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— Vossa Majestade, o Primeiro Príncipe está agora…

— Deixe para lá.

Yovanes disse, olhando com desaprovação para as costas de Astana.

— Duvido que ele vá muito mais longe da entrada. Ele está faltando.

Ele não gostou disso

Ele tinha tantos defeitos, tantos defeitos.

Então, Perez entrou na visão do Imperador Yovanes.

Outro filho, que silenciosamente acenou com a cabeça para o que estava sentado no pódio, voltou para sua villa.

— Você não pode estar pensando em tornar o Segundo Príncipe o Príncipe Herdeiro, certo?

De repente, ele se lembrou das palavras da Imperatriz que foram ditas na carruagem que vinham para cá.

— O sangue humilde de sua mãe que corre em suas veias não poderia ser o sangue do Imperador de Lambrew.

Ele concordou com ela.

No entanto, o Segundo Príncipe parecia se assemelhar mais ao Imperador Durelli do que o Primeiro Príncipe.

Não é o suficiente?

Foi melhor do que o Primeiro Príncipe, que continuou mostrando as deficiências de Angenas.

Os olhos do imperador Yovanes permaneceram nas costas de Perez por um longo tempo.

Mas havia uma coisa que ele não percebeu.

Foram as três pessoas que seguiram Perez e sempre estiveram juntas.

Stilly e Tedro, que havia seguido Perez, resmungaram antes de voltar para a floresta.


Era o segundo dia da competição de caça.

Astana riu enquanto tomava um gole da droga desconhecida no cantil.

— Bom, muito bom.

A caça estava indo muito bem.

Não, estava indo melhor do que isso.

— Você já tem dezoito, Alteza!

Velsac gritou enquanto cortava o braço direito de um monstro.

— Vamos lá! Teremos que pegar um maior da próxima vez!

Astana disse, um pouco sem fôlego.

— Por que não fazemos uma pausa antes de irmos novamente, Vossa Alteza?

— Isso mesmo, não consigo andar mais…

Toda a sua comitiva respondeu, ecoando seu cansaço.

AO grupo, que começou com cerca de dez pessoas, já havia diminuído para apenas seis.

Todos desistiram devido ao comportamento irracional de Astana ou acabaram feridos, ou exaustos.

— Calem-se!

Astana gritou ferozmente.

— Vo-Vossa Alteza…

Seus seguidores estremeceram em uníssono.

Era porque Astana, que estava coberto de sangue verde, com uma espada na mão, era assustador.

Era como se estivessem assistindo ao Segundo Príncipe de ontem.

O estado de estar fora de si, como se possuído pela magia.

— Cinco antes do pôr do sol, ontem, e treze desde que começamos a caçar hoje! A caçada está indo bem hoje, então se você não consegue acompanhá-la, saia!

Agora ele até balançou sua espada com uma das mãos em seus ajudantes como uma ameaça.

Astana sempre foi rude, mas não há esse ponto.

Ele nunca se esqueceu de que a multidão que o seguia era composta de nobres que tinham um forte senso de orgulho.

Mas agora, Astana os tratava como se fossem moscas que o incomodavam.

Zumbindo irritantemente em torno de seus ouvidos.

— Somente aqueles que podem lidar com a difícil caçada devem vir. Se você vai dar para trás, saia em silêncio. Seus ataques desajeitados não serão de muita ajuda de qualquer maneira, então não me incomode.

Astana bufou novamente, habitualmente inalando a bebida medicamentosa para uma dor de cabeça.

— Devo ter quebrado algum tipo de limite, caso contrário, de que outra forma eu estaria tão cheio de energia?

Astana não conseguia esconder sua empolgação.

Velsac disse que a droga que ele roubou o impediria de experimentar os efeitos da magia e, no final, acabou funcionando muito bem.

Ontem, ele foi drenado pela magia da floresta, e ele estava cansado e sem fôlego, mesmo que ele só tivesse caminhado um pouco. No entanto, não havia tal coisa hoje.

Seus passos eram leves e sua espada estava estendida.

Ele nem estava com medo, mesmo que os monstros que encontrou na floresta começassem a aparecer com mais frequência.

Em vez disso, ele achou que era muito bom.

Ele até pensou que seria bom se o próximo monstro aparecesse imediatamente após matar um.

— Velsac, você, siga-me.

Astana se virou para Velsac e disse.

Desde que roubou a cantil ontem, Velsac tem agido como o braço direito de Astana novamente, como antes.

— Sim, Sua Alteza!

Era natural que Velsac estivesse animado.

— Certifique-se de ficar de olho na armadura vermelha e certifique-se de que ele não venha atrás de nós, certo?

Armadura vermelha.

Significava a armadura vermelha de Perez.

— Ele é o único com quem eu preciso ter cuidado, ele é o único…

Astana murmurou enquanto dava mais um passo à frente.

O que ele tinha que tomar cuidado agora nesta floresta era Perez, que estava com a armadura vermelha.

Isso foi tudo.


O terceiro e último dia da competição de caça.

— Morra! Morra!

Astana estava em cima de um monstro e o apunhalando com sua faca.

Sempre que o corpo de Astana se movia, um som arrepiante soava.

— Sua Alteza…

Velsac chamou por Astana.

Mas Astana, empenhada em matar os monstros, não conseguia ouvir um som.

Nos últimos três dias, Astana capturou um total de mais de quarenta monstros.

