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— Já ouvi histórias sobre eles, mas vê-los pessoalmente é surreal, disse a mulher. Ela aparentava ter uns vinte e poucos anos, com 1,60 de altura. Tinha olhos castanhos claros, cabelo negro em Maria Chiquinha e pele negra. Seu nome era Seraphina quetzalcoatl.

O homem assentiu e disse: — Minha mãe sempre me contou histórias sobre o portador. Meu coração diz que devo segui-lo, não importa o que aconteça. Ele aparentava ter uns dezenove anos, 1,80 de altura, olhos azuis e cabelos também azuis. Sua pele era clara, e seu nome era Leonard leBlanc.

Até que todos mortos-vivos estavam correndo contra eles, mas isso não abalou Leonard e nem Seraphina.

— Eu não queria ter que destruir a criação dele, mas isso é uma pena, disse Seraphina, dando um passo à frente e tirando o artefato do bolso.

Esse artefato era chamado de Cetro da Eterna Purificação, tinha cinco sentimentos e era dourado e ele era nível arcano classificação diamante.

Ela suavemente acariciou o cetro, e de repente ele cresceu por um metro. A ponta inferior tinha detalhes em preto, subindo até o meio era dourado e do meio para cima era vermelho claro.

Então, ela bateu três vezes com a parte inferior no chão, e ondulações azuis se espalharam rapidamente pelo chão, aniquilando todos os mortos-vivos.

Não sobrou um morto-vivo.

*****

Os escravos estavam alheios, apenas obedecendo os liches para onde quer que fossem mandados, como se fossem lobos seguindo as trilhas das ovelhas.

Aqueles que estavam fracos, gradualmente recuperaram as forças, e com isso a velocidade aumentou conforme os dias se passaram.

Os cativos estavam no meio, e os liches estavam espalhados, criando uma espécie de círculo.

Snoopy estava sendo constantemente viajado, ele tentava fugir sempre que tinha oportunidade, mas nada que uma bola de fogo azul não resolvesse.

A líder exigia relatórios diários sobre a saúde dos cativos, ou se eles haviam encontrado algum problema no caminho.

Por sorte, o problema passou longe, e eles estavam a poucas horas da vila.

Algumas horas se passaram, e os escravos tiveram um breve vislumbre da vila. No início, eles ficaram perplexos e até murmuraram entre si sobre o motivo de aqueles monstros estarem indo para uma vila.

Todos os escravos se esforçaram para ver a tal vila, mas esqueceram completamente das crianças que não tinham forças suficientes e foram derrubadas.

O número dois, que estava no comando dessa operação, imediatamente, com todos os outros liches, pararam.

Os escravos, confusos, não compreenderam o que estava acontecendo até que, simultaneamente, todos os liches levantaram as mãos.

Todos ali já conheciam esse movimento, e começaram a tremer de pavor.

Snoopy olhou para todos os lados, procurando a melhor maneira de fugir, mas foi tirado de seus pensamentos quando ouviu um dos monstros falar.

— Olhem para os humanos pequenos, vocês parecem um bando de animais, disse o número dois.

Todos ficaram surpresos ao ouvir um sermão de uma criatura das trevas, mas logo perceberam que o monstro estava certo e ajudaram as crianças sem hesitar.

As crianças tiveram ferimentos nos joelhos, nas palmas das mãos, em geral, ferimentos leves.

Novamente, todos voltaram a caminhar e seguiram em frente.

****

Enquanto isso, no portão principal da vila, Beatrice aguardava a chegada dos trabalhadores. Ela já havia sido informada pelo número dois de que eles estavam a alguns instantes de chegar.

Beatrice estava inquieta, e um calafrio percorreu a sua barriga. A última vez que ela sentiu algo parecido foi quando se tornou a mais nova líder da vila.

Os dois guardas que estavam sempre vigiando a vila perceberam isso e trocaram um olhar.

De repente do horizonte, um ser usando sobretudo negro apareceu e logo em seguida muitos deles apareceram em formação circular.

“Já estava prestes a morrer”, pensou ela, suspirando fundo. Foi como se um peso tivesse caído dos seus ombros.

Alguns minutos se passaram, e todos os escravos estavam na frente do portão principal. Todos estavam olhando para os liches na torre de vigia, suas bocas ficaram em formato de O.

Beatrice olhou para eles e lembrou da primeira vez que foi apresentada para os liches.

“Eu entendo muito bem esse sentimento”, pensou ela. 

“Cof, cof”, a líder tossiu para chamar a atenção dos escravos, mas isso não funcionou. Beatrice levantou as sobrancelhas e os chamou: — EI…

Imediatamente, todos voltaram para o mundo real e olharam para ela, mas ainda não podiam acreditar que monstros estavam vivendo com humanos.

