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Nota do autor: Seguindo as boas práticas da VulcanNovel, algumas ações/eventos serão realizados em dezembro, devido ao Natal. Mas como sei que o que vocês querem são capítulos extras/adicionais, eu planejei um evento para publicar 1 capítulo por dia se a condição deste evento for atendida.

A condição do evento será simples, pois posso ver uma estimativa de visualizações por dispositivos ÚNICOS: Vocês têm que fazer com que o número de visualizações do capítulo publicado chegue a 100 antes das 20:00 (08:00 PM) do dia seguinte, horário de publicação. Então divulguem a novel, abram ela com todos os celulares da sua família e assim por diante.

Se vocês não conseguirem atingir essa meta, o evento terminará e vocês perderão os outros capítulos adicionais.

Bom capítulo a todos.

Quando acordou na manhã seguinte, Alexander sentiu-se revigorado e tinha objetivos claros em mente. Ele então fez seus preparativos, comeu sua refeição e foi até a recepção pegar alguns livros da coleção da guilda com Mary.

Ao chegar na recepção, Alexander descobriu que Mary não estava lá. E não vendo nenhum rosto conhecido na recepção, ele escolheu o funcionário com menor fila para perguntar sobre a coleção de livros para ajudar os aventureiros.

A recepcionista, muito prestativa, deu-lhe uma lista dos livros que aquele ramo da Guilda tinha atualmente. E reconhecendo que alguns deles eram muito importantes, Alexander os solicitou e voltou para seu quarto.

O primeiro livro que Alexander leu foi o que abordava a história daquele mundo. E quanto mais lia, mais percebia o quão complicada era a sua situação.

Em primeiro lugar, o mundo em que ele estava se chamava Aurora, e a região era o continente da conquista. Um lugar “dominado” por grandes civilizações, como o Império Vermilion.

A raça mais populosa era a humana, e o Império Vermilion, onde ele estava localizado, era liderado por humanos.

Segundo o mesmo livro, o Império Vermilion era uma das maiores potências da região e, assim como o mapa mostrava, está localizado próximo à grande Floresta Estelar.

A Floresta das Estrelas, por sua vez, é uma vasta área que contém diversos biomas e uma grande diversidade de criaturas. Seu nome como floresta vem do fato desse bioma ter maior alcance, chegando a envolver outros.

Essa floresta era considerada território neutro porque não pertencia a nenhuma civilização. Mas, segundo as entrelinhas do livro, a maior parte estava sob o controle de criaturas, que por sua vez estavam sob o domínio de uma criatura ainda mais poderosa, formando assim uma certa hierarquia.

De acordo com a descrição do livro e a estimativa de Alexander, o bosque em que ele acordou fica na parte mais externa da Floresta Estelar e, portanto, é um lugar sem lei onde a sobrevivência do mais apto é o que conta.

Satisfeito com as informações do primeiro livro, Alexander pegou o segundo, que abordava a escala de poder no continente da conquista.

De acordo com o segundo livro, existem 2 escalas de poder: uma para medir o poder de forma mais geral e genérica, e outra baseada na capacidade destrutiva de um ser.

A primeira escala divide as criaturas por nível de evolução, como se cada evolução representasse um nível de força. Mas como a variação dentro do mesmo nível de evolução é elevada, especialmente entre espécies diferentes, essa forma fornece apenas uma estimativa.

Essa mesma escala separa as pessoas por suas classes, ou seja, quanto melhor a sua classe, maior será seu nível de força. E o que determina a classe, assim como para Alexander, são os feitiços e/ou habilidades que o indivíduo domina, bem como a quantidade e qualidade de energia e/ou mana que ele controla.

A segunda escala é mais objetiva e foca no poder bruto/destrutivo que cada ser possui. Embora não seja prefeita, proporciona uma dimensão maior do poder destrutivo de cada indivíduo e está dividido da seguinte forma:

  • Choque sísmico: Ser capaz de destruir aldeias. Geralmente se refere a criaturas no auge da 2ª evolução ou no início da 3ª evolução, e a portadores de feitiços e/ou habilidades definitivas do Tier II.

