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Após uma longa caminhada, Drake já estava no interior da floresta. Essa floresta era simplesmente comum, com árvores de diversos tamanhos por toda a parte.

“Tenho que aprender a usar todos os recursos, e essa é a hora de aprender”, pensou ele, olhando para Marc e Sleek.

— Sleek, vou tentar falar com você por telepatia, você vai me dizer se ouviu ou não, disse ele.

“Você está me ouvindo?” perguntou Drake telepaticamente.

“Sim, senhor”, rapidamente Sleek respondeu telepaticamente.

— Isso é incrível, talvez tenha restrição devido à distância. Será que você pode ouvir minha voz mesmo eu não querendo? Drake ficou curioso e então pensou “árvore”.

Mas para seu espanto, Sleek não lhe respondeu, o que o deixou aliviado. Afinal, quem gostaria de ter um banho de criaturas ouvindo seus pensamentos sem permissão?

— Marc, vá caçar alguma carcaça de um bicho morto e Sleek, você só tem um braço, isso será um problema em batalhas futuras, apenas fique aqui, ordenou ele.

— SIM.

Ele já tinha usado uma das três habilidades que adquiriu ao se tornar o portador da morte. Curioso para testar sua outra habilidade, >criar mortos vivos<, Drake queria realmente testá-la e esqueceu da luta contra os criminosos. Afinal, ele só criou o que veio em sua mente naquele momento.

— Bom, agora vamos ver. Posso criar mortos-vivos como eu imaginar, mas tem que estar nos limites da minha mana. Ele parou e, depois de alguns segundos, perguntou: — Como vou saber o limite da minha mana? 

— Sleek, você sabe quanto de mana eu tenho?

— Não, o grimório dá ao portador da morte o necessário para usar as habilidades. Sou aquele que protege o grimório e o portador da morte, respondeu Sleek.

“Se minha primeira criação funcionar, só vou ter duas. Então, tenho que pensar em algo vantajoso” pensou Drake.

Na primeira tentativa, ele pensou em uma criatura que pudesse voar e passar despercebido por todos, com escamas tão resistentes que flechas não eram nada, dentes que podem atravessar armaduras. Mas nada aconteceu.

— Merda, acho que um Dragão não está no meu limite, murmurou o portador da deprimência.

Deixando de lado essa ideia absurda de criar um dragão, ele realizou outra tentativa.

Agora pensando em uma criatura humanidade, com capacidade de sentir e usar a mana livremente. Então, um círculo mágico de cor negra se formou no chão e dele surgiu um lich.

Usando um sobretudo negro, semelhante ao de dele esse lich tinha o rosto desfigurado e um olho perdido.

— Oh, você é feio, mas isso não importa muito, só quero ver a cara da Isabella quando te ver.

Balançando a cabeça para focar no que realmente importa.

 — Você consegue sentir a mana no ar?.

— Sim, senhor, respondeu o Lich.

— Bom, bom, atire a melhor bola de fogo que você conseguir, ordenou ele.

— Sim, senhor. O lich, com uma rapidez sobrenatural, mirou uma árvore aleatória e, após alguns segundos, uma bola de fogo azul explodiu nela, deixando um rastro de destruição, Drake ficou com a boca em formato de O.

— Cacete, você pode lançar quantas dessas bolas de fogo azul? Perguntou ele com uma pitada de empolgação na voz.

— Consigo lançar cinco bolas de fogo azul, senhor, respondeu o Lich.

— Perfeito, e qual é o tempo de recarga da sua mana? 

— Senhor, eu diria que em doze horas vai estar completamente carregado, disse o Lich.

“Doze horas é muito tempo, mas não posso reclamar. A destruição é incrível, isso é tudo que preciso no momento”, pensou ele.

Trinta minutos se passaram, e Mac retornou montado em seu cavalo morto-vivo. Atrás dele, um monstro humanoide de pele verde e outro semelhante, mas com um ferimento profundo no peito.

