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A angústia e o medo se intensificaram quando, na manhã seguinte, Alicia foi levada da cela de Lukas à força. Ele tentou intervir, mas foi brutalmente agredido, caindo impotente no chão. Pouco tempo depois, chegaram para levá-lo também. Lukas foi conduzido até uma sala onde se encontravam vários guardiões, incluindo um dos chefes de Setealém.

Naquela sala sombria e opressiva, Lukas foi submetido a uma série de agressões físicas e psicológicas. O chefe de Setealém exigiu que ele contasse toda a verdade sobre os motivos de sua tentativa de fuga. Lukas, enfraquecido e assustado, relatou sua história, explicando suas motivações e os eventos que o levaram até ali.

Após ouvir a explicação de Lukas, o chefe e os outros guardiões riram de forma zombeteira. O chefe então disse que tudo poderia ser resolvido se ele não tivesse traído a guarda americana. As ameaças e agressões continuaram, deixando Lukas em um estado ainda mais vulnerável e desesperado.

Finalmente, o jovem foi jogado de volta na cela onde Alicia estava, encolhida em um canto e ainda mais ferida. A situação parecia cada vez mais sombria e sem esperança. Lukas tentou se aproximar de Alicia, buscando consolo e compreensão, mas ela permanecia fechada em seu próprio mundo de dor e desconfiança.

Lukas, ferido e exausto, se recolheu no mesmo canto onde passara a noite anterior. Ele estava desesperado para encontrar uma solução, mas sua mente estava nublada pela dor física e emocional. Enquanto enfrentava a solidão e a incerteza, ele lutava para reunir forças e encontrar um meio de escapar desse pesadelo aparentemente interminável.

Com o desespero tomando conta da situação, o supervisor-chefe, o mesmo que confiou em Lukas e Alicia para participar da entrega de fungos, surgiu diante da porta da cela. Ele repreendeu-os por terem traído a guarda americana e declarou que estavam condenados a sofrer eternamente em Setealém. Em meio à aflição, Lukas viu uma chance de apelar ao supervisor-chefe, repetindo o que disse durante o interrogatório; que não deveria estar ali passando por aquilo tudo.

O supervisor-chefe entregou à Lukas um agente corrosivo explicando o plano. No dia seguinte, antes da chegada dos guardiões para mais sessões de agressão, um funcionário passaria com um carrinho que continha auras negras para pintar as paredes da prisão. Lukas e Alicia deveriam escapar da cela usando o agente corrosivo para poder destrancar as grades da porta que era feita de adamantium; esconder-se nesse carrinho, que seria levado para um almoxarifado próximo à garagem. A partir dali, eles deveriam sair do almoxarifado e correr em direção à garagem, onde o supervisor estaria à espera para ajudá-los a escapar.

Lukas sentiu um misto de medo e esperança diante do plano. O supervisor-chefe garantiu que tudo ocorreria como planejado, instruindo-os a agirem com calma e determinação. Apesar das dúvidas e receios, Lukas decidiu confiar na palavra do supervisor e seguiu suas instruções. Ele agradeceu ao supervisor, escondeu o agente corrosivo em um buraco no chão da cela e buscou um momento de descanso, tentando reunir forças para o que viria a seguir. A ansiedade tomava conta de sua mente enquanto ele tentava visualizar cada passo do plano, na esperança de que essa fuga fosse a chave para finalmente escapar do pesadelo de Setealém.

No silêncio da noite, quando Alicia se levantou, Lukas se aproximou dela com um semblante preocupado. Ele começou a falar, com sinceridade em sua voz:

“Lamento profundamente por ter te envolvido em tudo isso, Alicia. Eu nunca quis que você passasse por tudo o que está acontecendo. Mas eu prometo que vamos sair daqui vivos. Não vou deixar que você sofra mais por minha causa.”

Alicia olhou para o chão, sua expressão carregada de desesperança. Ela respondeu, com um tom carregado de resignação:

“Lukas, eu entendo que você queira acreditar nesse plano, mas a realidade é que não há mais esperança para nós. O nosso futuro agora é ser punidos por toda a eternidade em Setealém. Essa é a nossa sentença.”

Lukas, decidido a trazer uma luz de esperança, começou a explicar o novo plano que o supervisor-chefe tinha apresentado. Ele detalhou cada passo, enfatizando a possibilidade de escaparem daquele destino sombrio. Alicia ouviu atentamente, embora não expressasse concordância nem discordância.

Os dois voltaram para suas posições, deitaram-se e fecharam os olhos, mas as preocupações e incertezas sobre o futuro ainda os atormentavam. Enquanto a escuridão da noite envolvia a cela, eles se perderam em pensamentos sobre o que enfrentariam no dia seguinte, carregando uma mistura de medo, determinação e uma tênue esperança que tentava encontrar espaço entre as sombras que os cercavam.

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Olá, eu sou Kaiky K.L!

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