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Capítulo 75.1 ❃ O Despertar para um novo confronto.

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4º dia do mês, Grande Inverno. Masmorra [??] (Sala Inicial) – 09:55 AM.

Penetrando na câmara inicial da masmorra de origem já esquecida, onde as sombras dançam vorazmente, surgem testemunhas silenciosas do passado sangrento.

Diante de nós, revela-se uma sala espaçosa, palco de uma batalha intensa que ressoa em cada fissura do chão de pedra. Colunas de sustentação agora estão destruídas, suas ruínas são mudas testemunhas de uma violência sangrenta e inegável.

Espalhadas com desdém pelo chão, descansam as armaduras dos soldados mortos-vivos, tristes testemunhas do confronto que outrora eclodiu aqui. Os restos inanimados de seus corpos, vítimas desse embate desenfreado, exibem pequenos orifícios em suas defesas metálicas. E é nesses orifícios que a atenção é atraída, pois ao redor deles, uma enigmática queimadura se manifesta, como se um fogo profano tivesse consumido essas almas caídas.

Então, a cena se transforma, e as armaduras cedem o protagonismo para uma jovem desacordada, abandonada no frio chão da masmorra. Seu longo cabelo ruivo está desgrenhado, preso em um rabo de cavalo desfeito, emaranhado pela fadiga e pela batalha travada. Sua armadura, anteriormente imponente, agora está manchada de sangue, poeira e sinais de desgaste, um testemunho silencioso de seu enfrentamento contra as forças sombrias que assolam esse lugar.

E ali ela repousa, imóvel e vulnerável, enquanto as sombras espreitam sua inconsciência. O destino dessa jovem é incerto, e o peso do que ocorreu nesta masmorra paira no ar, envolvendo-a em um manto de perigo iminente. Somente ao despertar serão reveladas as respostas, mas por enquanto, ela descansa, alheia ao mundo ao seu redor, à espera do momento em que seu destino será revelado.

Na masmorra sombria, o ar espesso ressoa com o peso do passado e a promessa de um destino incerto. E ali, entre as ruínas e os vestígios de uma batalha feroz, a jovem de cabelos ruivos repousa, pronta para despertar e enfrentar o próximo capítulo de sua jornada.


À medida que o tempo passa, as densas partículas de poeira na região começam a flutuar com uma fúria intensa pela sala inicial. A poderosa corrente de ar, proveniente diretamente do corredor cavernoso, faz com que as extensas partículas de poeira no chão se elevem até o teto, assemelhando-se a um vasto conjunto de estrelas sob o céu noturno.

Nesse instante, um tremor nas pálpebras acompanhado de uma expressão angustiada invade o rosto de Evangeline, fazendo-a despertar rapidamente. Ao acordar, sua mente inquieta, imersa em um oceano de esquecimento, reflete uma expressão confusa e um tanto fatigada. No entanto, antes que seus olhos se abram para a realidade, um frenesi de flashes de imagens dança em alta velocidade, como se o tempo se precipitasse em um turbilhão vertiginoso.

O primeiro flash transporta sua mente para um grandioso salão imperial, que se ergue majestosamente em um local familiar. O ambiente é magnífico, com colunas e paredes adornadas com um esplendor e uma grandeza, irradiando uma aura imponente. No centro, encontra-se um trono de obsidiana negra, impregnado de uma aura sombria e poderosa. Os raios de luz que penetram pelas janelas altas iluminam a figura oculta de uma monarca assentada no trono, revelando poder e autoridade.

Num instante, a cena se transforma rapidamente em uma exuberante floresta, transportando-a para uma paisagem distinta e exótica. As folhas verdes oscilam e dançam suavemente sob a brisa do vento, criando uma melodia serena, como se sussurrassem segredos ancestrais.

A paisagem se estende até onde a visão alcança, com um lago tranquilo abraçando o horizonte em um abraço sereno e pacífico. À distância, a natureza exalta sua beleza intocada, revelando um campo gramado que se estende infinitamente, com árvores imponentes e uma densa vegetação.

Antes que os detalhes sejam plenamente absorvidos, uma figura enigmática surge no próximo flash. A silhueta borrada de um homem se delineia, com seus longos cabelos loiros esvoaçando ao vento. Um manto branco, adornado com fios dourados que brilham sob a luz do sol, flui em harmonia com o movimento da brisa. Sua postura exala uma aura de mistério e poder, enquanto ele caminha com uma graça peculiar, deslizando entre as árvores, como se o próprio vento acompanhasse sua jornada rumo a um propósito grandioso.

E então, no frenesi final dessas imagens oníricas, um rosto obscurecido emerge das sombras. A figura é de uma meio-elfa de cabelos ruivos chanel, cujo sorriso sádico denota uma malícia insondável. Seus olhos rubis brilham com intensidade sobrenatural na escuridão, irradiando uma energia sinistra como duas chamas ardentes, capaz de arrepiar até as almas mais corajosas.