  • Terremoto: Ser capaz de destruir cidades. Geralmente se refere a criaturas no auge da 3ª evolução ou no início da 4ª evolução, e a portadores de feitiços e/ou habilidades definitivas do Tier III.

  • Vendaval: Ser capaz de destruir grandes cidades. Geralmente se refere a criaturas em níveis intermediários ou finais de 4ª evolução e a portadores de magias e/ou habilidades definitivas do Tier IV.

  • Força da Natureza: Ser capaz de abrir caminho através de tudo em seu caminho, uma verdadeira catástrofe da natureza. Geralmente se refere a criaturas nos níveis iniciais ou intermediários da 5ª evolução e portadores de feitiços e/ou habilidades definitivas do Tier V.

  • Apocalípticos: Seres que transcendem a lógica e se aproximam do poder dos deuses. Geralmente se refere a criaturas acima de níveis intermediários da 5ª evolução e a detentores de magias e/ou habilidades do Tier Proibido.

O último livro que Alexander pegou era sobre masmorras: estrutura, dificuldade, criaturas recorrentes e localização daquelas próximas à Cidade Gêmea.

Segundo o livro, masmorras são estruturas que surgem espontaneamente, nas mais variadas formas, acumulam energia do ambiente e geram criaturas. Mas o tempo que cada uma leva para gerar criaturas depende do seu tamanho e localização, e as criaturas geradas geralmente não saem da masmorra, apenas em casos de debandada.

A debandada, por sua vez, ocorre quando há acúmulo de criaturas e energia na masmorra, ou devido à intervenção de algum fator externo.

Ainda de acordo com o livro, se tiverem tempo suficiente, as masmorras absorvem qualquer coisa inanimada que entre em contato com sua estrutura para se fortalecerem. Mas o tempo para cada absorção varia dependendo do que está sendo absorvido.

— Isso explica porque os corpos estavam se decompondo tão fácil dentro da masmorra… — pensou Alexander. — E pensar que me deitei num lugar assim.

Ao ler esse livro, Alexander se deparou com informações que responderam a uma de suas maiores dúvidas sobre as masmorras: as criaturas geradas pelas masmorras são desprovidas de racionalidade. Tudo o que têm é o instinto de atacar os invasores.

Ao voltar a ler o livro, Alexander descobriu porque a Cidade Gêmea é um centro para aventureiros. Perto desta cidade existem várias masmorras, e a maior delas é uma masmorra infernal.

Alexander obviamente não sabia o que era uma masmorra infernal. Mas não demorou muito para que ele encontrasse uma classificação que explicava o que era uma masmorra infernal depois de ler mais algumas páginas.

  • Masmorra iniciante: Está dividida em 3 subdivisões: Pequena, Média e Grande. Quanto maior o tamanho, maior o número de criaturas e sua dificuldade. BOSS da masmorra: Criatura de 1ª evolução.

  • Masmorra intermediária: Está dividida em 2 subdivisões: Normal e Avançada. Elas têm quase o mesmo tamanho e quase o mesmo número de criaturas, mas o poder das criaturas nas masmorras consideradas avançadas é muito maior. BOSS final da masmorra: Criatura de 2ª evolução.

  • Masmorra avançada: Está dividida em 2 subdivisões: Comum e Variante. Elas possuem quase o mesmo tamanho e quase o mesmo número de criaturas, mas além do poder das criaturas ser maior na Variante, a masmorra também é um tanto quanto imprevisível. BOSS final da masmorra: Criatura de 3ª evolução.

  • Masmorra Infernal: Não há muitas informações sobre o que tem dentro, apenas que seu interior é gigantesco e que tudo dentro é inconstante e imprevisível. BOSS final da masmorra: (???).

