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— O que diabos está acontecendo!?

Meu avô gritou enquanto caminhava ao longo do caminho que havia sido criado entre os cavaleiros.

Quão aterrorizante é essa energia.

Nem mesmo os cavaleiros conseguiram fazer contato visual com meu avô e baixaram a cabeça.

— Você está aqui.

Perez cumprimentou primeiro.

Ele não se esqueceu de mandar uma saudação leve para mim, que estava seguindo meu avô.

Em uma situação sangrenta, Perez parecia relaxado.

Talvez um pouco estranho.

Naquele momento, uma voz aguda interveio entre o vovô e Perez.

— É um caso imperial! Os estranhos devem ficar de fora!

— Estranhos?

Uma das sobrancelhas do meu avô se ergueu.

— Embora isto esteja certo.

Então ele olhou para Perez e perguntou.

— Você pode explicar o que está acontecendo, Príncipe?

Bem, se a Imperatriz não quiser falar, ele pode perguntar a Perez, e é isso.

— Sua Majestade caiu, mas ele está se recuperando com segurança.

— Isso é bom. Mas por que essa situação aconteceu?

— Houve uma ordem de Sua Majestade para não deixar ninguém entrar no quarto.

— Mas a Imperatriz insiste em entrar.

— Está certo.

Depois de ouvir a explicação de Perez, meu avô olhou para trás para a Imperatriz e disse.

— Por que você não volta para o palácio da Imperatriz e espera pelo chamado de Sua Majestade, Imperatriz?

— Tenho o direito de verificar o estado de Vossa Majestade.

A Imperatriz respondeu sem olhar para o meu avô.

— Claro, a Imperatriz tem esse direito.

O avô acenou com a cabeça e acrescentou.

— Embora tenha acontecido, não houve um anúncio sobre a morte de Sua Majestade.

Eu pude ver claramente os ombros da Imperatriz se encolherem.

Meu avô olhou friamente para a imperatriz e disse.

— Eu posso ver o que aconteceu.

Era uma palavra misturada com ridículo.

— Médico.

— Sim, Lorde Lombardi.

O médico do palácio, que tremia entre a Imperatriz e Perez, atendeu rapidamente ao chamado de meu avô.

— Como é a condição de Vossa Majestade em sua opinião?

— Sua Majestade passou da condição crítica e só precisa de um bom descanso.

— O que você acha do prognóstico futuro?

— … para ser honesto, Sua Majestade terá que se concentrar em seu tratamento por um tempo. Porque a situação quase se tornou um grande problema…

— Graças a Deus. Não é, Imperatriz?

Mas a Imperatriz não respondeu.

Foi então.

Com passos urgentes, um soldado imperial correu pelo corredor.

— Ah, as tropas da família Angenas estão prestes a entrar no Palácio Imperial!

Você é louca.

Inconscientemente, causei uma impressão na Imperatriz.

Com o Imperador caído, as Angenas estão se movendo.

Segundo a sentença, isso poderia ser considerado um ato de traição.

Foi em um instante que o dia assumiu uma atmosfera ligeiramente amena.

— Imperatriz…

Meu avô olhou para Lavigne e tentou avisá-la de algo, mas a Imperatriz o ignorou.

Então ela chamou o Cavaleiro Imperial do lado da Imperatriz que estava de pé ao lado dela.

— Vice comandante, livre-se daqueles que estão no meu caminho.

Quando os cavaleiros chegaram, eles não podiam esperar mais.

No entanto, os Cavaleiros Imperiais não conseguiam puxar a espada facilmente, mesmo por ordem da Imperatriz.

Era porque ele sabia muito bem que se puxasse a espada dali, não poderia voltar atrás no momento.

— O que você está fazendo?! Mova-se!

Eventualmente, uma voz alta saiu da boca da Imperatriz.

— … nossa, droga.

Eventualmente, o primeiro Cavaleiro desembainhou a espada.

Começando com isso, um som frio de metal ressoa pelo corredor.

Um silêncio assustador se seguiu, como se até o som de uma agulha caindo pudesse ser ouvido.

Enquanto se encaram, ninguém se atreve a se mover.

Quebrando o silêncio explosivo foi o som da porta se abrindo em vão.

Era a porta do quarto do Imperador Yovanes.

Os olhos de todos se voltaram para lá.

— Vossa Majestade…

Vendo a situação do lado de fora, o atendente mal falava com os olhos abertos.

— Sua Majestade disse para, por favor, entrar.


— Você está consciente agora?

Uma voz familiar abriu os olhos de Yovanes.

— Uh…

Yovanes gemeu de terrível cansaço, como se todo o seu corpo tivesse sido esmagado por uma pedra.

— Heok! Uhh… huff…

Ele não conseguia nem respirar direito.

