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No ventre sombrio da caverna, as palavras ecoavam em um sussurro macabro quando Deylan inquiriu à figura nebulosa: “Para onde você me conduz?” O sorriso sinistro dançava nos lábios da figura, e a resposta veio como um murmúrio gélido: “Tenha calma, você verá em breve.” Sob a orientação da figura, alcançaram uma porta de pedra, obscurecida por um verde perturbador.

“Abra cadabra hihi”, disse a figura, desencadeando um brilho que cegou momentaneamente Deylan. Recobrando a visão, ele emergiu em um ambiente acolhedor, onde a figura nebulosa o acolheu com um convite ambíguo: “Bem-vindo à minha humilde casa. Sinta-se à vontade.” Na sala, estantes abrigavam livros misteriosos e sombrios, emanando uma aura de conhecimento corrompido. “É incrível, não é? Tanto conhecimento precioso em pequenos pedaços de papel”, sorriu enigmaticamente a figura, enquanto Deylan se perdia na sinistra beleza das palavras.

“Os Kran foram um experimento, aprimorado com o conhecimento desses livros. Você terá tempo para lê-los; porém, agora, precisa aprender a controlar suas emoções e transformar a dor que sente em poder”, instruiu a figura, guiando Deylan para uma sala mais sombria, onde sombras dançavam como espectros.

Ajoelhado, as memórias de Lina e Selene atormentavam Deylan. “Como farei isso?”, indagou ele, impulsionado pelo abismo que o envolvia. “Eu farei o necessário.” Um sorriso enigmático pairou nos lábios da figura.

“Então é hora de começar hihi.” E em seguida, ela tocou a testa de Deylan, proferindo palavras estranhas: “Oh abismo, faça este homem sofrer com suas escolhas até aceitá-las, e então, alimente-se da sua dor.” Deylan desmaiou, ouvindo sussurros sinistros da figura dizendo “Espero que não se perca hihi” enquanto sua mente se perdia nas sombras.

Após duas horas, Deylan despertou, deparando-se novamente com Lina e Selene. Ao vê-lo, Lina tremeu, e Selene, em delírio, clamava por sua mãe. “Eu… eu lamento”, disse Deylan, mas as palavras se perderam na tempestade de emoções. Lina, agora sem a foto do filho, empurrou Deylan, chorando: “Afaste-se de nós! Antes, eu tinha algo para lembrar do meu filho, mas agora… (respirando sem parar) ele está aos poucos sumindo da minha mente, e você me diz que lamenta.”

Os sussurros insistiam que matá-las era a única solução. “Eu… eu não posso. Se eu matá-las, estarei condenando-as a algo pior”, confessou Deylan com voz entristecida. “Quem é que importa, você ou elas? O sofrimento delas ou o seu?” provocaram os sussurros, enquanto Deylan, atormentado, desejava uma arma de fogo. Chorando, apontou para Lina e Selene: “Me perdoem por fazê-las sofrer tanto.” Um tiro ressoou, e Deylan sucumbiu à escuridão.

No entanto, ao recobrar a consciência, Deylan deparou-se novamente com Lina e Selene, gritando. Ele as olhou sem proferir nenhuma palavra e as matou uma vez, e acordou novamente, e outra, e outra, e outra… até que ele começou a parar de se arrepender por matá-las. E para finalizá-las e conseguir sair daquele lugar, Deylan pensou, desejando invocar uma espada que roubasse o sofrimento delas e as colocasse em um sono profundo onde sonhassem com coisas boas.

No entanto, quando necessário, elas sofreriam com pesadelos macabros. Após isso, Deylan desmaiou por três horas e acordou. A figura nebulosa emergiu, dizendo: “O que você sente agora após silenciá-las?” Deylan, agora livre de arrependimentos, respondeu alegre: “Felicidade, pois agora elas podem descansar nesta espada.” Mudando seu semblante e ficando com a cara séria, ele disse: “Mas quando necessário, elas sofrerão para aumentar meu poder.” Sem remorsos, sem arrependimentos, uma parte de si se tornou um só com a parte corrompida do abismo, perdido na dança sombria de suas escolhas.

“Você usou seus poderes para encontrar o equilíbrio, hihi”, disse a figura, enquanto as sombras acolhiam o novo ser que Deylan se tornara.

Cinco horas depois


Algures acima do abismo:
Diverlite: Nível do País: 94. Linhagem da Civilização: Humana. Afinidade: Magia. Tipo de civilização: Medieval e tecnológica.


Observando através de uma magia de espionagem os acontecimentos na caverna da figura:

??? (olhando para Lilith, curioso): Era isto que queria que visse, Rainha Lilith?

Lilith (analisando a situação): Entendo. Sempre me impressiono com o teu poder. Para mim, foi o bastante para entender a situação.

Ráy (modesto): Entendo. Fico lisonjeado, minha senhora.

??? (desconsolado): Queria eu poder usar esse tipo de magia…

Lilith (determinada): Contudo, deixemos isso de lado; precisamos entender o que se passa no abismo. Pelo que percebi, essa figura mexeu com o curso natural do abismo, bloqueando o castigo e a redenção daquela pobre alma. Ela cometeu um crime grandioso que merece punição adequada, mas devemos ser cuidadosos, pois desconhecemos suas habilidades.

??? (impaciente): Vós sois exagerados; deve ser um demônio qualquer do abismo. Vamos lá e “vrau” na vida dele, simples assim, né Ráy?

Ráy (ponderado): Com vossa licença, discordo dessa abordagem. Desculpai minhas palavras: “infantil”. Devemos continuar observando, pois essa entidade parece possuir vasto conhecimento, e sabemos que conhecimento é poder. Convenceu aquela alma a segui-la com falsidades.

??? (irritado): Sois demasiadamente cauteloso. A solução é acabar com a vida dele, juntamente com a alma que está corrompida. É maligna, “vrau” nele também. Não sei vocês, mas eu estou indo lá.

Lilith (alerta): Não cometas tolices, Vílk.

Vílk (sorrindo maliciosamente): Tudo bem, vou lá só dizer um olá, hehe.

Vílk deixa a sala com um sorriso.

Lilith (determinada): Ráy.

Ráy (obediente): O seguirei, Vossa Majestade. Não se preocupe.


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Olá, eu sou Yúki!

Revisado e aprimorado ou não hihi

Eus sou vigia

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