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Rapidamente Sebastian ficou entre os dois para impedir que Thaddeus matasse Snoopey.

— Sei que você está com raiva, mas vamos esperar o Senhor Drake. Também tem aquela mulher que perdeu a pena, ele deve ter algum plano, explicou ele.

Thaddeus parou e deu alguns passos para trás, mas não tirou o foco de Snoopey. Todos da vila pararam o que estavam fazendo para olhar.

Até ouvirem a voz da líder ecoar: — Vamos, o show acabou, dito isso todos voltaram para fazer suas tarefas.

Ela foi até Thaddeus e perguntou o motivo daquela confusão: — O que está acontecendo aqui?

— Desculpa, líder, eu deixei a raiva subir à cabeça, disse Thaddeus, olhando Snoopy se levantar do chão.

Sebastian entrou na conversa e explicou toda a situação. Beatrice ficou curiosa sobre o porquê de Drake estar deixando Íris e Snoopey vivos.

Não só ela, mas Thaddeus e Sebastian também estavam curiosos. Logo esqueceram isso e voltaram para o trabalho. Snoopey ficou no mesmo lugar onde Íris estava recebendo tratamento de João.

— Tenho que achar o João e mandá-lo ir examinar os escravos, pensou a líder.

*****

Thaddeus contemplava o depósito de madeiras, localizado no lado direito da vila. O espaço para armazenamento tinha uma área de dez metros quadrados, não era muito grande, mas era suficiente.

As duas portas de madeira estavam abertas, revelando pilhas de madeira por todo o lugar. Ainda havia espaço disponível, o que indicava que poderiam ser armazenadas mais madeiras.

Ele estava contente. Antes, não tinha madeira suficiente para realizar nenhum projeto; agora tinha o suficiente para sobreviver por dois. 

“Quando o estoque encher, eu vou estar livre,” pensou ele.

Thaddeus achava que o trabalho já estava concluído. Mal sabia que isso era apenas o início.

Após dois dias, Drake estava na frente do portão principal da vila.

Ele e Mason estavam observando as duas torres de vigia. Eram simples, mas chamavam muita atenção.

Eles saíram dos seus pensamentos quando ouviram o portão principal abrir e da vila saíram Thaddeus, Sebastian, Isabella e Beatrice.

— Maninho, disse Isabella correndo.

Ele pulou da carroça e abriu os braços com um sorriso no rosto.

— Já estava com saudades, disse Drake.

— Eu também, estava contando os dias para te ver, respondeu Isabella com um sorriso no rosto.

— Já chega, vá brincar. Seu maninho tem que conversar com os adultos agora, disse ele, colocando ela no chão.

Mas ela não queria deixar ele de jeito nenhum. Drake tentou de tudo, mas no final desistiu.

— O que temos aqui? Perguntou Beatrice, olhando para as carroças. Atrás dela estavam Thaddeus e Sebastian. Os três tinham um olhar curioso.

 Com um sorriso no rosto, ele ordenou telepaticamente que os mortos-vivos tirassem os panos esfarrapados das seis carroças.

Então, os panos foram retirados, mostrando todo o ouro. As bocas de todos ficaram em formato de “O”, até mesmo dos dois guardas.

— Isso não é muito, mas provavelmente dá para comprar algumas coisas. Isso não é tudo, disse Drake com um sorriso irônico.

As expectativas estavam baixas. Nada poderia ser melhor do que seis carroças de ouro.

Eles estavam totalmente errados. Ao virarem os itens, encontraram uma variedade de coisas, até mesmo alguns tecidos de alto valor.

Itens como talheres de prata, livros de habilidades e espadas encantadas. Tinham até alguns itens que possuíam habilidades próprias.

Itens que possuíam habilidades próprias e espadas encantadas, Drake roubou da guilda, e os outros foram roubados ao longo do tempo.

— Goblletooth, você pode voltar para a floresta. Se algo anormal acontecer, me avise. Deixarei um lich com você.

— Goblletooth esperando o próximo reino humano, disse ele, saindo com um lich.

— Vamos conversar sobre minha proposta, disse ele, olhando para os três.

Eles não estavam esperando que fosse realmente uma proposta séria, mas olhando todos os recursos que vieram do reino, não restavam dúvidas que era real.

Beatrice, como a líder, deu um passo à frente e estendeu a mão para Drake, com um sorriso no rosto. Ele, por outro lado, estendeu sua mão magra e apertou a dela.

Sebastian tinha um sorriso no rosto. Anteriormente, ele viu sua tão amada vila em desgraça e agora, gradualmente, ela está ganhando vida.

Assim, ordenou os mortos-vivos ficarem ociosos fora da vila. Como eram muitos, a proteção dos pontos cegos da vila estava consideravelmente segura.

As seis carroças que estavam com todo o ouro, entraram na vila e o restante das carroças ficaram esperando do lado de fora com liches que ele criou usando sua habilidade >levantar mortos-vivos<.