Uma aura de poder e astúcia a envolve, indiciando que essa figura guarda segredos profundos e revela um vislumbre perturbador da dualidade escondida sob o véu da perfeição, desvendando mistérios fundamentais de uma realidade enigmática.

Assim como rapidamente os flashes vieram, eles desvanecem-se como se o véu da realidade fosse gentilmente erguido pelos dedos do despertar, deixando apenas um eco fugaz daquelas visões na mente de Evangeline, que acabara de despertar.

Sua mente desperta já envia pequenos arrepios incertos, como se as memórias, deterioradas pelo passar do tempo, sussurrassem a ela sobre o misterioso destino entrelaçado com um mistério insondável.

O que essas imagens representam? Quais histórias e destinos estão entrelaçados nesse mistério? As perguntas pairam pesadamente no ar, aguardando a busca por respostas que está prestes a se iniciar.


Evangeline emerge das profundezas do torpor, seus sentidos retornando gradualmente à consciência. Seus olhos piscam em confusão enquanto ela tenta compreender a realidade que se desenrola à sua frente. Uma pergunta silenciosa paira em sua expressão, ecoando as imagens fugazes que dançaram em sua mente momentos atrás:

”O que foi… aquilo…?”

Os flashes de memórias, tão vívidos e impactantes, desvanecem-se como estrelas cadentes que se dissolvem na imensidão do céu noturno. A cada segundo que passa, eles escapam por entre os dedos de sua memória, deixando apenas fragmentos de incerteza e intriga.

No entanto, à medida que a névoa onírica se dissipa, um espanto momentâneo toma conta de Evangeline. Ainda tomada pela crença de que está ferida, ela examina seu corpo com olhos atentos, em busca de evidências das batalhas passadas.

— D-droga! O-os ferimentos! — A incerteza a envolve, enquanto questiona a própria veracidade do que presenciou nos fragmentos de sua memória.

Rapidamente, ela se levanta, observando atentamente toda a cena ao seu redor. As memórias vívidas de sua batalha contra os quatro mortos-vivos ainda permeiam seu entendimento como uma estocada de espada. As dores e pancadas, juntamente com a aflição da queimação, invadem sua mente. Toda a angústia retorna, contorcendo sua expressão em dor, como se as dores fantasmas daquele momento a atingissem novamente.

Seus dedos exploram o tecido rasgado da armadura, em busca de qualquer sinal de dor ou ferida. Seu coração, acelerado, ressoa em seus ouvidos como um tambor frenético. Com uma agilidade impressionante, ela retira rapidamente as peças de sua armadura para se curar. Em certo ponto, questiona-se sobre o que realmente aconteceu enquanto esteve desacordada ali. Indaga-se se surgiram mais monstros durante esse tempo.

— Não sei o que aconteceu comigo enquanto estive desacordada aqui. Também não consigo compreender como sobrevivi, mas não posso perder tempo. Preciso me curar o mais rápido possível e seguir em frente, antes que mais daqueles mortos-vivos surjam para obstruir meu caminho.

Enquanto debate consigo mesma em busca de justificativas, ela percebe que, ao remover as partes da armadura danificadas e retalhadas pelos ataques dos monstros anteriores, suas contusões, cortes e ferimentos estão completamente curados, como se a batalha anterior fosse apenas uma brincadeira sem consequências de seu sonho.

— Isso não pode ser real…!

Ela luta para reconciliar o que sabe com o que acabou de experimentar em sua mente perturbada, explorando seu próprio corpo, incrédula com o que está presenciando.

— C-Como isso é possível…!? E-Eu não me lembro de ter me curado antes de desmaiar… Será que… será que aquela luta foi uma ilusão…? Não… não pode ser uma ilusão! Era real, e minha energia mágica continua na mesma quantidade que no fim da batalha… Então, como…?

— E… o que será que foram aquelas imagens? Não consigo me lembrar muito bem… tinha algumas árvores… Um homem! Lembro de ver a silhueta de um homem… O que tudo isso significa…?

Uma profunda incerteza invade seu semblante. O que teria ocorrido enquanto ela repousava no chão da masmorra? Quem teria curado suas feridas quando ela mesma mal teve forças para se manter desperta? E o que realmente foram tais imagens que viu durante seu sonho? Tais questões pairam em sua mente, em busca de respostas que parecem impossíveis.

Desviando o olhar do próprio corpo para o ambiente, ela observa meticulosamente a paisagem, que agora se apresenta completamente irreconhecível em relação à sua entrada anterior.

A passagem que conecta o corredor cavernoso está destruída, com grandes buracos e rachaduras, marcados por intensas manchas de fogo. O solo, assim como a entrada da sala, está arruinado, expondo destroços de paredes e colunas espalhadas pelo chão. Algumas dessas colunas, que antes sustentavam o teto da sala, agora estão completamente destruídas, lançadas ao chão como se tivessem desistido de seu árduo trabalho. Além disso, há quatro corpos, irreconhecíveis em relação aos mortos-vivos anteriores, com apenas suas armaduras remanescentes como vestígios que talvez possam contar a história do que aconteceu ali.

