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O sol estava no ápice e Goblletooth estava devorando alguns cadáveres. Mason saiu para dar uma volta e Drake se aproximou de Marc e Sleek.

Ele queria ver os tesouros de guerra, em outras ocasiões eles nunca teriam devastado este reino, até mesmo Gobbletooth seria derrotado em três horas de batalha.

— Trinta e três carroças, seis estão cheias de moedas de ouro, prata e bronze, outras cinco têm armas encantadas, e itens da guilda de aventureiros, murmurou drake olhando para castelo.

O castelo estava no fundo do reino, o lugar era constantemente monitorado, nas laterais da entrada do castelo havia duas estátuas de leões, elas estavam envolvidas por uma espécie de flor azul, seus galhos cobriam todo o corpo dos leões, exceto suas jubas, que pareciam imponentes quando examinadas de perto.

Na entrada do castelo, havia três degraus. As paredes do imponente castelo eram brancas com detalhes dourados. Os telhados eram pontiagudos e havia janelas redondas por todos os lados.

“Um castelo majestoso como esse, eu ficaria feliz com meu harém”, pensou Drake. Ele olhou para si e disse em voz alta: — Harém? Se fosse um rei, eu super entenderia, mas um cara como eu? Isso nunca funcionaria.

Passaram-se alguns minutos e ele ainda pensava nisso, mas logo esqueceu. Havia outras prioridades e um harém não era uma de suas prioridades.

— Vamos cobrir tudo, não queremos que pessoas da vila ou quem quer que seja veja essas moedas, ordenou ele. 

Rapidamente, os mortos-vivos entraram em algumas casas e pegaram panos esfarrapados.

Alguns minutos se passaram e todas as trinta e três carroças já estavam cobertas. Ele estava com os braços cruzados e com um olhar de satisfação.

Finalmente, Mason chegou com um grupo de mortos-vivos. Eles estavam em uma carroça carregando os corpos da família de Mason.

— Já estou pronto para ir, disse ele.

— O Goblletooth não voltou, vamos esperar um pouco mais, respondeu o portador.

Mason acenou com a cabeça e sentou na carroça para poupar energia.

As horas foram passando e Mason já estava ficando impaciente. Ele estava caminhando para um lado e para o outro.

Até que Goblletooth apareceu com um olhar meio sonolento.

Mason partiu para cima dele enquanto falava: — Eu te mato, seu merda.

Drake levantou a sobrancelha e ficou quieto, para assistindo tudo.

O orc desferiu um soco no homem, que o fez se chocar contra uma casa.

— Hahahahah! Ele gargalhou quando viu Mason vomitar um bocado de sangue pela boca.

Ouvindo a gargalhada de desdém daquele monstro, sua raiva subiu ao ponto de esquecer completamente que poderia morrer com um soco.

Ele desembainhou a espada e apertou o cabo com força.

— Goblletooth, não lutar com o amigo de cadáver, disse ele.

Mason ignorou completamente e correu contra o orc, a distância foi encurtada e ele balançou sua espada na diagonal.

Goblletooth permaneceu imóvel e, usando sua mão direita, tentou agarrar a cabeça de Mason. O corte que ele recebeu no peito foi totalmente inútil, pois já estava se curando rapidamente.

Antes que a mão do orc alcançasse sua cabeça, Mason deslizou seu corpo para o lado e balançou novamente sua espada, fazendo com os cinco dedos do monstro voassem.

O orc ficou sem reação, mas não desistiu. Com a mão esquerda, ele lançou um soco direcionado às costelas de seu oponente.

Esse soco estava carregado com muita força e, se acertasse, poderia ser fatal para Mason.

Mason era um guerreiro experiente e goblletooth era forte, mas seus movimentos eram pesados.

Por isso, foi fácil para Mason esquivar do golpe.

O orc e o humano estavam a uns cinco metros de distância um do outro.

No rosto do guerreiro experiente estava um sorriso sinistro que lembrava o de um demônio.

Goblletooth estava enxergando o mundo normal, mas de repente tudo ficou escuro. Sua visão foi roubada, e ele não entendia o motivo.

Um par de adagas com cabos de prata estavam cravados nos olhos dele.