Quando percebeu que estava funcionando, a líder abriu lentamente a boca e disse: — Bom, vocês estão aqui porque decidiram seguir o Senhor Drake. Então, vocês podem viver e contribuir com os demais na vila. Lá dentro tem um lugar temporário para todos ficarem até as coisas melhorarem.

Os escravos estavam com medo de falar, eles só piscavam como se fossem cachorros ouvindo o que seu dono tinha a falar.

O portão foi aberto, ela calmamente entrou na vila. Todos estavam com uma expressão feliz no rosto.

Movidos pela curiosidade, os escravos entraram na vila e se depararam com vários tipos de monstros: esqueletos, mortos-vivos e até uma raça que não tinha piedade com humanos, viviam no mesmo ambiente e em paz.

“Isso só pode ser uma piada”, pensaram eles simultaneamente, olhando para as crianças da vila correndo atrás de um urso-pardo.

Eles saíram dos seus pensamentos quando ouviram a voz da líder: —Vamos, precisamos terminar com isso logo.

Os liches ficaram para trás, segurando Snoopey, e os escravos seguiram a líder até a lateral da vila. Passaram-se alguns segundos, e todos estavam olhando para doze barracões.

— Ok, vamos contar quantos de vocês são e dividiremos, disse ela. Em um piscar de olhos, todos estavam lado a lado, esperando a contagem.

Haviam setenta pessoas; a maioria eram mulheres e crianças. Havia alguns homens, mas eram poucos.

Beatrice dividiu as setenta pessoas em grupos de cinco para terem espaço pessoal e conforto na hora de dormir.

Assim que entraram, perceberam alguns goblins arrumando os locais onde iam dormir.

Mas eles acharam estranho, esses goblins tinham um olhar estranho e não faziam nenhum tipo de som. Até ligarem os pontos e perceberam estarem mortos.

****

O portão principal foi novamente aberto, e um par de cavalo puxando uma carroça cheia de madeira entrou na vila.

Thaddeus olhou para os liches e percebeu que eles estavam segurando um homem gordo. Ele saltou da carroça e caminhou até o homem.

— Vejo que o Senhor Drake fez um novo amigo, disse ele com um sorriso no rosto.

Snoopey rapidamente olhou para Thaddeus, mas não disse nada, apenas ficou olhando.

— Você não quer falar? Eu podia arrumar um lugar para você ficar, igual aquela mulher… Íris, acho que o nome dele é assim mesmo.

Snoopey arregalou os olhos quando ouviu esse nome.

“ Então, ele também veio do Reino de Lasco, talvez ele seja alguém importante”, pensou Thaddeus, ele saiu dos seus pensamentos quando ouviu passos e percebeu ser Sebastian.

— Você voltou agora? Perguntou Sebastian para Thaddeus.

— Sim, em alguns dias o estoque de madeira ficará cheio, respondeu Thaddeus.

Sebastian estava olhando para Snoopey e ignorou completamente o que Thaddeus disse.

Ele voltou sua atenção para os liches e perguntou: — Quem é esse homem?

O número dois deu um passo em frente e relatou: — Esse humano foi quem escravizou a humana pequena.

— Seu filho da puta! Thaddeus desferiu um estômago de Snoopey e depois desferiu um soco no rosto dele.

Rapidamente Sebastian ficou entre os dois para impedir que Thaddeus matasse Snoopey.

— Sei que você está com raiva, mas vamos esperar o Senhor Drake. Também tem aquela mulher que perdeu a pena, ele deve ter algum plano, explicou ele.

Thaddeus parou e deu alguns passos para trás, mas não tirou o foco de Snoopey. Todos da vila pararam o que estavam fazendo para olhar.

Até ouvirem a voz da líder ecoar: — Vamos, o show acabou, dito isso todos voltaram para fazer suas tarefas.

Ela foi até Thaddeus e perguntou o motivo daquela confusão: — O que está acontecendo aqui?

— Desculpa, líder, eu deixei a raiva subir à cabeça, disse Thaddeus, olhando Snoopy se levantar do chão.

Sebastian entrou na conversa e explicou toda a situação. Beatrice ficou curiosa sobre o porquê de Drake estar deixando Íris e Snoopey vivos.

Não só ela, mas Thaddeus e Sebastian também estavam curiosos. Logo esqueceram isso e voltaram para o trabalho. Snoopey ficou no mesmo lugar onde Íris estava recebendo tratamento de João.

— Tenho que achar o João e mandá-lo ir examinar os escravos, pensou a líder.

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