Uma expressão de surpresa mesclada com espanto se revela no semblante de Evangeline. Durante sua batalha, ela tinha plena consciência de que estava causando destruição ao seu redor, reunindo destroços para derrotar o segundo zumbi. No entanto, foi na luta contra o quarteto que tudo desmoronou. O desespero que a consumiu no final do confronto fez com que ela ignorasse completamente o local em que se encontrava, focando exclusivamente em sobreviver e alcançar seu objetivo.

— Esta sala… creio que tinha muitas coisas importantes aqui. Imagino como seria a cara de alguns historiadores vendo esses desastres… heheh… Bom, eu não tive escolhas! Minha falta de poder me fez usar tudo o que tinha, além de usar o que eu não tinha… Me pergunto se os responsáveis por aquilo são tão fortes quanto esses monstros…

Ela se indaga, lembrando vividamente da cena inesquecível que martela incessantemente em sua mente, buscando por justiça.

— Argh…!

Um suspiro pesado permeia a sala inicial da masmorra, deixando Evangeline abalada. Embora esteja agora em um corpo com habilidades além das capacidades de seu antigo eu, para ela, isso não é suficiente diante de seu objetivo mais precioso, que envolve sua busca por vingança.

— Mesmo que eu não entenda realmente a razão por trás desse sentimento, preciso ficar mais forte. Não quero que algo parecido com aquilo aconteça com os outros ao meu redor. Nunca me perdoaria se algo assim acontecesse com aqueles que me aceitaram como família nesse mundo…

Em meio ao turbilhão de sensações e questionamentos, Evangeline encontra forças para se erguer, prendendo firmemente seus longos cabelos rubros em um rabo de cavalo casual. Com agilidade, ela coloca novamente as peças de sua armadura, limpando-as com suas magias de água e ar. Seus olhos, agora fixos na sala à sua frente, refletem a determinação que brota do âmago de sua alma.

— Preciso continuar, preciso ficar mais forte. Forte o suficiente para poder, não só me proteger, mas para humilhar todos os que machucarem meus amigos. Para fazer deles as testemunhas de quem ousar cruzar meu caminho…

— E… eu falo isso… no entanto… cadê as minhas adagas…?!

Tateando em sua cintura, Evangeline percebe que suas adagas não estão em suas bainhas. Um calafrio percorre sua espinha ao perceber que pode ter perdido suas armas. O fato anterior de ter se entregado desesperadamente a lutar à longa distância fez com que ela esquecesse tudo o que tinha em prol de sua vitória. E, antes que parasse para pensar em coisas triviais como verificar seu inventário, desmaiou de cansaço.

— Droga, droga, droga! Nem vem! Eu… perdi minhas armas!? O quê!? Preciso encontrá-las, a Anastácia vai me matar se ela descobrir que perdi minhas armas no início da masmorra!

Rapidamente, ela ativa seu sentido espiritual, estendendo-se por toda a sala na esperança de encontrá-las.

De forma ágil, ela localiza as lâminas sob os escombros onde estava deitada e as recolhe, guardando-as novamente em suas bainhas. No entanto, ao se levantar após recuperar as adagas, a tela do sistema reaparece, revelando a contagem de mortos-vivos que ela abateu e exibindo a quantidade de experiência ganha durante o combate.


『Sistema』


Monstros eliminados com sucesso!

《Experiencia Total obtida》

➤ 4300 XPE.




『Sistema』


《Missão》

A Vingança contra os mortos

Elimine 25/25 mortos-vivos ☠.

Contagem: 6/25 Eliminados ☠.


《Recompensa》

XPE +1.5x p/30 horas.




『Sistema』


⇯ Você Passou de nível ⇯





『STATUS』

➤ 『Nome:』Evangeline

➤ 『Raça:』Meio-elfa

➤『Rank D』LV 2.

『Títulos』

Caçadora de Iguarias, Heroína dos Espíritos, Escolhida por (Ele), Guardiã do Vilarejo〔Sem Nome〕.

﹙Saúde: 300/300﹚⇯﹙Mana: 400/400﹚⇯﹙Vigor: 350/350﹚⇯


➯『VOCÊ TEM 7 PONTOS DE HABILIDADES DISPONÍVEIS』

《Atributos:》

➤ Magia: 30 『Rank D』

➤ Agilidade: 25 『Rank E』

➤ Força: 20 『Rank E』

➤ Resistência: 15 『Rank E』


《Skills/ Unic.:》

《Invencível》Unic. LV. 2 《Big Idea》 LV. 3.《Blessing of Metatron》 《???》 LV. ??? 《Prevision》

『Lightning Cut』『Endless Cut』『Examinador』『Emerald Sphere of Desolation』


(XPE 1500/120950)


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