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『 Tradutor: MrRody 』

Uma comunidade de espíritos malignos, os Caça-Fantasmas, era uma fonte de informações que eu tinha e que a Missha e a Ainar não conheciam.

“Tudo bem, vamos fazer isso.”

Desviando meus olhos da cama confortável de Hansu Lee, liguei o computador primeiro. Esta comunidade ficava ativa por apenas doze horas. Havia coisas que eu precisava aprender nesse tempo.

“Orcules, Noark, Matador de Dragões:”

No passado, isso eram apenas rumores de uma terra distante, mas agora estava intimamente relacionado à minha sobrevivência. Os livros da biblioteca tinham seus limites. O próprio meio dos livros podia ser lento quando se tratava de fornecer informações atualizadas.


【1 – 140.000 GP】 Todas as informações relacionadas a Orcules.


Primeiro, fiz uma postagem solicitando informações e decidi entrar em uma sala de chat. Achei que isso poderia ser mais útil do que a área de trocas.


【Viva a Independência da Coreia – 1 pessoa está online.】


Baekho parecia ter entrado em sua sala de chat assim que a comunidade abriu. Verdade, ele estava realmente triste quando fez logout da última vez. Ele até parecia preocupado que eu não voltasse, como uma criança que não queria se separar dos pais.

“Puxa, ainda assim, ele não é um garoto que você possa encontrar facilmente.”

Isso deixou um certo gosto amargo na minha boca. Ele era um símbolo de infortúnio trazido aqui no dia de sua alta do serviço militar, e um veterano que sobreviveu neste mundo por quase dez anos. Baekho me via de uma maneira muito positiva, mas… eu não podia confiar totalmente nele. Ele me disse da última vez que estava se escondendo. Avisando-me que não estava atualizado com os eventos atuais, ele me apresentou aos Observadores da Távola Redonda. Eu deixei passar então, mas não podia descartar a possibilidade de que ele pudesse ser um membro de Orcules ou da cidade subterrânea de Noark.

“Sejamos ambos coreanos ou não, aqui, somos apenas estranhos que nem conhecem os rostos ou nomes um do outro.”

Logo, organizei meus pensamentos. Manter um relacionamento com Baekho tinha mais pontos positivos do que negativos. Então, enquanto eu investigava sua verdadeira identidade, deveria tentar obter algumas informações sobre Orcules sem exagerar.

— Irmão!

No momento em que cliquei duas vezes no mouse, estava novamente em uma grande sala que lembrava uma mansão aristocrática. Antes que eu pudesse olhar ao redor adequadamente, Baekho correu em minha direção.

— Irmão! Por que demorou tanto?

— Eu vim direto para cá…

— Você sabe como fiquei ansioso, achando que você poderia estar morto!?

Isso parecia ser a verdade, porque seus olhos estavam afiados e seu cabelo bagunçado, como se ele estivesse puxando. Não tinha se passado nem cinco minutos desde que a comunidade abriu e essa foi a reação dele? Quão carente de afeto ele estava?

— Irmão, você não pode morrer ainda! Ainda não falamos sobre cantores de K-pop, nem xingamos políticos e o serviço militar. Só posso fazer isso com você! Temos que falar sobre Dungeon Fighter também!

Ah… Então esse era o problema. Bem, esperar uma sensibilidade normal de um cara que sobreviveu neste lugar por dez anos seria risível. Sorri e me sentei na cadeira. — Pare com isso. Eu não vou morrer.

— Ok. Então, sobre o que devemos falar primeiro? Oh, o terceiro álbum completo de Lovel Lovel? Isso seria o melhor, certo?

Espera, quem diabos era Lovel Lovel? Como eu não tinha interesse na indústria do entretenimento, mudei de assunto suavemente. Tive a sensação de que se eu confessasse não conhecê-los, ele ficaria irritado. — …Vamos falar sobre o serviço militar.

— Com certeza! Huh? Mas agora que penso nisso, você não estava no serviço público?

— Eu ainda fui para o centro de treinamento, cara.

— Mm… — Talvez falar sobre nossos dias de treinamento não fosse tão atraente para ele. Um olhar estranho apareceu no rosto de Baekho, e da próxima vez que ele falou, foi hesitante. — Irmão, talvez devêssemos falar sobre Dungeon Fighter.

