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O portador da morte rapidamente chegou a um beco sombrio, onde pessoas esqueléticas mal conseguiam se mover, deitadas no chão. Casas abandonadas se amontoavam ao redor e o fedor era insuportável. Se não fosse a favela, o reino de Lasco teria o dobro do tamanho.

“Por que os bandidos não tomaram esse lugar de uma vez?”, pensou ele entrando na favela.

Após percorrer alguns metros e chegar à rua principal da favela. O lugar estava cheio de pessoas, umas se perguntando, o que estava acontecendo, outras se trancando em suas casas e fechando portas e janelas.

De repente, uma criança esquelética se chocou contra o demônio. Se não olhasse bem, ele diria que era um pequeno sleek.

O menino desabou, sentado, nem havia visto o demônio no caminho. Confuso, o menino ergueu a cabeça e viu uma criatura demoníaca olhando para ele.

Com uma frieza cruel, um lich se curvou e segurou o menino pelo pescoço, elevando-o até a visão do portador da morte.

— Me fale onde está o Snoopey, disse o portador da morte.

Todos que estavam olhando correram e cercaram os sete demônios. No início, relutaram, mas, à medida que a multidão aumentava, a coragem tomou conta de todos. De repente, um círculo mágico de cor negra apareceu no chão e três liches emergiram dele.

“Vão atrás dos escravos e matem todos que ficarem no caminho”, ordenou o portador da morte telepaticamente.

Os mortos-vivos saquearam as espadas dos guardas mortos, pois não tinham mais necessidade delas.

Eles balançaram suas novas armas contra os humanos que os cercavam, cortes profundos surgiram e sangue jorrou pelo chão.

Ao perceberem os primeiros humanos morrerem, todos que estavam cercando os monstros entraram em pânico e tentaram fugir. Pessoas foram pisoteadas, corpos deitado no chão e gritos de agonia ecoavam por toda a favela.

— Resposta à minha pergunta, disse o portador da morte.

O menino estava com os olhos fechados e chorando. Percebendo que não conseguiria nenhuma informação dessa criança.

— Você é inútil.

O demônio cruel colocou a pobre criança no chão e balançou a espada. Parecia uma faca afiada cortando um cubo de manteiga.

Ele olhou para todos os lados, mas só via pessoas mortas por seus subordinados até que seus olhos pousaram em um homem que fingia estar morto.

— Você, disse ele, rasgando a coxa do homem com a espada.

O homem abriu a boca, mas nenhum som saiu. O portador colocou o pé sobre o peito dele e perguntou: — onde está o Snoopey.

Ele estava pálido enquanto olhava para todos os lados, mas só via cadáveres. O cheiro de sangue estava impregnado em seu nariz, deixando-o quase sem ar.

Sem receber uma resposta, o demônio ativou sua habilidade >aura do desespero<

Os corações de todos bateram furiosamente. Uns caíam e outros corriam desesperadamente. Os que eram pisoteados morriam instantaneamente, não devido aos mortos-vivos, mas sim das pisadas.

— Agora me fale, disse o portador da morte 

— Eeeeleeee mmmmmmoorrrrrra aaaaaaallllli, apontou o homem para uma casa vitoriana toda acabada.

— Não foi tão difícil, respondeu o demônio, empurrando a espada contra o peito do homem. Ele olhou para todos os lados com um sorriso demoníaco no rosto.

Ele deslizou a mão nos cadáveres enquanto sua habilidade >Levantar Mortos-Vivos< estava ativada. As ruas ficaram tomadas por mortos-vivos.

*****

 Goblletooth já tinha derrubado o portão e estava olhando para alguns homens que estavam na muralha. Eles estavam disparando flechas.

O orc correu em direção à imensa muralha, ignorando completamente as flechas. Essa gigantesca parede tinha vinte e cinco metros de altura e cercava completamente o reino.

Isso só estava aumentando a felicidade do orc que rapidamente encurtou a distância de cinco metros, ele afundou os dedos na muralha e dobrou os joelhos, tomando impulso para cima.

Os guardas ficaram sem reação quando viram o orc de pele cinza passar da muralha como um raio, quando perceberam o plano dele, foi tarde demais.

Ele caiu na muralha igual uma bala de canhão. Debaixo dos seus pés, tinha dois guardas que viraram pasta de carne. 

O corredor da muralha onde os guardas ficavam disparando suas malditas flechas apenas dava para passar em formato de coluna. Agora tinha mais de trinta deles querendo sair simultaneamente.

— Goblletooth agradecerá cadáver, disse ele correndo.

Ele se lançou contra os guardas desesperados esmagando os que tentavam escapar por uma pequena porta de madeira.

O orc agarrou dois guardas pela nuca com brutalidade e apertou quebrando o pescoço dos dois.

Um ruído de porta escoou e os guardas que ainda estavam vivos conseguiram entrar, mas ao virarem a cabeça, viram o olhar de goblletooth fixados neles.

Os guardas começaram a descer em uma escada feita de madeira: apenas era possível descer um de cada vez. A ansiedade tomou conta dos pobres guardas enquanto esperavam ansiosamente por sua vez.

