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A dama de companhia Otua olhou para a pessoa à sua frente com olhos temerosos.

O jovem de cabelos pretos e olhos avermelhados tinha uma aparência tão marcante que qualquer um ficaria hipnotizado.

No entanto, para a dama de honra, ele era o homem mais assustador e mais temeroso do que qualquer outro.

— A Imperatriz deu-lhe ordens?

O corpo da empregada, que estava excessivamente tenso com a voz baixa de Perez, estremeceu muito.

— Sim, é o veneno da aranha Titi. Ela disse para colocá-lo no licor de Vossa Majestade agora mesmo…

A empregada do Otua colocou a pequena garrafa em sua mão sobre a mesa com a mão trêmula.

— O veneno de uma aranha Titi.

Perez sorriu enquanto estendia a mão e rolava a pequena garrafa de sua mão.

Se a Imperatriz não se mexesse, ele pensou que ele é quem teria que se mover.

— Acho que estou com sorte.

A empregada Otua permaneceu imóvel com a cabeça baixa ao ouvir as palavras do Segundo Príncipe, cuja língua era desconhecida.

Pouco depois de voltar da Academia, o Segundo Príncipe visitou a casa da empregada doméstica Otua pela primeira vez.

Ele disse: ‘Se a Imperatriz quiser prejudicar Sua Majestade, venha até mim e me avise primeiro’.

Essa é a razão por trás do custo do dinheiro que entra na conta secreta da empregada Otua todos os anos.

O salário da serva do imperador não era pequeno.

No entanto, era um dinheiro literalmente de tirar o fôlego para a empregada doméstica Otua, que passava a maior parte do tempo na cidade natal de sua família, e não era uma vida fácil.

Embora tivesse a imperatriz a apoiando, ela não era leal.

Ela foi enviada com uma mala negra com sua família como refém e foi obrigada a ouvir suas ordens.

No entanto, a situação tornou-se cada vez mais estranha recentemente.

Cada vez que o Segundo Príncipe se movia, o poder da Imperatriz diminuía visivelmente e, eventualmente, até mesmo o representante ocidental mudava.

A empregada Otua tinha um medo terrível do Segundo Príncipe.

Ela não consegue nem encontrar seus olhos corretamente.

Bem, havia uma razão para esse medo.

— O que devo fazer?

A empregada do Otua perguntou cuidadosamente.

A resposta foi uma pergunta fixa.

A empregada veio ver o Segundo Príncipe com o pensamento de quebrar a ordem da Imperatriz de matar o Imperador.

— Coloque dentro.

— … sim?

— Como a imperatriz lhe disse, coloque o veneno na garrafa dele.

— Huh… mas…

A empregada do Otua ficou surpresa e olhou para o Segundo Príncipe.

— Por que você está surpresa?

— Então, Sua Majestade…

— Esta não será a primeira vez que você envenenará o licor de Sua Majestade.

— Isso… como você…

Em vez de responder, Perez disse com um leve sorriso.

— Então, desta vez, você apenas tem que envenenar o Imperador como a Imperatriz disse a você.

A empregada não respondeu.

Ela estava apenas olhando para a mão que agarrou com força a bainha de seu vestido.

Ela então perguntou com uma voz trêmula.

— O que acontece com a minha vida?

Foi a mesma pergunta que ela fez à Imperatriz.

A Imperatriz Lavigne não garantiu seu próprio bem-estar.

Esse foi o maior motivo pelo qual a empregada do Otua visitou Perez.

— … deixe-me sair do palácio e viver com uma nova identidade.

Perez, que estava olhando para a dama de honra, disse.

— É isso que você quer?

A dama de honra Otua acenou com a cabeça.

Saindo deste palácio assustador, livrando-se das algemas de sua família.

Isso é o que ela queria.

A dama de honra estendeu a mão novamente e agarrou a garrafa de veneno.

Mas a mão que tocava a tampa da garrafa ainda estava cheia de hesitação.

— Não se preocupe. Se você der o antídoto logo depois que ele cair, Vossa Majestade não morrerá.

Ainda não.

Não pode ser tão fácil.

Perez deveria ser o primeiro a descobrir o imperador caído.

— Se assim for…

Com as palavras de Perez, a tez do Otua ficou notavelmente iluminada.

— Você deve ter uma consciência que não existia mais de uma década atrás, Lady Bella Otua.

Perez disse com muito sarcasmo para a empregada.

— Não acho que tenha havido tanta hesitação quando você me trouxe comida envenenada.

— Vossa Alteza…

A única pessoa que entrou e saiu do palácio arruinado.

Bella Otua, a empregada de cabelo preto, arregalou os olhos.

— Você achou que eu não sabia?

A empregada Otua levantou-se da cadeira e ajoelhou-se.

— Sinto muito! Sinto muito, Alteza!

O som de sua cabeça batendo no chão soou.

— Naquela época, eu não tinha escolha… Por favor, me perdoe!

— Pare com as desculpas.

— Volte para o palácio do imperador agora mesmo e envenene sua bebida com o veneno de aranha. É assim que você paga pelos seus pecados, Bella Otua.

Depois de um tempo, a empregada de Otua, cujo corpo tremia, respondeu com a cabeça enrolada.

— A ordem de Sua Alteza, o Príncipe Herdeiro… Eu vou seguir.


