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O dia passou e Drake preferiu entrar na floresta. Ninguém se opôs a essa decisão, pois todos o temiam.

“Eu não sinto nada: nem fome, cansaço ou vontade de dormir. Quero dizer, quando matei aquele gordo fudido, senti algo, mas quando matei aquele homem e transformei todos em mortos-vivos, foi como se algo dentro de mim tivesse sumido”, pensou ele.

Esquecendo esse assunto e voltando para o mundo real. Drake estava sentado no chão enquanto Marc e Sleek estavam atrás dele, em pé.

Quando encontrou o lugar perfeito para ficar, ele mandou os mortos-vivos ociosos procurarem alguma coisa para os escravos poderem comer.

— Como esse lugar é assustador, disse Isabella, chegando perto de Drake.

— Hahaha! Você está com medo desse lugar, mas não de mim ou dos meus subordinados? Perguntou ele com um tom de curiosidade.

— Você me salvou dos homens maus, disse ela fazendo biquinho.

— Hum… você tem razão, disse Drake, coçando a cabeça de Isabella. 

A princípio, ele hesitou e até pensou se deveria fazer isso, pois não compreendia como essas habilidades funcionavam.

Os idosos admirando a performance dele com a menina se encorajaram e também se juntaram à conversa.

— Olá, meu jovem, disse a idosa. Ela tinha cabelos brancos, 1,60 m de altura e verrugas no rosto. O nome dela era Gladys chandler.

“Hum”, Drake olhou para cima e viu a idosa.

— Esse é o marido, João chandler. Vamos, venha João, não seja mal educado, disse ela, agarrando João pelo ombro.

— O-oi, desculpe, eles me dão medo, disse João. Ele tinha cabelos pretos quase ficando brancos, 1,70 m de altura e uma pele bem cuidada para um escravo.

Drake levantou-se com um sorriso malicioso no rosto que mais parecia um demônio e disse — muito prazer, meu nome é Drake clifton.

— Ei, ei, não se esqueçam de mim. Meu nome é Isabella, falou ela.

— Oh, então esse é o seu nome?, perguntou Drake.

Ela acenou com a cabeça e um largo sorriso no. Enquanto conversavam, os mortos-vivos voltaram e com eles um filhote urso-pardo abatido.

— Espero que vocês tenham matado a mãe desse carinha, disse João enquanto olhava para o urso.

Gladys e Drake assentiram simultaneamente, enquanto Isabella olhava para o urso de perto.

Cumprindo a ordem do seu senhor, os mortos-vivos sem demora fizeram uma fogueira e retiraram o suficiente para hoje e amanhã.

Finalmente, tudo estava pronto, e o cheiro da carne assando na fogueira atraiu até os dois homens que estavam do outro lado, olhando.

“Sério que esses caras vão só ficar olhando? Quero dizer, eles têm que ser cautelosos, mas até uma criança percebeu que eu não quero matá-los”, pensou Drake.

Sabendo que não pode obrigar uma pessoa que sofreu por anos a confiar nele em um curto espaço de tempo. Os dois idosos, mesmo assim, estavam desconfiados.

 Ele voltou para o mundo real quando ouviu a voz de Gladys.

— Faz tempo que eu não sinto um cheiro tão agradável assim. Já quero comer.

— Espere, mulher, você não vai morrer de fome, disse João, dando um tapa na cabeça dela.

Isabella caiu na gargalhada vendo essa cena, mas Gladys não gostou muito e devolveu o tapa.

Drake ficou observando de canto, mas dava para ver um sorriso em seu. O tempo passou, todos haviam acabado de comer. Isabella dormiu ao lado dele, Gladys e João estavam olhando para as estrelas, enquanto os dois homens nem mesmo comeram.

****

Enquanto isso, no reino de Lasco, vários arrombamentos estavam acontecendo em todo o reino. No começo, estava sob controle de Íris, mas bandidos de outras facções seguiram o exemplo e começaram a fazer o mesmo.

— Merda, merda, merda, como isso aconteceu?, murmurou ela, andando de um lado para o outro.

Os guardas de todo o reino estavam lutando. O rei até colocou uma recompensa na guilda de aventureiros, e assim uma grande batalha começou.

Steve estava batalhando contra três aventureiros. Rapidamente ele lançou sua espada, mas o escudeiro parou seu ataque. Até que uma bola de fogo foi em sua direção.

No último instante, ele deslizou seu corpo para o lado, e a bola de fogo passou, explodindo e matando uma mulher que passava por ali.

O aventureiro que atirou a bola de fogo ficou em choque por ter matado uma inocente. Percebendo essa oportunidade, Steve não perdeu tempo e correu em direção ao seu oponente.

O escudeiro e o espadachim tentaram chegar, mas foi tarde demais.

A cabeça do seu amigo estava rolando sobre o chão imundo.

— Um já foi, agora só faltam mais dois, murmurou Steve

Os dois aventureiros atacaram novamente em direção ao seu oponente, ele não tinha espaço para contra-atacar. O espadachim balançou sua espada, enquanto Steve deslizava seu corpo para evitar os.

Ataques, até que o escudeiro bateu ferozmente seu escudo nele.

Rapidamente, Steve se esquivou do ataque do oponente. Ele pressionou o cabo da espada com força e balançou em direção ao pescoço do escudeiro.

Sua espada ficou a poucos sentimentos do seu oponente quando uma flecha o atingiu, isso fez Steve interromper o ataque.

Frustrado por não conseguir matar um dos aventureiros, ele mudou seu foco para o responsável por ferir seu ombro.

Um sorriso apareceu no seu rosto quando viu que era apenas um novato: o arqueiro estava tremendo muito.

Um sorriso malicioso apareceu no seu rosto quando viu que era apenas um novato: o arqueiro estava tremendo de medo.

O arqueiro lutava para armar o arco, mas suas mãos tremiam de forma incontrolável até que ele viu Steve se aproximando.

— Vai, vai, vai, fo… 

Quando finalmente conseguiu armar o arco, ele viu seu oponente com um grande sorriso no rosto. O arqueiro tentou desviar, mas foi tarde demais: a lâmina da espada perfurou seu peito.

Steve aproveitou que os dois aventureiros foram ver seu amigo já morto e fugiu.

Correndo pelas ruas do reino, ele viu cadáveres, homens estuprando mulheres, pessoas sendo acorrentadas e até crucificadas. O fedor de sangue estava por toda a parte; era impossível andar nessas ruas.

“Eu preciso fugir desse inferno agora”, pensou Steve, chegando em um prédio velho. Tinha um corpo cortado ao meio e sangue por todo o degrau.

Abrindo a porta rapidamente, Steve foi recebido por uma lâmina de espada, que parou a milímetros da sua pele.

— Desculpa, senhor, achei que fosse outra pessoa, disse Íris.

Ele entrou no prédio e imediatamente fechou a porta.

— Essa onda de crime não vai durar muito tempo. O rei mandará os cavaleiros reais e matará todos nessa favela, tem.

Uma pequena vila. Vamos para lá esperar tudo isso aqui passar. Ir atrás desse escravo não vale tanto assim.

— De-desculpe, senhor, foi tudo culpa minha, disse Íris com os olhos fechados.

Steve não poderia culpá-la. Outras organizações entraram no jogo. Na teoria, esse plano foi perfeito.

— Tudo bem, vamos indo. São uma semana de viagem, disse ele.

Íris assentiu, e os dois rapidamente foram embora, deixando o reino pegar fogo.

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