Até que um estrondo chamou a atenção de todos, mas uma cortina de poeira cobriu tudo. Da escada para a porta da muralha uns cinco metros de distância.

Um dos guardas franziu a testa e viu que era o orc de pele cinza.

O monstro com presas inferiores semelhantes às de um javali correu com toda a velocidade. A distância de cinco metros foi insignificante para ele.

Como um aríete, ele se chocou com os guardas que estavam esperando para descer, fazendo com que todos caíssem de uma altura de vinte e cinco metros.

Os únicos que escaparam dessa morte foram os poucos que estavam segurando com firmeza as escadas enquanto tremiam de medo.

Gobbletooth pulou, esmagando os que estavam na escada. Então ele se levantou e olhou para a pasta de carne. Antes usavam armaduras, agora só tinha destroços.

Com a maior graça possível, ele abriu a porta que dava para o lado interior do reino e olhou para todo o lado. Muitas das casas estavam destruídas, fumaças pretas cobrindo o céu azul.

— Goblletooth gostar do lugar maravilhoso que o cadáver criou, disse ele correndo e causando mais destruições.

*****

Mason estava correndo enquanto seguia um morto-vivo. Onde ele estava, as ruas estavam limpas de cadáveres e as portas das casas estavam intactas. Poucos segundos se passaram e ele chegou na entrada da favela.

— Aqui, murmurou ele olhando o chão da favela coberto de sangue, isso não o perturbou e ele rapidamente entrou.

Após alguns segundos, ele viu dezenas de mortos-vivos. Drake saiu com um sorriso no rosto. Enquanto falava.

— Vejo que você chegou muito bem.

— Tive alguns contratempos, mas sim, cheguei bem ou quase isso, respondeu ele

A lâmina de sua espada estava manchada de vermelho vivo. Ele balançou a espada com força e o sangue de sua espada espirrou no chão, formando um desenho macabro.

— Vamos, então, disse o portador da morte caminhando e Mason logo atrás.

A casa onde supostamente Snoopey estava morando estava completamente cercada por mortos-vivos. Mas, de repente, ele parou quando ouviu uma voz em sua cabeça.

“Meu senhor, achamos três escravos, o que devemos fazer agora?” perguntou um morto-vivo telepaticamente.

“Todos que acharem escravos, fiquem no mesmo lugar e os protejam, até eu chamar todos de volta”, ordenou ele telepaticamente.

Após percorrer alguns metros, ele e Mason chegaram na calçada da casa. Os passos apressados de múltiplas pessoas ecoavam por fora.

De repente, uma janela do segundo andar foi aberta e uma mulher colocou a cabeça para fora e disse: — O que vocês querem?

O portador da morte deu um passo para frente e disse: — Snoopey e todos os escravos, vocês têm cinco minutos ou vou matar todos.

A mulher entrou com pressa e fechou a janela. Vozes sussurrando eram audíveis.

“Não tem honra quando sua vida está em jogo. Eles vão me dar tudo que quero, quero dizer, eles acham que vão ficar vivos”, pensou ele.

Por alguns minutos, gritos e o som de metal se chocando ecoaram, então, o silêncio repentino se instalou.

— Acabou, murmurou Mason vendo a porta se abrir, revelando sete pessoas. Seis estavam acorrentadas e vestindo roupas esfarrapadas, enquanto o último a sair era um homem gordo usando roupas luxuosas.

— Mason, vá conversar com eles. Seu rosto é amigável o suficiente para não assustá-los, disse o portador da morte.

Seu fiel ajudante acenou com a cabeça, e em um instante ele ficou de frente para os escravos. Percebeu que, entre eles, havia um homem que não era um deles.

— Quem é esse homem, senhor Drake? Perguntou ele, apontando a espada para Snoopey.

— Como posso dizer isso?… Digamos que cara esse escravizou você e os outros, respondeu o demônio com um sorriso no rosto.

Os olhos de Mason se encheram de raiva. Ele balançou sua espada ferozmente, mas Snoopey levantou as mãos para proteger sua cabeça.

A lâmina da espada cortou as duas palmas de suas mãos. Um corte profundo apareceu e sangue escorreu pelo chão.

Mason estava prestes a matar Snoopey quando ouviu a voz do portador: — A morte para ele é uma punição agradável, ele vai conhecer o inferno primeiro.

Mason suspirou e olhou para os escravos. Eles tinham um sorriso demoníaco no rosto quando viram Snoopey sendo ferido.

— Vocês foram escravizados, mas hoje têm uma oportunidade de ser livres. Aquele homem Mason levantou a mão e apontou para o portador.

— Me deu a liberdade, e vocês podem ter também. Caso não queiram, são livres para se tornarem escravos novamente.

Todos olharam para o ser misterioso usando sobretudo simultaneamente, até os bandidos olhando pelas frestas das janelas.

“Desse jeito, eu fico tímido”, pensou ele.

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Olá, eu sou Erick. Ks!

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