— Onde você achou eles? Perguntou Drake, olhando para Marc com as sobrancelhas juntas.

— Há meia hora daqui tem um acampamento goblin. Fui atacado por esses dois. Matei um, e como você está testando suas habilidades, eu pensei que uma cabia viva série bom, respondeu o esqueleto jogando o goblin aos pés dele.

— Gostei, bom, eu ainda não testei minha >aura do desespero<, acho que é o momento certo. Drake parou, respirou fundo e ordenou: — Sleek, acorde ele.

Sleek agarrou o goblin pelo pescoço e o ergueu, a uma altura de vinte centímetros do chão, apertando com força. Os olhos do monstro estavam prestes a saltar das órbitas, e sangue verde escorria de seu nariz, até que ele ouviu a voz do portador da morte.

— Já chega.

O pequeno ser traiçoeiro e medroso foi jogado no chão, como se fosse um pedaço de lixo. Ele tremia de medo só de estar na presença dos quatro monstros. Ao perceber que suas chances de escapar ou lutar eram nulas, uma ideia surgiu em sua mente.

O goblin se ajoelhou diante dos monstros, pois não sabia quem era o líder. Drake arqueou as sobrancelhas ao ver essa cena.

“Um monstro de estimação?” Perguntou para si.

Se estivesse em outras ocasiões ele até ficaria com esse ser humanoide de pele verde, mas esse momento não era agora.

Ele rapidamente ativou sua última habilidade >aura do desespero<

De repente, o coração do pequeno goblin se encheu de terror, sua mente ficou vazia. Quando recuperou a consciência, estava correndo e lágrimas escorriam por suas bochechas verdes.

Sem entender o motivo de sua corrida, ele virou a cabeça para olhar para trás. O medo aumentou quando percebeu que uma bola de fogo azul estava prestes a explodir em seu rosto.

Sem ter muito o quê fazer, ele simplesmente aceitou a morte que lhe era dada. Em questão de segundos, uma explosão aconteceu, apagando completamente qualquer rastro daquele goblin.

“Estou muito satisfeito por hoje. Prefiro terminar com esse orc e voltar o mais rápido possível.” Drake parou, olhou para o céu quase anoitecendo e teve uma ideia.

— Marc, vamos para o campeonato dos goblins.

******

A setenta metros de distância do acampamento goblin, quatro criaturas monstruosas observavam e estudavam seus movimentos. Eles haviam chegado há duas horas atrás.

Durante essas duas horas, só viram goblins comuns usando espadas danificadas, lanças de madeira com lâminas de pedra. O acampamento dos goblins não tinha cercas, as tendas eram feitas de trapos velhos e rasgados, mas uma em particular chamou sua atenção: uma tenda grande que ocupava o espaço de três tendas comuns.

Nesse tempo, ele também criou dois liches usando sua habilidade >criar mortos-vivos<. O filhote de urso-pardo foi revivido e estava ao seu lado.

— Lich número um, vire-se e posicione-se atrás do acampamento, mantendo a mesma distância. Liches dois e três, posicionem-se nas laterais, mas só ataquem quando eu ordenar.

“Eu não quero arriscar e morrer por besteira”, pensou Drake, focando sua atenção na tenda grande.

Após alguns minutos os três liches já informaram estarem em posição e prontos para a ação.

“Ok, quando eu mandar, usem a bola de fogo azul. Só parem quando acharem que os monstros morreram”, ordenou ele telepaticamente.

“Ok, senhor.”

“FOGO!” 

******

Enquanto isso, na vila todos pararam o que estavam fazendo para admirar o clarão que apareceu repentinamente na floresta e que desapareceu de vista em questões de segundos. Uma nuvem de fumaça formato de cogumelo surgiu de repente no céu e todos ficaram com a boca em formato de O.

— Maninho, murmurou Isabella, olhando para a nuvem se dissipando no ar.

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