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— Eu terei que impedi-lo.

Imperatriz Lavigne disse a Duigi.

Duigi Angenas ficou mais assustado com a aparência tranquila de Lavigne.

Desde criança, Lavigne era alguém com uma personalidade forte e que quebrava coisas quando estava com raiva.

No entanto, agora, ela parecia muito calma.

Mas Duigi achou que ele preferia que ela ficasse com raiva.

Era porque se sentia como se uma Lavigne calma ainda provasse que a situação não era boa.

Talvez até pior do que Duigi poderia imaginar.

Lavigne, que havia tomado todo o poder real e deixado uma marionete no assento do Patriarca, ficou ressentida, mas agora era a hora de deixar esse tipo de sentimento para trás.

— O que devo fazer, irmã?

Duigi perguntou sério.

— Eu não disse a você? Temos que impedi-lo.

Um vaso sanguíneo azul latejava nas costas dos punhos cerrados de Lavigne.

— Aquela coisa humilde…

Lavigne cerrou os dentes ao pensar em Perez.

Ela tinha pensado que estava quieto por um tempo, mas não conseguia acreditar que ele havia planejado secretamente esse tipo de esquema pelas costas durante esse tempo.

— Está claro que o Segundo Príncipe, Brown e Lombardi, todos tiveram uma parte nisso, Duigi.

Aquela que organizou uma competição de caça e os atraiu para a Floresta do Homem Louco era ninguém menos que Florentia Lombardi.

— Embora eu gostaria muito de cortar a cabeça daquela coisa vergonhosa.

Ela ainda era a neta do Patriarca Lombardi e filha de Gallahan Lombardi.

Ela não sabia como Lombardi reagiria se ela a tocasse de forma imprudente.

Além disso, o Exército Imperial não tinha permissão para pisar na mansão Lombardi.

Lavigne, cujos pensamentos se espalharam pelos cavaleiros imperiais, perguntou a Duigi.

— Como está indo o problema com os Cavaleiros?

— Há uma divisão deles dentro dos Cavaleiros Imperiais.

Angenas ocupou o oeste, expandindo sua influência, e a Imperatriz originária de Angenas daria à luz um herdeiro legítimo.

Os quarenta anos que Angenas passou construindo seu poder foram suficientes para espalhar seu povo por todo o império.

E os Cavaleiros Imperiais eram um deles.

— De acordo com o relatório, eles estão dizendo que está dividido pela metade.

— Metade?

Lavigne ergueu as sobrancelhas.

— Colocamos tanto dinheiro nos Cavaleiros Imperiais durante esse tempo, e você está me dizendo que só temos a metade?!

Lavigne socou a mesa.

— A questão é… deve ser o atual Cavaleiro Comandante. Tollian Buckton. Parece que o Segundo Príncipe e a família Brown estão unidos em torno dele.

— Se tivéssemos um pouco mais de tempo, poderíamos ter substituído a posição do Cavaleiro Comandante por nossos próprios homens.

Se ao menos houvesse um pouco mais de tempo.

A imperatriz Lavigne murmurou essas palavras.

Algo estava estranho.

Era difícil descrever com palavras, mas as coisas que definitivamente iriam sair como planejadas estavam todas sendo deslocadas.

Foi uma grande sensação de incongruência.

Ela continuava tendo uma estranha premonição de que poderia estar brincando com uma pessoa por muito tempo, o que era ridículo, mas ela não podia ignorar.

Aquele que encontrou o Segundo Príncipe moribundo e se tornou seu guardião.

Depois, aquele que o mandou para a Academia além da influência da Imperatriz.

O homem que deu ao retorno do Segundo Príncipe a chance de conseguir um cargo na política sob o pretexto do deslizamento de terra no norte, e até deu um incentivo à sua neta.

E, finalmente, aquele que montou um palco espetacular para a família Brown para chamar a atenção de todos.

— Aquele velho Lombardi.

Nesse ínterim, se você olhar para tudo o que havia atrapalhado Lavigne e os Angenas, veria que Lombardi estava por trás disso, todas as vezes.

Lavigne tentou esfriar a cabeça ao se lembrar de ter lidado com Rulak.