— O que… que diabos… ha…

Yovanes abriu os olhos com força e franziu a testa de dor, confirmando a figura à sua frente.

— Segundo Príncipe… Ugh! Uhh!

Yovanes apertou o peito mais uma vez.

— Vossa Majestade, vamos, tome o seu remédio…

O médico imperial ficou surpreso, mas conseguiu derramar mais remédio na boca de Yovanes.

Perez perguntou ao Imperador, que estava se estabilizando lentamente.

— Você se lembra do que aconteceu antes de você cair, Sua Majestade?

— Antes de eu cair…

Yovanes respirou fundo e apontou para a garrafa que havia caído no chão.

— Aquela bebida… Deve haver veneno nela…

— Doutor, verifique o licor restante.

— Bem, isso é… se você não sabe que veneno é, vai demorar para descobrir.

Quando foi atacado pelo Patriarca de Sushou, ele imediatamente procurou a doutora Estella, que descobriu que veneno era aquele.

— … Verifique se é veneno de uma aranha Titi.

— Sim, Sua Alteza!

Yovanes perguntou enquanto olhava para o médico que começava a se mover com pressa.

— Como é que… O veneno…

— Não faz muito tempo, fui atacado por um assassino que usava o veneno de uma aranha Titi.

Em uma cabeça confusa, Yovanes sabia o que Perez queria dizer.

— Há uma coisa que devo confessar a você, Sua Majestade.

— … o que é isso?

— O chá que lhe dei antes da conferência tinha um antídoto.

— O quê?

— Apenas como prevenção.

— Acho que é por isso que estou vivo.

O imperador não disse mais nada, mas desaprovou o doutor.

E depois de um tempo, o doutor exclamou.

— Isso mesmo! Ele contém o veneno da aranha Titi!

Naquele momento.

A mão de Yovanes agarrou o manto de Perez.

Era uma força forte, inadequada para um homem envenenado e acamado.

— Na minha frente agora, traga a Imperatriz.

Seu rosto distorcido e apenas seus olhos brilharam de raiva.

Perez não segurou nem confortou a mão do imperador.

— Eu tenho uma sugestão.

Ele apenas disse a Yovanes com a voz seca.

— Você não quer ver como o mundo irá fluir após a morte de Vossa Majestade?


— … Sua Majestade…?

A Imperatriz perguntou de volta com uma voz trêmula.

Seus olhos trêmulos encararam a porta do quarto aberta.

Era o quarto do Imperador que ela estava tão ansiosa para entrar, mas a Imperatriz não se moveu de onde ela estava.

— Vamos entrar.

Perez disse, abrindo caminho para a Imperatriz.

— Eu- Eu…

— Sua Majestade está chamando você, não está?

Era um rosto que parecia sem expressão, mas ele estava sorrindo.

A Imperatriz começou a se mover lentamente.

O corpo calçado de sapato cambaleou como se fosse cair precariamente uma vez, mas ninguém tentou ajudá-la.

Depois disso, meu avô se moveu.

Posso entrar também?

Enquanto eu hesitei por um momento pensando assim.

— Vamos, Flore.

Ah eu vejo.

Este é o momento em que você aposta tudo para se preparar.

Os olhos de Perez estavam falando.

Eu quero que você seja uma testemunha de minha vitória.

Não havia mais nada em que hesitar.

— Vamos.

Respondi e comecei a entrar.

Quando entrei na sala espaçosa, senti o cheiro de remédio.

Houve um som claro quando me aproximei da cama do outro lado.

Era um som de respiração como o de um animal ferido.

— Eu saúdo Vossa Majestade.

Meu avô cumprimenta.

O dono da respiração difícil era o imperador Yovanes.

Ele estava respirando com dificuldade contra a parede da cama, mas o imperador estava vivo.

Embora ele pareça pálido e tenha lábios azuis.

— Sua Majestade.

A Imperatriz parou e não conseguiu se aproximar mais da cama como se estivesse pregada no chão.

— Haa… ha…!

Quando o Imperador ergueu um dos cantos da boca, o som da respiração na sala mudou.

— Eu estava… Eu estava vivo.

Como se fosse difícil dizer, Yovanes respirou fundo novamente.

— Você parecia satisfeita, não é, Imperatriz?

— Eu estou…

A Imperatriz Lavigne olhou para o Imperador e Perez alternadamente.

Ela não parece saber o que dizer.

Seus lábios vermelhos tremeram.

— Segundo Príncipe.

— Sim, sua Majestade.

— Traga-me.

Perez abaixou a cabeça uma vez e saiu do quarto.

E ele trouxe uma pessoa.

— A dama de honra Otua.

O imperador a chamou friamente.

— Você vai responder à minha pergunta sem uma única mentira.

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