— Ahhhhhh, Gobbletooth uivou de dor, arrancando as adagas de seus olhos enquanto tentava localizar seu oponente.

Seu olhar se fixou em Mason como um falcão atrás de sua presa. Em todos esses anos lutando contra inúmeras criaturas, essa foi a primeira vez que um humano o ofendeu dessa forma.

O orc pisou com força no chão, causando rachaduras que se espalharam como uma teia de aranha.

Ele estava prestes a levar isso para outro nível até que ouviu a voz de Drake.

— Já chega, vamos embora. Vocês parecem duas crianças.

As duas crianças pararam e se aproximaram dele. Mason estava cauteloso porque sabia que Gobbletooth não ia deixar isso passar tão facilmente.

“Ter um harém não me daria tanto trabalho”, pensou ele olhando para os dois.

*****

Em um lugar do mundo, num local protegido, quatro homens assistiam incrédulos à destruição do reino.

A sala abrigava um telescópio de um metro de comprimento. Nas laterais do dispositivo havia três pedras mágicas de cores diferentes: azul, amarela e branca. Essas pedras conseguiam ampliar a imagem.

No centro da sala havia uma mesa. Sobre ela havia um candelabro de ouro que iluminava parcialmente os quatro homens sentados nas cadeiras.

A atmosfera indicava que a reunião era secreta, pois a mesa estava preparada para dez pessoas.

— Já confirmamos que o lemegeton já escolheu o próximo portador, disse um dos homens. Ele aparentava ter uns quarenta anos, com 1,80 de altura. Ele também não tinha cabelos, seus olhos eram azuis e sua pele clara. Seu nome era Seren.

— Esplêndido. Temos que limpar aquele pequeno reino e escondê-lo do público até que ele consiga usar o verdadeiro poder do lemegeton, disse o segundo homem. Ele tinha uma pele jovem e bonita, cabelos pretos amarrados em um rabo de cavalo com os olhos verdes. Seu nome era Octavian.

— Nossos antepassados erraram ao tentar controlar a vontade do portador. Aprendemos com esse erro e devemos trabalhar no escuro, só apareceremos no momento adequado, disse o terceiro homem. Ele era um ancião, com rugas no rosto, uma barba longa e bem feita. Seu nome era Elowen.

— Não vamos esquecer o plano, mas esse portador é meio peculiar. Ele estava salvando vidas em vez de matar, disse o quarto homem, olhando Drake sair do reino com as carroças. Ele aparentava ter uns trinta anos, cabelos curtos e olhos castanhos. Seu nome era Elysian.

****

Três dias se passaram e todos os cativos estavam caminhando juntos. O primeiro grupo esperou pelo segundo, o que lhe rendeu algumas horas de descanso a mais.

Drake estava sentado em uma das carroças que transportavam todo o ouro. Mason estava na carroça onde os restos mortais de sua família estavam. Com o passar do tempo, o cheiro era insuportável, mas ele não se importava.

Goblletooth estava caminhando ao lado do seu amigo Drake. Nenhuma carroça aguentaria o peso dele.

E logo atrás das carroças, trinta mortos-vivos e alguns liches que ele havia criado nos últimos dias. Ele não podia levar todos os mortos-vivos, pois isso sobrecarregaria a vila e poderia assustar os moradores.

“Mesmo sabendo que eu não vou matá-los, ver tantos mortos-vivos chegando é muito aterrorizante”.

Ele saiu dos seus pensamentos quando ouviu Goblletooth falar: — Goblletooth não quer mais andar.

Drake olhou para ele e disse: — Fique tranquilo, mais alguns dias e você voltará para a floresta.

O ritmo estava lento devido à carga que os cavalos estavam transportando. Em cada carroça, havia um par de cavalos.

O doutor metamorfose não usou sua habilidade nos pobres cavalos por motivos simples: eles são capazes de se reproduzir e usar seus excrementos como adubo orgânico para as plantações.

Óbvio que essa ideia não veio de um monstro de que se pudesse transformaria todo em mortos-vivos, essa ideia veio de mason.

*****

Dois dias atrás, no reino de Lasco, um homem e uma mulher estavam olhando para todos os lados, impressionados com a destruição.

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