— Eu não joguei isso.

— O quê?! Você não disse que estava no serviço público?! — Baekho gritou como se estivesse chocado. Ele voltou a si um momento depois. — Ahhh! Desculpa, irmão. Eu não quis dizer nada com isso. Você sabe disso, certo?

— Sim… vamos deixar por isso mesmo.

— Ok…

O ar entre nós ficou instantaneamente estranho. Baekho coçou a bochecha, parecendo um pouco desanimado. Não era que eu não pudesse entender seu processo de pensamento. Ele estava tão feliz em encontrar um colega coreano, mas agora estava percebendo que não tínhamos muito em comum.

— Pffft! Hehehe…

— Por que você está rindo?

— Não, irmão. Não é engraçado? A conversa que acabamos de ter.

Foi? Eu não tinha certeza exatamente de qual parte era tão divertida.

— Eu não posso realmente explicar, mas por alguma razão senti como se estivesse de volta na Coreia.

Ah, isso. — …Acho que sei o que você quer dizer. E mais ou menos como é.

— Certo? — Baekho riu e se recostou na cadeira.

Em vez de tentar forçar um tópico, deixamos a conversa fluir naturalmente. A partir dos nossos trabalhos originais, trocamos histórias e de alguma forma acabamos falando sobre o serviço militar.

— O centro de treinamento era tão engraçado. Eu não sabia que havia tantos malucos no nosso país.

— Acho que é só o ambiente. E então todos voltam ao normal fora dele.

— Bem… isso é verdade. Nunca soubemos que acabaríamos aqui, também. Quando voltarmos, provavelmente teremos que ir para uma instituição mental.

— Acho que é melhor não falar sobre isso.

— Não. Você já pensou sobre isso? Matar pessoas se elas atrapalharem, matá-las se forem suspeitas, se perguntando se toda pessoa que encontramos vai nos prejudicar ou não. A vida humana… só parece um jogo aqui. Somos loucos.

Como se a atmosfera humorística de antes nunca tivesse existido, o ar ficou pesado.

— Você se adaptará rapidamente. Assim como quando você chegou aqui.

— …Você acha?

— Mas é claro.

Um momento de silêncio se passou depois disso. Baekho foi o primeiro a falar. — De qualquer forma, é por isso que sou grato a você. Para ser honesto, ultimamente comecei a me perguntar se realmente preciso voltar ou não. Não que eu goste daqui, mas… você sabe o que quero dizer?

— Sim.

— Você pode achar que não é grande coisa, mas isso me motiva, pelo menos. Rir aqui me dá fé de que serei capaz de fazer isso quando voltar também.

Fé, hein? Tive a estranha sensação de que essa palavra estava fora de lugar, mas não examinei o sentimento muito de perto. Eu ainda não tinha certeza de nada, e decidi que não havia nada a ganhar investigando isso.

— Oh, a propósito, você sabe sobre Orcules? — Levantei o tópico principal da minha agenda em um tom despreocupado, como se estivesse apenas mencionando para acabar com a tensão. Depois que joguei essa pergunta, me concentrei em examinar a expressão de Baekho em busca de mudanças.

Não houve nenhuma. — Orcules? Por que você quer saber? — Baekho perguntou o motivo primeiro. Até agora, ele havia respondido a tudo facilmente, não importando o que eu perguntasse. Isso criou mais perguntas. Quem era esse cara, realmente?

— Você sabe como você precisa de um Tesouro da Gênese para chegar ao último andar? Estava me perguntando se eles roubaram isso. Ah, você sabe sobre o roubo, certo? — Recitei as falas que havia preparado sem pausas.

Baekho assentiu. — Sim. Sei. Então é por isso que você perguntou… Estou aliviado.

— Aliviado?

— Oh, não é nada. — Baekho disfarçou isso e continuou. — De qualquer forma, então, você conseguiu pensar nisso também. Eu realmente costumava pensar o mesmo.

— Quer dizer que você não pensa mais?

— Sim. Fiz algumas pesquisas, mas isso não parece ser o caso. Faz sentido, já que os Tesouros da Gênese foram todos roubados há meio ano.

— Todos eles?

— Oh, você não sabia. Todas as seis raças foram roubadas. No mesmo dia também.

