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Todos saíram da floresta e seguiram por uma estrada de terra, onde os pastos verdes se estendiam até o horizonte. Os pássaros cantavam alegremente, e uma brisa fresca acariciava o rosto de todos.

Essa era a primeira vez que os cinco goblins viam algo assim. Eles não conseguiam ver muita coisa porque Drake fez a mesma formação de antes, mas com o Goblletooth na frente.

— Goblletooth entediado, disse ele.

Drake olhou para ele e disse: — Espere um pouco, vamos chegar já.

A vila está em uma planície imensa, com um total de cinquenta pequenas vilas, todas elas pouco desenvolvidas. O único reino que tinha acesso a elas era o reino de Lasco.

Se qualquer pessoa quisesse ter acesso a elas, teria que passar pela imensa floresta. Foi por isso que o reino de Lasco não teve muito desenvolvimento. Os mercadores não queriam passar por uma floresta em que era cercada por vários tipos de criaturas perigosas, incluindo algumas que nenhum humano jamais havia visto antes em toda a história.

O caminho de volta para a vila levava cerca de trinta minutos.

A volta foi calma assim como a ida e eles já chegaram perto da vila. Goblletooth ficou feliz por achar que esses humanos estavam na lista do cadáver e já queria matá-los.

— Humanos, disse Goblletooth, se preparando para correr, até que o cadáver falou com ele.

— Eles não são inimigos, espere mais um pouco.

“Número três, se ele tentar alguma coisa, atire para matar, mas evite atirar na cabeça”, disse ele telepaticamente.

Eles estavam a uns vinte metros da vila. Os goblins apenas seguiram seu mais novo líder sem reclamar.

“Quem estiver mais próximo da Beatrice, diga para ela sair. Estou esperando do lado de fora, mas sem nenhuma arma”, ordenou ele telepaticamente.

De repente, um dos goblins puxou seu manto negro discretamente para chamar sua atenção.

Eles até poderiam ser monstros, mas reconheciam o poder do monstro que havia destruído todo o seu acampamento.

Drake olhou para baixo com as sobrancelhas franzidas, com curiosidade, porque essa foi a primeira vez que os goblins tentaram se comunicar com ele.

— E-estou com fome, disse o goblin tentando não olhar para o rosto do monstro. Os goblins tinham medo até de andar ao lado dele.

— Entendo, daqui a pouco vocês vão comer, disse ele. De repente, o portão da vila foi aberto revelando uma mulher de cabelos loiros.

Assim que os olhos da bela mulher de cabelos loiros se fixaram no monstro todo musculoso, ela parou repentinamente, mas após alguns segundos retomou a caminhada, parando apenas a cerca de seis metros de todos os monstros.

— Vejo que você não matou o monstro, disse a líder.

O ser misterioso, que estava escondido sobre sua proteção, saiu e disse — Eu nunca disse que matei ele, não se preocupe, eu tenho uso para ele.

O orc entrou na conversa e disse: — Goblletooth não gosta de ser chamado assim, Goblletooth gosta de Goblletooth.

— Ele é inofensivo, disse o outro monstro tentando salvar a pele do seu mais novo amigo.

Beatrice suspirou fundo e disse: — Sem mais surpresas, ok?.

— Calma, tenho mais uma. O portador da morte parou, entrou na formação e depois saiu com cinco goblins.

— As surpresas acabaram ou vai mostrar mais alguma coisa? Perguntou Beatrice.

— Não tenho, mas como você pode ver, tenho mais alguns subordinados. Espero que não seja um problema.

— Com os seus, eu já estou quase acostumada. Se já acabou, vamos “, disse Beatrice, virando-se e indo para a vila. Então todos que estavam atrás dela fizeram o mesmo.

Aproximando-se, o portão foi aberto rapidamente. Os dois guardas ficaram olhando para Goblletooth e os goblins com uma expressão indescritível.

— Não é todo dia que se pode ver uma coisa dessa, disse o primeiro guarda.

O segundo guarda nem tinha palavras no momento e só ficou com a boca no formato de O.

Ao entrar na vila, ele teve um choque: seus subordinados estavam trabalhando nas plantações e ajudando um dos escravos. Seus olhos se fixaram na líder e percebeu que ela estava se afastando dele lentamente.

COF, COF.

Uma tosse repentina fez a Bela mulher parar, assustada. Suas mãos tremiam e em seu rosto surgiu um sorriso irônico.

— Sabe, eu… usei seus… o monstro rapidamente a interrompeu e disse: — Bom, eu deixei eles com você. O jeito que usará é com você.

Beatrice olhou para Drake e cerrou os punhos. Quando estava prestes a falar, Thaddeus chegou e disse.

— Senhor Drake, não esperava te ver tão cedo aqui. Ele olhou para as costas do orc e depois olhou para os goblins com um olhar simples como se isso não o afetasse.

— Oi, Thaddeus, não queria que voltasse? Perguntou ele com um sorriso irônico no rosto.

O ex escravo coçou a nuca com um sorriso no rosto e disse: — Nada disso, sem a ajuda dos mortos-vivos, ia demorar uma eternidade para cortar as árvores.

— Mas me diga, você estava fazendo o quê? Perguntou Drake.

— Ele estava na floresta cortando árvores, temos que aproveitar seus subordinados, quem respondeu dessa vez foi Beatrice.

— Sim, sim, eu vim buscar a carroça, já coletamos o suficiente por hoje, disse thaddeus.

 — Deixe os cavalos descansarem por hoje, use esses. Drake saindo do cavalo.

— Ho… muito obrigado, agora vou indo.

— Vocês podem ir com ele e caçar alguma coisa, ou podem ficar aqui, mas se vocês resolverem fazer qualquer coisa de errado, mato cada um de vocês e os transformo em meus escravos, disse ele para os goblins.

Os cinco goblins sabiam que seu novo líder era alguém a ser respeitado. Eles presenciaram seu poder em primeira mão e jamais ousariam desobedecê-lo.

Assim os cinco seguiram thaddeus. Todos sabiam que essa raça era desprezável e imunda por natureza, mas os que estavam diante deles eram calmos.

Todos e até a líder da vila se perguntaram simultaneamente.

“O que será que esse demônio fez com esses goblins?”

— Goblletooth, o que você quer fazer? Perguntou o demônio. Então Goblletooth se virou e disse:

— Humano, Cadáver disse que Goblletooth ia matar vários humanos.

Beatrice arregalou os olhos, mas ficou em silêncio. Ela não imaginava que Drake fosse matar todos ali, e caso fosse, o que estaria esperando?

— Vamos sair daqui amanhã, você pode esperar? Você não vai se arrepender.

— Tudo bem, respondeu Goblletooth caminhando e o número três caminhando atrás dele.

Novamente, eles ficaram a sós. Ela tinha um pedido a fazer, mas temia ofender Drake e trazer a desgraça para seu povo.

— Quero te mostrar uma coisa, disse ele caminhando para fora da vila.

Ela não esperava mais surpresas, mas seguiu-o com interesse

*****

Fora da vila, estava Drake, cinco liches, seis goblins mortos-vivos, os quatro aventureiros mortos-vivos, Marc, Sleek, um filhote de urso-pardo e Beatrice.

— Número Dois, atire a bola de fogo azul, ordenou ele.

O Número Dois se adiantou rapidamente e disparou uma bola de fogo azul, que queimava por onde passava e depois explodiu. A grande explosão deixou a boca da líder em formato de O. 

“Eu estava esperando essa reação, quero dizer, até eu fiquei assim na primeira vez”, pensou ele.

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Olá, eu sou Erick. Ks!

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