.

— Matar? Não! Apenas os façam entender a quem servem.

— Hum…

— Cuidado, ser temido é diferente de ser odiado — disse o reflexo. — Pensei que pudesse ceder alguns privilégios, mas não é uma boa ideia, faça o que faz de melhor.

— É… eu sei como resolver isso.

— Sei… e sobre Jane, sabe o que ela quer, né?

— Ela está garantindo que a gente não enlouqueça, mas estou de olho nela. — Colin abriu um sorriso de canto. — Ela acha que pode me controlar, acredita nisso?

Ele começou a vestir as calças.

— Ayla está quase dando à luz, mas antes disso consigo meu novo pandoriano e um novo contrato em Rontes do Sul. Faekira, aquela garotinha da Antares, ela deve ser a mãe dos monstros. A tornarei minha.

Colin apertou o cinto, vestiu sua camisa preta justa e em seguida trajou um gibão também escuro. Usou sua mão como pente e alisou o cabelo para trás.

— Ao menos tem alguém olhando por essas pessoas agora.

Observando seu próprio reflexo, ele percebeu o riso contido no semblante distorcido do espelho.

— O que foi?

— Nada, só achei engraçado alguém que coloca seus desejos acima dos sentimentos e direitos dos outros preocupado assim. — O reflexo abriu um sorriso convencido. — Admita, você só está fazendo isso porque considera tudo isso parte de você. Proteger o reino, as crianças, essas pessoas… é só o seu narcisismo falando.

Um suspiro escapou dos lábios de Colin enquanto ajustava a gola da camisa, seu olhar perdido em reflexões internas.

— E tem outra coisa — o reflexo continuou — e se o continente for unificado, você não pararia por aí, estou certo?

— … Por que parar? Coen, Drez’gan, estou competindo diretamente com eles agora, competindo por tudo isso.

— Está falando como um rei agora.

— É o que minha mãe iria querer. Até onde sei, Coen e Drez’gan estão aqui para destruir, e eu para proteger. Além disso, sou o único que pode derrotá-los. Mesmo caso eu morra, tenho Tobi e os outros, além dos meus filhos com Brighid e meus filhos com Ayla. Está tudo sob controle.

— … Confia tanto assim neles?

— Por que não? O meu poder, minha força, essa vitalidade… é como Gorred disse, é tudo emprestado da minha mãe. Já morri duas vezes, acho que consigo morrer mais duas.

— Está confiante demais para alguém que fica à beira da morte toda vez que luta.

Colin abriu um sorriso. — Você está certo, mas essa é a parte boa. Nunca me senti tão bem em toda minha vida, então por enquanto não preciso mais de você.

O reflexo deu de ombros.

— Só estou curioso para saber como isso vai terminar.

— Você sabe como termina.

Colin deu as costas, abrindo a porta do banheiro e encontrando Ayla sentada na cadeira, absorta em um livro.

— Colin… tava… falando com quem lá dentro?

— Comigo mesmo, lembrando onde passaria hoje, preciso falar com algumas pessoas, vê se descansa. — Ele deu um beijo suave na testa dela. — Terei uma reunião com os nobres hoje, será após o almoço. Conhecerei os novatos que estamos lidando agora.

Ayla fechou o livro, seus olhos expressando uma leve preocupação.

— Tá bom… Marcellus me disse que os jovens nobres respeitam você, então vê se não pega pesado, tá?

— Pode deixar, te vejo mais tarde.

#147#

A igreja da deusa da neve era um templo de mármore branco, com grandes janelas de vidro que deixavam entrar a luz do sol.

No altar, havia uma estátua da deusa, vestida com um manto azul e segurando um cetro de cristal.

A missa estava quase no fim, e os fiéis cantavam um hino em louvor à deusa. Eles usavam roupas simples e modestas, de cores claras.

Alguns traziam oferendas de flores, frutas ou moedas, que colocavam aos pés da estátua.

No fundo da igreja, sentado em um banco de madeira, estava Colin. Seu rosto estava sério e tenso, e seus olhos amarelos brilhavam com uma luz estranha.

Ele não cantava nem rezava, apenas observava a cerimônia.

O sacerdote que conduzia a missa era um Elfo da neve bem magro, de cabelos grisalhos. Usava uma túnica branca, com um símbolo da deusa bordado no peito.

Ele tinha um olhar de medo e respeito quando olhava para Colin, pois, assim como todo habitante de Runyra, ele havia ouvido histórias sobre o rei.

Sentia mais medo do que respeito naquela situação, pois aquele olhar não era nada amigável.