Era o resultado de caçar e continuar vagando do amanhecer à noite, como uma pessoa possuída por algo.

— Olha, não deveríamos parar agora, Sua Alteza?

Velsac perguntou cautelosamente a seu companheiro.

— …

Mas não houve resposta.

Quando ele se virou, o lugar onde o primogênito da família Brexen, a última pessoa a permanecer além dele, estava vazio.

Enquanto Astana estava obcecado pela caça, ele escapuliu sem avisar para desistir da competição.

A garganta de Velsac estava seca.

As únicas pessoas que sobraram foram Astana e Velsac.

Sim, talvez isso seja uma coisa boa.

Velsac achava que sim.

Antes de vir para a competição de caça, sua mãe Seral havia dito isso.

— Por mais perigoso que seja, ainda deve haver oportunidades esperando por você. Você entende o que estou dizendo, Velsac?

Nesta situação, onde todos já fugiram, ele foi o único que esteve ao lado de Sua Alteza até o fim.

Se isso não é lealdade verdadeira, então o que é?

— Esta é sua última chance de recuperar a confiança dele!

Velsac acenou com a cabeça, lembrando-se do que Seral havia lhe contado.

Astana parecia um pouco diferente do normal, mas ele estava apenas curtindo a caça.

Além disso, ele tinha quase certeza de que não iria bem se tentasse impedi-lo na situação atual.

Velsac decidiu ficar parado sem dizer mais nada.

Foi então.

— Velsac, pegue o cantil para mim.

Astana ordenou.

— Sim, aqui está.

Velsac moveu seu corpo rapidamente e entregou-lhe o cantil.

A garrafa de água estava leve e quase completamente vazia.

— Vossa Alteza definitivamente vai ganhar.

Velsac disse com um sorriso.

Ele disse isso, pensando que Astana ficaria feliz.

A previsão de Velsac estava correta.

Astana sorriu enquanto olhava para a cabeça do monstro.

O sangue do monstro que já havia sido ensopado em Astana manchava o sorriso de Astana.

— Certo. Perez, mesmo aquela coisa humilde não poderia ter pegado tantos monstros. Todos os monstros por aqui devem ter fugido.

Astana riu perigosamente.

— Sim, devo ser mais forte do que ele.

— O que?

Velsac inclinou a cabeça.

Mais forte que o Mestre Espadachim, o Segundo Príncipe?

— Olhe hoje, o dia em que massacramos tantos monstros. Aquele cara nunca poderia fazer isso.

— Mas…

— Cale-se! Eu sou mais forte! Se toparmos com ele agora, vou matá-lo de uma vez!

Astana gritou como se fosse um cão de caça.

Velsac fechou a boca.

Era porque a espada de Astana, que estava manchada com sangue verde já endurecido, estava se aproximando de sua garganta.

— I-isso mesmo, Vossa Alteza é mais forte.

— Certo? Você também acha, não é?

Astana disse com um olhar vazio.

— Certo. Então eu tenho uma boa ideia.

— Uma boa ideia?

Naquele momento, um sentimento ruim se apoderou de Velsac.

— Eu vou matar aquele meio-sangue sujo. Vamos!

Astana começou a avançar a passos largos.

Ele nem mesmo pretendia cuidar do corpo do último monstro que matou.

— Eu posso matá-lo agora, ninguém saberá porque estamos na floresta.

Astana continuou a falar consigo mesmo, rindo.

— Se eu matar aquela coisa humilde, tudo acabará. Tudo acabará.

Sua Majestade não vai mais me ignorar.

Minha mãe ficaria orgulhosa de mim por estar tão bem.

— Onde você está? Armadura vermelha. Armadura vermelha.

Astana entoou como um feitiço.

Na floresta escura, os olhos de Astana só focavam no vermelho.

— Isso é tudo.

Astana riu.

Enquanto caminhava pela floresta com confiança, de repente ele se deparou com uma pequena campina.

E do outro lado, como num passe de mágica, Perez apareceu.

— Armadura vermelha.

Deve ter sido Perez, visto que a garota de Lombardi estava ao lado dele.

Astana agarrou sua espada.

Então, começou a correr às cegas em direção a Perez.

— Sua Alteza!

Velsac, que o seguia, ficou assustado e gritou por ele.

Mas Astana não parou.

Não havia melhor chance do que agora para matar Perez.

Astana continuou correndo, olhando apenas para o rosto azarado de Perez.

— Pare ele!

Naquela hora. Pessoas que ele não tinha notado até agora, entraram na linha de visão de Astana.

Cavaleiros imperiais estavam guardando os arredores de Perez.

Astana ficou surpreso por um momento.

Por que os Cavaleiros Imperiais iriam querer aquele pirralho?

E então, no momento seguinte, houve raiva.

Oho, então vocês estavam todos do lado daquela coisa humilde.

— Eu vou matar você!

Astana gritou alto.

Surpreendentemente, o rosto de Perez apareceu bem na sua frente.

No entanto, a espada de Astana voou mais longe, nas mãos dos Cavaleiros Imperiais.

Astana respirou fundo.

Ele estava bem na sua frente.

Ele estava ao alcance, apenas uma mão estendida seria o suficiente para tocá-lo.

Ele não podia desistir aqui.

Então Velsac entrou no campo de visão de Astana.

Para ser exato, era a adaga que estava amarrada em sua cintura.

— Morra!

Astana gritou com ele e puxou a adaga de Velsac.

E deu um golpe forte em Perez.

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