Huh, o ancião havia dito que as outras raças poderiam estar em uma situação semelhante. Ele estava certo.

— Realisticamente, porém, não faz sentido. Eu não sei sobre as outras raças, mas como Orcules poderia roubar dos dragões? Não importa quão habilidoso seja o ladrão, não é possível. Bem, tentei investigar por precaução, mas não consegui encontrar pistas.

— Então você não sabe quem os roubou?

— Não. Se você descobrir algo, me avise também. Já que não há outro jeito de voltar para casa sem um.

Eu fiz a pergunta porque estava curioso sobre Orcules, mas acabei aprendendo algo inesperado. Esse cara não sabia nada sobre os Tesouros da Gênese. Eu até tive alguns delírios momentâneos de que ele poderia ser o chefe final.

— Irmão, você não está tendo pensamentos estranhos, está? Como se tivéssemos que competir ou algo assim. Você pode abrir a porta com até cinco pessoas, de qualquer forma. Eu posso ajudar.

— Não, não é isso… — Como eu não podia dizer o que estava pensando na cara dele, deixei isso de lado. — É só que é um pouco estranho você dizer isso para mim. Como posso encontrar pistas que você nem conseguiu encontrar?

— Uh, não tenho muito a dizer sobre isso… Mas, por algum motivo, tenho a sensação de que você é especial. Na verdade, pensei isso desde a primeira vez que te vi.

— Isso me deixa sem palavras…

— Vamos lá, você não disse que venceu o jogo em Vezes Dez? Em dez anos, você será como eu. Realisticamente, eu não tenho mais áreas para melhorar.

Além de dizer que não tinha mais espaço para se tornar mais forte, a resolução de Baekho brilhava através dessas palavras casuais. Esse cara realmente achava que levaria mais dez anos para encontrar os Tesouros da Gênese, mas ainda assim não estava desistindo. Como alguém se tornava tão tenaz?

— Ah, certo. Quer ouvir algo interessante? Tenho certeza de que você também não sabe disso. É um cenário que não existia no jogo.

— O que é?

— Há uma grande cidade subterrânea sob os esgotos chamada Noark.

— …Noark? — Fiz o meu melhor para manter a compostura. Eu não tinha ousado trazer isso à tona, mas queria. Em pensar que ele mencionaria isso primeiro.

— Sim. Falar sobre Orcules me lembrou disso. Esse é, na verdade, o quartel-general deles. Você conhece o Corpo Revolucionário Ormi, certo?”

Eu ri com o nome ligeiramente inesperado. — Aqueles caras que aparecem às vezes como eventos especiais. Eles se aproximam de você para pedir para começar uma revolução assim que você ganha um pouco de fama.

Aceitar o evento sempre resultava em seu personagem acabando morto. Eu tentei inúmeras vezes ver se havia uma condição oculta para contornar isso, mas não havia nada que eu pudesse mudar porque o problema estava na estrutura do jogo em si.

— Noark foi criada por aqueles bastardos. A rebelião deles falhou e eles fugiram para o subsolo.

— Isso é interessante. E então?

— Isso é tudo. Eles têm objetivos semelhantes, certo? É por isso que estão se unindo.

A existência de uma aliança entre Noark e Orcules era algo que eu havia descoberto na carta deixada pelo Alto Sacerdote Ludwig. Em outras palavras, tudo a partir de agora era importante. Havia uma maneira de eu perguntar por informações sobre o Matador de Dragões sem parecer suspeito? — Irmão, estou te dizendo isso apenas por precaução, mas se uma missão relacionada a isso vier do palácio ou da guilda, nem se aproxime.

— Acho que preciso ouvir a razão disso primeiro.

— Ah, isso é uma longa história… — Baekho suspirou, mas rapidamente continuou. — Há um bastardo chamado Matador de Dragões que fez algo realmente estúpido recentemente. Ele sequestrou um Alto Sacerdote, mas o perdeu. Aparentemente, alguém pegou sua carta e a levou para o templo ou algo assim.

Eu engoli em seco. — Mas como?

— Eu não sei os detalhes. Ouvi dizer que ele perdeu a memória e não sabe o que aconteceu com ele.