Colin era tão amado quanto temido pelo seu povo, que o considerava um enviado da deusa.

A igreja era agradecida por ter o rei ao seu lado, mas também consideravam o rei um homem controverso.

Ele tinha duas esposas, uma de cada religião, e para a igreja da deusa que apoiou seu reinado, aquilo era visto como traição.

Brighid, uma Santa de sua própria religião, havia se tornado a rainha consorte de Runyra sem possuir terras ou títulos reais, além de ser a mãe de dois príncipes e uma princesa herdeiros.

A segunda, Ayla, era uma rainha batizada. Apesar de suas doações e caridade serem motivos de elogio, a igreja a repreendeu por aceitar uma consorte como Brighid, já que era uma ameaça à hegemonia da deusa da neve, que também atuava politicamente dentro de Runyra.

Se Colin fosse um homem comum, eles pouco se importariam, mas ele era um rei, estava ascendendo para ser um imperador. Era importante ele dar o exemplo, mas Colin tinha aversão as regras, e sempre teve aversão ao senso comum.

Pouco importava se Colin amava as duas esposas ou se elas o amavam, a igreja da deusa da neve não aceitava essa situação, e considerava o rei um herege.

O sacerdote havia recebido ordens do alto clero para confrontar Colin e exigir que ele escolhesse uma das esposas, e renunciasse à outra, de preferência, esperavam que a escolhida fosse Ayla. Mas ele tinha medo de fazer isso, pois sabia que Colin era um homem poderoso e imprevisível, que não se submetia a ninguém.

Quando a missa terminou, o errante se levantou e caminhou até o altar, onde o sacerdote estava. Os fiéis se afastaram, assustados e curiosos. Colin cumprimentou o sacerdote com um sorriso frio.

— Sacerdote, faz um tempo, né?

— Si-sim… veio confessar novamente?

— Não, na verdade, queria só conversar com você.

— Cla-claro… — O sacerdote concordou, nervoso, e o levou para uma sala nos fundos da igreja, onde eles ficaram a sós.

Colin fechou a porta atrás de si, e encarou o sacerdote com um sorriso arrogante.

— Missa cheia, vocês parecem estar indo bem.

— Si-sim… isso é maravilhoso, de um tempo para cá estamos tendo bem mais fiéis… o que o senhor quer conversar?

Intimidador como era, Colin começou a andar pela sala, vendo os quadros da deusa, os totens de adoração.

— Soube que você e os outros têm falado de mim.

— Be-bem… o senhor foi batizado… é compreensivo que siga as nossas leis, não concorda?

— Não.

O sacerdote engoliu em seco.

— Melhor parar com essa fofoca, sacerdote, se você e seus amigos têm um problema, deviam falar diretamente comigo. Soube que proibiu minha esposa de vir às missas… está pensando que pode dar ordens à minha esposa, sacerdote?

Criando coragem, o sacerdote franziu o cenho.

— Temos uma imagem a zelar, e o senhor bem sabe que a igreja apoiou o casamento, assim como os nobres que a rainha mandou para a morte! Se você se submeteu a isso, devia se submeter por completo, seguir as nossas regras, mas você pelo visto faz o que quer… é inconsequente, arrogante, quer continuar enchendo a família real de órfãos e mestiços? Faça-me o favor!

Colin assentiu.

— Sabe, sacerdote, posso fazer essa religião da deusa da neve desaparecer do dia para a noite, mas não faço isso, sabe por quê? Essa igreja pertence a mim, sacerdote. Os fiéis que vêm aqui, me preocupo com eles. Esse lugar é um lugar de paz para muitos deles, se ela desaparecesse, os coitados ficariam desamparados e não pegaria bem para mim.

— Você está cuspindo no rosto da deusa! — vociferou o sacerdote. — Sabe quantas pessoas discordam disso? Você está colocando a instabilidade do reino pelo quê? Luxúria? Você se sente bem sabendo que duas mulheres aquecem a sua cama? Isso é egoísmo e arrogância! O povo não merece sofrer só porque o rei gosta de encher sua casa com essa escória!

Bam!

Colin o agarrou pelo colarinho, levantando-o do chão e batendo suas costas na parede.

— Olhe como fala, sacerdote! As pessoas não se importam com isso, não as pessoas normais. Caso contrário, suas missas não estariam cheias. É uma briga por influência, né?

Aos poucos, Colin começou a asfixiar o sacerdote.