Era preciso manter a cabeça acima da água para lidar com ele com sucesso.

— Vou deixar o nobre encontro para você e o Patriarca Sushou, Duigi. Não importa o que aconteça, os Browns não devem ser colocados de volta no registro aristocrático.

— Claro.

Duigi Angenas respondeu rapidamente.

Teria sido muito difícil lidar com Rulak Lombardi sozinho, mas as probabilidades estavam contra Lombardi se eles estivessem agindo junto com Sushou.

Na verdade, o poder dos Angenas se tornou mais forte em reuniões nobres depois que foi revelado ao público que Sushou estava do mesmo lado do Primeiro Príncipe.

— Mas como posso explicar o que aconteceu ao Primeiro Príncipe?

Nesse ínterim, Duigi tem espalhado boatos sobre como Astana ‘Não fez isso sozinho, ele só estava drogado.’

Graças a isso, aqueles que apoiavam Angenas e temiam que o Primeiro Príncipe fosse destronado e levasse a algo grande aconteceram se acalmaram, mas novas medidas precisavam ser adicionadas.

— Ele está sendo falsamente acusado. Alguém drogou Astana. Coloque dessa maneira.

— Se eles me perguntarem quem o drogou…

Claro que a resposta correta foi Perez.

Mas isso não foi algo que a imperatriz Lavigne nem Duigi puderam dizer.

Perez era o investigador encarregado da investigação.

— No momento, nossa principal prioridade é desviar a flecha de Astana. Assim…

Os olhos da imperatriz Lavigne brilharam implacavelmente.

— Você disse que Velsac ainda estava sob custódia, certo?

— Você provavelmente não está dizendo…

O queixo de Duigi Angenas caiu.

Era porque a Imperatriz Lavigne estava claramente mostrando a ele o que pretendia fazer.

— Você não pode estar pensando em atribuir tudo isso àquela criança, certo?

— Então, há uma maneira melhor, Duigi?

Lavigne bufou.

— De acordo com a investigação dos cavaleiros que você trouxe, Astana diz claramente: ‘Velsac trouxe o cantil.’.

— Mas Velsac não é filho de Seral?

Seral era prima de Lavigne e Duigi.

A Imperatriz Lavigne franziu a testa ao ver o rosto chocado de Duigi.

Era um rosto extremamente desagradável.

Então ela retrucou.

— Duigi. Velsac, aquele garoto não é um Angenas. Ele é um Lombardi, não é?

Duigi Angenas não tinha mais nada a dizer e não podia fazer nada além de olhar fixamente para a Imperatriz.


Ao mesmo tempo.

Perez estava entrando na sala onde Velsac Lombardi foi detido com alguns cavaleiros imperiais.

Em meio à atmosfera tensa, Velsac perguntou.

— Quando posso voltar para a mansão Lombardi?

— Hmm, eu não tenho certeza. Até agora, Lombardi ainda não pediu por você.

— Não tem como…

A voz de Velsac parou.

Seu pai, Vieze, havia praticamente sido expulso da família Lombardi, enquanto sua mãe, Seral, era uma Angenas e prima da Imperatriz.

Ele finalmente percebeu que não havia mais ninguém para tirá-lo dessa situação.

Velsac afundou em uma cadeira, agarrando seu cabelo.

— Eu não fiz nada de errado, então por que…

Ele tinha um leve fio de esperança antes.

A essa altura, Angenas já deveria tê-lo ajudado, a pedido de Lombardi ou de sua mãe, Seral.

No entanto, quem veio procurá-lo foi Perez e os Cavaleiros Imperiais.

Não havia mais lugar para ele colocar suas esperanças.

Perez falou com os cavaleiros enquanto olhava para a figura de Velsac.

— Dê-nos um momento.

— … sim, Sua Alteza.

Os cavaleiros hesitaram por um momento, mas logo o seguiram e se moveram de acordo com suas ordens.

Um cavaleiro, que havia permanecido na sala até o final, alternou o olhar entre Perez e Velsac com olhar de suspeita, mas não pôde fazer mais nada.

Não havia outra maneira.