— Há algumas informações importantes nas entrelinhas deste livro — pensou Alexander. — A primeira é que a partir das masmorras intermediárias parece haver subchefes antes do BOSS, e isso pode ser benéfico e/ou problemático.

Quando Alexander terminou de ler e revisar todos os livros, já era quase noite e seu estômago protestava de fome. Ele então foi até a recepção devolver os livros e levou Ocean, que passou o dia no quarto com ele, para passear e relaxar enquanto comiam.

Depois de uma longa caminhada para relaxar e aliviar o cansaço mental de ficar o dia todo num quarto, Alexander voltou para a Guilda, jantou em seu quarto e deitou-se para dormir.

No dia seguinte, com Mary de volta ao seu posto, Alexander pegou uma missão para limpar uma das masmorras para iniciantes perto da cidade, e o sistema mais uma vez registrou a missão. Mas ao contrário das missões que foram desencadeadas quando ele entrou nas masmorras no passado, esta missão tinha um título genérico e oferecia apenas pontos de XP, como a missão de escolta.

Mesmo estando desanimado  com a baixa recompensa da missão, Alexander foi completá-la. O que ele não esperava era que assim que entrasse na masmorra em questão, outra missão apareceria, e essa fornecia pontos de crescimento, bem como os de atributo livre.

Empolgado com tudo isso, Alexander checou muito bem o seu entorno e mudou para sua forma goblin, pois dessa forma ele poderia liberar todo o seu poder e desbloquear algumas habilidades e aprimoramentos.

Com suas restrições removidas e Ocean ao seu lado, Alexander não teve problemas em obliterar todas as criaturas em seu caminho e completar suas missões com rapidez e facilidade.

Vendo essa facilidade, Alexander voltou a sua forma humana e limpou todas as {Masmorras iniciantes} perto da cidade para obter as recompensas das missões que apareciam quando ele entrava em uma masmorra pela primeira vez.

Com esse pensamento em mente, Alexander ficou limpando ciclicamente todas as {Masmorras iniciantes} até o penúltimo dia antes do exame da academia, pois com a alta concentração de energia próxima à cidade, as masmorras geram criaturas muito mais rápido do que no bosque.

Alguns aventureiros de nível bronze até reclamaram dizendo que Alexander estava praticamente monopolizando as masmorras iniciantes, já que às vezes ele não parava mesmo quando escurecia. Mas como não podiam fazer muito diante de um aventureiro de nível prata e seu familiar no estágio final da 1ª evolução, eles se resignaram a apenas reclamar.

Com esse ritmo frenético, Alexander conseguiu aumentar consideravelmente sua barra de progresso e limpar repetidamente as 8 {Masmorras iniciantes} que ficavam perto da Cidade Gêmea.

Ao completar essas 8 novas masmorras, Alexander foi capaz de obter 8 pontos de crescimento, 15 pontos de atributo livre, uma rica experiência em combate contra diversas criaturas diferentes e uma quantia, que era considerável para ele, vendendo as criaturas abatidas.

Obviamente esse valor não foi suficiente para ele ficar rico, mas foi suficiente para que ele se considerasse autossuficiente em questões monetárias.

A parte ruim disso tudo foi que as recompensas do baús eram menores a cada limpeza, possivelmente porque Alexander limpava as masmorras tão rápido que elas não tinham como se recuperar totalmente.

Querendo testar a sua forma goblin, Alexander se limpou, mudou para a sua forma goblin, vestiu roupas casuais e foi para os arredores da cidade. Ele queria ver como os guardas reagiriam a esta forma.

Depois de passar por vários grupos só recebendo alguns olhares curiosos, o que era compreensível já que haviam poucos demis vermelhos na cidade, Alexander chegou perto de um dos portões da cidade.

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Ps: Para finalizar, volto a reiterar que as publicações seguiram normais e recorrentes no ritmo mencionado mesmo que, por ventura, haja a publicação de capítulos adicionais.

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