— Pare com essas fofocas, sacerdote, diga para seus amiguinhos fazerem o mesmo. Você não pode me controlar, ninguém pode, entendeu? Se eu ouvir qualquer outra coisa que eu não goste, volto aqui e farei bem mais do que te asfixiar. Acredite, tenho uma imaginação bem fértil.

Colin o soltou e o sacerdote veio ao chão, tossindo agressivamente, alisando a garganta. Se afastou do rei rapidamente, protegendo o rosto.

— Si-sinto muito! Po-por favor!

Colin retirou um saco gordo de moedas da cintura e apoiou no balcão.

— Para os enfermos e as crianças. Agora tenho que ir, sacerdote, é sempre esclarecedor falar com o senhor, até logo.


A sala de reunião do reino era um salão amplo e luxuoso, com tapetes vermelhos, cortinas douradas e lustres de cristal. Nas paredes, havia quadros da família real, que olhavam com severidade para os presentes.

No centro, havia uma mesa longa e oval, com cadeiras de madeira e couro. Em uma das pontas, havia um trono onde a rainha Ayla costumava se sentar.

Os nobres do reino começaram a chegar, um a um, vestindo suas roupas mais elegantes e caras. Eles usavam joias, broches e medalhas, que mostravam o seu status e a sua riqueza.

Se cumprimentavam com sorrisos falsos e elogios vazios, mas por dentro se invejavam. Haviam recebido um chamado de última hora, sem saber o motivo ou a urgência.

Especulavam sobre o que o rei queria com eles, e se preparavam para bajulá-lo ou criticá-lo, dependendo da situação. Era a primeira vez que o veriam, e muitos estavam ansiosos por isso.

Quando todos os nobres estavam reunidos, a porta da sala se abriu com um estrondo, e o rei Colin entrou, sozinho. Ele não usava armas, apenas tinha um olhar de desprezo nos olhos.

Ele caminhou até o trono e se sentou, sem se importar com as reverências e os cumprimentos dos nobres.

— Estão todos aqui? — perguntou com um sorriso de canto.

— Creio que sim, majestade — disse um dos nobres.

— Ótimo, como vão os negócios?

Os nobres responderam, um a um, dizendo que a agricultura ia bem, as confecções de armas, de joias, e outras atividades estavam ótimas. Eles tentavam impressionar o rei com os seus números e os seus feitos, mas Colin não parecia interessado ou impressionado. Ele apenas acenava com a cabeça, e fazia comentários breves.

— É a primeira vez que vocês me veem e eu vejo vocês, mas tem algo me incomodando. Soube que alguns de vocês ficaram insatisfeitos com as decisões que minhas esposas andam tomando.

Alguns ficaram apavorados, outros engoliram em seco.

— Majestade, em momento nenhum nós-

Colin ergueu o dedo, e o nobre ficou em silêncio.

— Me deixe esclarecer uma coisa, vocês nunca se tornarão reis, então parem de reclamar se tenho herdeiros ou esposas demais. Eu sou o rei de tudo que seus olhos conseguem ver, posso fazer o que bem entender. Se contentem com o que têm, vocês ganham muito dinheiro, aproveitem suas famílias, o dinheiro que têm, e parem de cobiçar o que é meu, ou levarei isso como traição ou desobediência.

Os nobres ficaram em silêncio, ouvindo as palavras do rei, com medo e raiva. Eles não ousavam contestar ou contradizê-lo, mas também não aceitavam as suas imposições e as suas ameaças.

Um deles, porém, não se conteve.

— Isso é tirania! Antes de o senhor chegar a essa cidade, havia discussão, o antigo concelho votava e decidia o que seria feito, nós tínhamos voz, e a rainha obedecia ao conselho. O senhor desrespeita os nobres, desrespeita a igreja com esposas estrangeiras e nomeia bastardos seus herdeiros!

— Linald! Se acalme! — berrou um dos nobres.

— Por quê? Ele também é um estrangeiro! Temos que ficar aqui abaixando a cabeça para tudo que ele faz só porque a rainha abriu as pernas para ele? Só porque ele é o rei significa que ele pode cuspir nas tradições e fazer o que quer!

Um silêncio inundou aquela sala. Eles olharam para Colin que continuava quieto, estampando seu olhar de desprezo.

— Você tem razão — disse o rei com um calmo sorriso. — Faço o que quero, e você tem que lidar com isso, querendo ou não. Antes de eu chegar aqui, a corrupção nesse lugar era constante. Runyra era uma boa cidade, mas nunca foi tão próspera, e mudei isso quando me tornei rei.