Os Cavaleiros Imperiais deviam obedecer às ordens daqueles de sobrenome Durelli.

Com um baque surdo, a porta se fechou quando Perez se sentou em frente a Velsac.

A maneira como ele se inclinou languidamente contra o encosto e cruzou as pernas era muito diferente de seu comportamento e atmosfera com os cavaleiros anteriores.

Velsac olhou para Perez com olhos desconfiados.

— Ei.

Perez chamou Velsac.

— Você quer morrer assim?

— O que diabos você está…!

Enquanto ele estava com Astana, tornou-se um hábito zombar e ridicularizar o Segundo Príncipe, então Velsac, que inconscientemente falara informalmente com Perez, fechou a boca apressadamente.

Perez, que parecia entender por que Velsac era assim, respondeu com uma voz calma.

— Até agora, ainda não há ninguém que vai te salvar. Acho que você está começando a ficar muito desesperado.

Perez abriu uma das caixas que foram deixadas na mesa pelos cavaleiros e mostrou-lhe o cantil que estava dentro antes de dizer.

— Durante a investigação, Astana disse ‘Velsac foi quem me entregou o cantil’.

Os olhos castanhos de Velsac tremeram descontroladamente.

Perez abriu a segunda caixa.

— E esta adaga que foi usada no assassinato do imperador também pertence a você, não é?

— I- Isso é…!

— Como você acha que isso seria para as outras pessoas se Angenas culpasse você por todo esse crime?

Perez continuou enquanto olhava para o rosto de Velsac, que estava gradualmente ficando branco.

— A Imperatriz irá acusá-lo como o principal culpado, Velsac Lombardi. Você também sabe muito bem que ela é o tipo de pessoa que faz isso.

Velsac mordeu o lábio.

Foi exatamente como Perez disse.

O próprio Velsac sabia como a Imperatriz Lavigne era cruel.

— Eu, que era o dono original do cantil, e você, que roubou e deu para Astana. No entanto, sou o investigador encarregado deste caso de assassinato, então não posso ser acusado. A única pessoa a culpar é você, cujo sobrenome é Lombardi.

Com as palavras de Perez, Velsac fechou os olhos com força.

Então Perez perguntou.

— Você quer viver?

Velsac ergueu a cabeça.

Seu cérebro embotado trabalhou rapidamente para entender a situação atual.

— Você quer viver?

Perez perguntou mais uma vez.

— …S- Sim! Eu- Eu quero viver!

Velsac parecia agarrar-se às pernas de Perez.

Perez olhou para Velsac com um olhar frio por um momento, antes de tirar um pedaço de papel do bolso da camisa.

Era uma folha de papel em branco sem nada escrito.

— O que… o que é isso?

Velsac ficou intrigado quando Perez jogou o pedaço de papel sobre a mesa e disse.

— Escreva uma carta para sua mãe, Seral.


A Imperatriz chamou o Patriarca de Sushou ao Palácio Imperial.

— Só posso contar com o Patriarca Sushou.

Lavigne disse diretamente para Chanton Sushou.

Da última vez, o pedido da Imperatriz Lavigne para que ele assassinasse Perez foi como um teste.

Era para ela ver se podia ou não confiar em Chanton Sushou.

Eventualmente, a Imperatriz Lavigne começou a confiar totalmente no ex-Comandante dos Cavaleiros Imperiais, Chanton Sushou, que havia deixado evidências de sua tentativa de matar o príncipe.

— Sushou e Angenas não estão no mesmo barco agora?

A Imperatriz Lavigne serviu chá para o Patriarca Sushou com um sorriso sedutor.

— Eu posso cuidar do lado de Astana, então, por favor, cuide do lado da reunião nobre das coisas, Patriarca Sushou.

— Você quer dizer os Browns.

Chanton Sushou perguntou em um tom peculiar monótono.

— Está correto. É uma questão extremamente importante.

A Imperatriz respondeu enquanto continuava a sorrir.

Mas aquele sorriso não durou muito.

Foi por causa do que Chanton Sushou disse enquanto pousava sua xícara de chá.

— Então você deve nos dar as propriedades pertencentes a Angenas.

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