— Diga-me o que você fez, empregada Otua.

O imperador Yovanes perguntou, respirando com dificuldade.

— Eu…

Maid Otua disse, fechando os olhos com força.

— Eu envenenei a bebida de Vossa Majestade.

— Quem te disse para fazer isso?

A empregada ergueu o dedo trêmulo para apontar para a Imperatriz.

— A Imperatriz…

— Não!

— Não! Isso é uma calúnia, Vossa Majestade! A empregada e o Segundo Príncipe conspiram para me incriminar!

Em vez de desistir e se afogar, a Imperatriz parecia escolher lutar até o fim.

— Aqui está o frasco de veneno que a Imperatriz me deu.

A empregada doméstica do Otua disse, tirando um pequeno copo de garrafa com apenas um dedo de sua manga.

— Não pode ser usado como prova!

A Imperatriz abordou a dama de honra de maneira impressionante e ameaçadora.

Com olhos como se quisessem arrancar aquela boca imediatamente.

Então ela olhou para a dama de honra com seus olhos brilhantes e disse.

— Você sabe o que está fazendo?!

Obviamente, era uma ameaça.

A dama de honra deu um passo assustador para trás,

— Ela me deu o veneno e me disse para colocar tudo na garrafa de Sua Majestade.

— Vossa Majestade, é injusto!

Desta vez, a Imperatriz se aproximou da cama do Imperador e implorou.

— Você acredita na palavra daquela empregada mais do que a mim? É apenas uma calúnia cruel, Sua Majestade!

Então ela agarrou as mangas do imperador com força, como na sala de conferências.

— Por favor, acredite em mim, Sua Majestade.

Como você é patético.

Foi uma performance pela qual qualquer um poderia cair.

Então, Perez disse, puxando algo de seus braços.

— Há evidências.

— O quê?

A cabeça da Imperatriz se voltou para Perez com rapidez suficiente para emitir um assobio.

— Aqui está uma carta da Imperatriz pedindo aos capangas que consigam veneno da aranha Titi.

Um envelope de carta roxo.

Foi exatamente isso que Seral me deu em troca de salvar Velsac.

— Nem pensar…

A Imperatriz olhou para a carta entregue às mãos do Imperador, com olhos inacreditáveis.

— Isso… Como posso…

O imperador verificou brevemente o conteúdo da carta.

Seus lábios, que ficaram paralisados ​​porque ele não conseguia respirar direito, ergueram-se tortos em direção à Imperatriz Lavigne.

E ele disse com uma respiração caprichosa.

— Como você se atreve a fazer isso comigo?!

O Imperador arrancou a mão da Imperatriz que o agarrou.

— Leve a imperatriz para a masmorra.

Dois cavaleiros que esperavam na porta imediatamente caminharam até a Imperatriz e a arrastaram pelos braços.

— Solte-me! Solte-me! Solte!

A Imperatriz Lavigne lutou contra o sangue em seu pescoço enquanto gritava.

Foi em um instante que seu lindo rosto ficou feio e distorcido. E seu cabelo perfeitamente levantado estava bagunçado.

— Ah! Me solta! Você sabe quem eu sou?! Me solta!

A certa altura, a Imperatriz Lavigne, que resistiu com tanta força que até os cavaleiros ficaram envergonhados, olhou para o imperador deitado na cama e começou a gritar.

— Eu me ressinto! Eu me ressinto que isso terminou sem matar você, Yovanes!

Havia loucura nos olhos azuis da Imperatriz.

— Você é ainda mais inútil do que um porco!

Aqueles olhos ferozes desta vez se voltaram para Perez.

— Perez! A coisa humilde do corpo dessa coisa imunda! Eu devia ter matado você com a sua mãe!

— Por que o céu não está do meu lado!? Por que você continua me interceptando!? Por quê!?

Seu rosto de imperatriz gritando continuou a derramar lágrimas.

Ela estava ressentida e furiosa, liberando tudo pela garganta.

Naquele momento, os olhos da Imperatriz, com um brilho de maldade, encontraram os meus.

O rosto da Imperatriz, que estava amassado e retorcido como um demônio, lentamente se desdobrou e abriu a boca.

Seus olhos azuis trêmulos me encararam.

— Foi você.

A imperatriz murmurou em algum lugar com uma voz fraca.

— Tudo, foi você.

Eu não respondi.

Mas não evitei os olhos da Imperatriz.

— Ha…!

A Imperatriz riu com seus lábios trêmulos.

E rapidamente se espalhou em uma grande risada.

— Hahaha! Hahahahaha!

A Imperatriz sorriu loucamente enquanto se inclinava para trás.

— … É ultrajante. Não quero ver mais nada. Leve-a para fora.

O imperador Yovanes franziu a testa e deu ordens aos Cavaleiros.

— Sim, sua Majestade.

Apesar do toque duro dos Cavaleiros, a Imperatriz não se rebelou como fazia um tempo atrás.

— Eu fui enganada! Hahahaha! Eu sou idiota!

Ela estava apenas cambaleando e rindo alto como uma louca.

As lágrimas começaram a fluir novamente no rosto da Imperatriz.

— Ha! Hahahahahaha!

O som da risada da Imperatriz sendo arrastada ecoou de longe.

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Olá, eu sou Babi.Bia!

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