Colin se levantou e os nobres começaram a suar frio enquanto ele caminhava até o jovem Linald.

— O antigo conselho beneficiava a si e aos seus amigos. Ayla era um fantoche, mas isso mudou quando fiz dela minha mulher. — Colin tocou no ombro do jovem que suava frio. — Ela tomou conta de tudo enquanto estive fora, acabou de uma vez com os nobres corruptos, fez do norte parte de Runyra e concentrou poder na família real. Vocês existem porque permitimos, só isso. São tão substituíveis quanto qualquer coisa nessa sala. Sua rainha sempre foi competente, porém, vocês a deixavam na coleira, mas eu a soltei.

Assustados, os nobres cruzaram olhares. Colin era um homem alto, forte, com uma aura extremamente opressora. Para os nobres, era sufocante estar próximo daquele homem.

Com a mão pesada sobre seu ombro, Linald começou a se arrepender de ter dito aquelas coisas. Era como se um predador estivesse à espreita, pronto para dar o bote.

— Se-senhor… eu não queria-

— Tudo bem, falou o que estava em seu coração, né? Aposto que a maioria de vocês pensa assim, e de verdade, eu não ligo. O rei cospe em nossas tradições, o rei cospe em nossa honra, mas e daí? O que vão fazer a respeito? Isso mesmo, nada. Os carniceiros obedecem a mim, e mesmo sozinho consigo subjugá-los. Se fossem se virar contra mim, só teriam chance se Brighid e Ayla participassem do golpe, mas duvido que elas levantariam um dedo contra o seu marido.

Colocando as mãos para trás, Colin se afastou, andando pela sala.

— Vão fazer o quê? Me atingir através dos meus filhos, os garotos que chamam de bastardos? Incentivo vocês a tentarem. A maioria aqui tem esposa e filhos, certo? Acha que eu não os machucaria? — Colin olhou para Linald. — Tem esposa?

Engolindo em seco, ele assentiu.

— Si-sim, senhor…

— Guarda alguma foto dela? Quero vê-la.

Com as mãos trêmulas, o garoto tirou uma carteira do interior do gibão, pegou uma foto realista dos dois juntos e mostrou para Colin que a pegou.  

— Uma bela mulher, tem filhos?

— Ainda não, senhor… mas cogitamos ter…

O errante apoiou a foto na mesa e com a outra mão tocou o ombro do nobre.

— Você a ama?

Suando frio, ele assentiu.

— Muito, senhor…

— Se você morrer, sabe o que vai acontecer? Vou até ela prestar pessoalmente o meu respeito. Ela vai chorar, entrará em luto, então eu volto no outro dia e no outro. Sabe o que o poder da coroa causa na cabeça de uma mulher? Em algumas semanas, ela nem vai se lembrar de você, porque estará preocupada demais pensando no bastardinho mestiço que coloquei nela.

Linald cerrou os punhos, enfurecido. Colin apoiou os quadris na mesa ao lado do nobre e olhou para cima, pensativo.

— Já que meu palácio está cheio de bastardos, alguns mais não fará diferença, né?

— Seu…

— Cuidado com o que vai dizer, garoto, posso muito bem tornar real tudo que acabei de descrever. — Ele saiu da mesa, dando dois tapinhas no rosto do nobre. — Chamei vocês aqui para conhecerem a quem vocês servem. É melhor que se comportem, garotos, ou o que descrevi para nosso amigo ali pode muito bem acontecer com qualquer um de vocês.

Imponente, o rei voltou ao seu trono estampando um sorriso arrogante.

— E isso, meus caros, é para que não se esqueçam do que eu disse.

Crunch!

A mão direita de Linald foi decepada em um instante. Nenhum deles viu de onde veio aquilo.

— AAAA!

O nobre foi ao chão, segurando o braço e urrando sem parar.

— A minha mão! A minha mão!

— Isso foi tudo que eu tinha a dizer, podem ir, e levem ele para a enfermaria, rápido. Quem sabe em alguns anos ele volte a mexer alguns dedos.

Os outros ficaram aterrorizados.

Eles entenderam o recado, e saíram da sala de reunião, de cabeça baixa, assustados, carregando o jovem Linald.

A primeira impressão que tiveram do rei foi aterradora, um deles até urinou, ele nunca havia visto tamanha sensação de violência ou sentido tanto medo em toda a sua vida.

O rei de Runyra, seu estilo de vida, suas esposas e sua família, eles entenderam que deveriam deixá-lo em paz.

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Olá, eu sou o Stuart Graciano!

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