Todos na vila olharam para o ouro com os olhos bem abertos. Percebendo isso, ele ficou desconfiado; essa quantidade de ouro poderia corromper até o homem mais santo.

Mason ficou do lado de fora, ainda sentado na carroça. Os despojos de sua família estavam em estado de apodrecimento, um fedor insuportável impregnava o ambiente.

*****

Enquanto isso, na vila, Drake estava olhando para os barracões provisórios.

Ele coçou o queixo, até que entrou.

Cinco mulheres estavam sem roupa. Algumas tinham um sorriso suave, até que, num só instante, olharam para o monstro que as salvou e se lembraram dele.

— Podem continuar, corpos nus não me interessam, disse ele, saindo do barracão.

Em outros tempos, ele ficaria constrangido ou até mesmo excitado, mas agora, ver corpos nus era indiferente.

Ele esqueceu isso e entrou nos doze barracões. Ele até encontrou João tratando alguns ex-escravos, mas não tinha tempo para conversar.

— Vamos conversar com Beatrice agora, disse Drake, olhando para Isabella.

Os dois deixaram o espaço dos barracões e caminharam até Beatrice e os outros.

— Vocês podem usar esse ouro como quiserem. Eu não ligo para isso, disse Drake.

Os três acenaram com a cabeça ao mesmo tempo, e então Sebastian perguntou: — Mason conseguiu encontrar sua família?

Beatrice e Thaddeus haviam esquecido completamente disso, mas ninguém poderia culpá-los. Essas últimas semanas foram bem corridas.

— Sim, ele as encontrou sem vida na favela do reino. Talvez ele queira enterrá-las aqui, explicou Drake.

— Calma, elas estão naquela carroça? Perguntou Beatrice.

Drake acenou com a cabeça.

— Vamos fazer o enterro delas agora, disse ela.

Chegando no portão principal, Mason já havia sumido com a carroça.

— Para onde ele foi? Perguntou Beatrice, olhando para os dois guardas.

— Ele foi para aquele lado, disse o primeiro guarda, apontando para um pasto verdejante.

— Ele pode ter ido longe e os cavalos estão com as carroças, disse Sebastian.

Todos acenaram com a cabeça até ouvirem Drake falar.

— Eu vou. Arrumem tudo.

Ele começou a caminhar na direção no qual o guarda havia apontando, até que ouviu passos.

Quando parou e olhou, percebeu ser Isabella. Ela estava se esforçando para ser silenciosa, mas não conseguiu.

— Você precisa melhorar sua furtividade, disse ele, segurando ela pela cintura e colocando sentada em seus ombros.

Ela tinha um longo sorriso no rosto enquanto cantava.

Não muito tempo depois, eles viram Mason cavando um túmulo. Ele estava tão focado que nem sentiu a presença de Drake.

COF, COF.

Ele tossiu para chamar a atenção de Mason, e funcionou.

Ele olhou para cima e viu Drake e, em seus ombros, Isabella.

— Senhor Drake? Por que o senhor veio aqui? Ele olhou para todos os lados, mas não viu nenhuma montaria, e então continuou: — O senhor veio a pé? Mas por quê?

Ele não sabia o motivo do porquê Drake caminhou tanto para assistir o enterro de duas pessoas que ele nunca viu na vida.

Bom, Mason o ajudou em sua vingança contra o reino e nada melhor que retribuir o favor.

— Você me ajudou na minha vingança e também sabe quase tudo sobre minha vida. Estou apenas retribuindo o favor, respondeu Drake.

— Muito obrigado, Senhor Drake, disse Mason, apertando o cabo da pá.

— Vamos deixar de conversar. Me dê essa pá, disse ele enquanto tirava Isabella de seus ombros.

— Eu não quero descer do ombro do maninho, disse ela, chutando o ar.

— Se você continuar assim, eu não vou te dar uma coisa que eu trouxe do reino, disse Drake.

Isabella arregalou os olhos e rapidamente parou com a birra.

Assim que ela caiu e arrancou pelo pasto verde, Drake substituiu Mason e pôs-se a cavar. Ele não gostou disso; permitir que seu senhor se sujasse com uma tarefa tão desnecessária.

— Senhor Drake, você não preci… Quando Mason estava prestes a terminar, Drake fez um sinal para ele ficar quieto.

“Eu poderia terminar isso aqui sozinho, mas vou deixar ele fazer isso”, pensou Drake.

Uma duas se passou e dois túmulos estavam feitos.

— Precisamos movê-las para cá agora, Mason, disse ele.

— Eu sei, respondeu Mason. Ele estava hesitando em fazer isso. Enterrá-las significava perder o sentido de viver.

Mas ele caminhou em direção à carroça que estava apenas a dois metros de distância.

Elas estavam embrulhadas em panos separados.

Ele ficou perdido em seus pensamentos até que ouviu a voz de Drake.

— Você está pronto?.

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