Perdeu a memória? Isso poderia ter algo a ver com a videira que caiu? Eu queria perguntar por mais detalhes, mas Baekho avançou e não me deu chance.

— De qualquer forma, o que eu queria dizer é que a aliança deles se desfez, então podem acabar sendo dominados por Rafdonia. Então, nunca participe. Eles não estão indo muito bem lá embaixo. Se envolver só vai te machucar. Ok? Droga, o tempo já acabou. Irmão! Até a próxima… — Um momento depois, a voz de Baekho cortou e ele desapareceu sem deixar vestígios.

— Droga.

Em outras palavras, ele saiu porque o tempo dele acabou.


Depois que Baekho desapareceu, voltei ao meu quarto e demorei um momento para organizar meus pensamentos. Para ser preciso, refleti sobre uma frase em particular que ele disse repetidamente.

— Eu não sei os detalhes. Ouvi dizer que ele perdeu a memória e não sabe o que aconteceu com ele.

Considerando a pílula que aquela desgraçada me deu, isso era um acontecimento muito plausível. O problema era que eu não sabia se isso era verdade. Era possível que Baekho tivesse ouvido rumores criados pela própria Orcules e os passado para mim. Mas se fosse verdade…

“Faz sentido que a videira tenha se quebrado.”

Até certo ponto, a lógica era sólida. Este anel não impedia realmente encontros fatídicos com o bastardo… apenas os adiava.

“Afinal, é apenas uma questão de tempo antes que eu seja pego.”

Se ele investigasse quem havia entregado a carta, ele descobriria sobre mim algum dia. Também havia a questão de se livrar da espada chamada Matadora de Dragões. E mesmo deixando isso de lado, a possibilidade de que Noark tivesse uma maneira de restaurar memórias também estava em jogo.

“Meu trabalho permanecerá o mesmo.”

Sentei-me novamente ao computador e fiz o que tinha que fazer. Verifiquei postagens vendendo informações e, quando havia alguma, me encontrava com os usuários para comprá-la a um preço razoável. Assumindo que qualquer um poderia se tornar meu inimigo, reuni mais e mais informações, não apenas sobre o Matador de Dragões.

Eventualmente, eram 3:09h da manhã, quase na hora dos Sentinelas da Távola Redonda abrirem. Deliberadamente esperei até faltar apenas um minuto para entrar na sala de chat. A beleza de interpretar um personagem residia nos detalhes.

Creak!

Quando coloquei a máscara de leão que estava na mesa, a porta fechada se abriu. Um tapete vermelho levava à sala da Távola Redonda. Enquanto me movia lentamente, pude ouvir o som de conversa ao longe.

— Aquele homem, ele não virá desta vez?

— Isso não seria estranho. Alguém como ele não precisa de nós.

— Quem diabos é ele para que vocês estejam agindo assim?

Havia uma nova voz entre eles. Parecia ser um membro que não havia comparecido da última vez.

— É difícil de explicar.

— Ele é maluco. Então, se você encontrá-lo, cuidado com o que diz. Caso contrário, você terá muita dificuldade.

Em resposta ao conselho experiente de seus seniores, o novato disse: — Ha, eu realmente não entendo. Vocês estão todos brincando comigo, certo? A força física não funciona aqui, e ele nem pode descobrir nossas identidades, então do que vocês têm tanto medo?

— Psh. Há uma coisa: intenção assassina.

— O quê… Não importa o quão forte ele seja, somos fortes o suficiente para nos defender contra isso — o novato murmurou incrédulo.

Continuei andando e me fiz presente.

Tap.

Ao som de passos altos, os membros sentados na Távola Redonda viraram a cabeça em uníssono. Eu passei silenciosamente por trás deles e me sentei no assento que usei da última vez.

— Há quanto tempo, Sr. Leão.

Exceto pelo Palhaço, todos me olharam em silêncio.

Aparentemente, essa vibração não era do agrado deles, porque o novato agiu como tal e riu nervosamente. — Oh, hum… e-eu acho que realmente há um novo membro. Haha.

Eu olhei silenciosamente para o novato e liberei a intenção assassina que me esforcei tanto para praticar. Se houvesse um novato, era importante cortá-los pela raiz. Não era essa a tradição aqui?

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Olá, eu sou o MrRody!

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